Recomendação de anime: Serial Experiments Lain

Olá pessoal! Olha eu aqui de novo! Tempo livre é uma benção hahahaha

Sabe, eu tô amando ter tempo livre pra atualizar o blog, e vou aproveitar o máximo que eu puder, até por que sei que não vai durar muito tempo, afinal, uma recém formada precisa arrumar um emprego né hahaha (eu posso até estar rindo agora, mas não se enganem, eu tô em pânico, o medo de não conseguir arrumar um emprego, de não corresponder as expectativas dos meus pais, da sociedade, tudo...)

Bom, mas seguindo a praxe, hoje irei fazer uma recomendação de anime pra vocês! Let's go!

Sinopse: 

A série se foca em Lain Iwakura, uma adolescente japonesa moradora dos subúrbios, e sua introdução à Wired, uma rede de comunicação global similar à internet. Lain mora com sua família de classe-média, que consiste em sua inexpressiva irmã mais velha Mika, sua fria mãe, e seu pai obcecado por computadores. A primeira agitação em sua vida solitária acontece quando ela descobre que as garotas de sua escola receberam um e-mail de Chisa Yomoda, uma colega de escola que se suicidou. Quando Lain lê a mensagem em casa, Chisa a conta (em tempo real) que não está morta, mas que somente "abandonou a carne", e encontrou Deus na Wired. A partir de então Lain é compelida a um caminho que a leva, cada vez mais profundamente, à rede e aos seus próprios pensamentos. (fonte: wikipédia)

Desde que eu entrei no mundo dos animes em 2010, as pessoas viviam me recomendando Serial Experiments Lain (que eu vou chamar apenas de Lain de agora em diante, okay?). Bem, as pessoas recomendavam em sites de animes, em fóruns, na faculdade, até que me recomendaram aqui no blog. Depois de 8 anos e duas tentativas frustradas de ver esse anime, eu finalmente tomei coragem e resolvi tentar novamente! Mas por que será que eu não consegui ver antes???? 

Bom, esse anime é complexo demais e eu precisava estar preparada psicologicamente para assisti-lo. Eu precisava ser madura o suficiente pra acompanhar um anime que não é nada fácil de se compreender.

Se eu pudesse resumir Lain em uma única palavra, seria: Perturbador.

Perturbador. Não no sentido de assustador, ruim ou violento, e sim no sentido de mexer mesmo com nosso psicológico, questionar nossa percepção do mundo.

Lain é um anime que mexe com nossa percepção, com nossos sentidos. Que nos apresenta conceitos filosóficos e nos faz questionar nossa existência e o que existe ao nosso redor, nossa interação com o mundo, com coisas reais e virtuais, e as coisas que podem existir apenas na nossa mente. 

O que eu mais gostei nesse anime foi, sem dúvida, a representação que ele faz das coisas. É como se eu estivesse presa em um dos meus sonhos, ou estivesse tendo uma alucinação. O jogo de imagens, as distorções, as mudanças de cenário repentinas, as cores, as sombras... É interessante demais como o anime parece um retrato do subconsciente.

Na época em que o anime foi lançado (1998), o mundo estava vivendo o grande "boom" da internet. Navegadores, sites, redes sociais, a internet como um meio que conecta todas as pessoas de qualquer lugar do mundo. Talvez pensar nisso atualmente seja fácil e comum, por que já estamos acostumados com isso, mas imaginem naquela época, o quanto deve ter sido assustador para muitas pessoas! 

O que deve ter surgido na mente das pessoas quando o conceito de internet foi apresentado nas décadas de 80/90?

No anime, a internet é apresentada com o nome de Wired, e o computador com o nome de Navi. É interessante como esses conceitos são apresentados de uma forma mais simbólica e através de uma percepção diferente da convencional.

É como se o anime em si nos mostrasse outro mundo. Ou, como se passasse dentro do subconsciente de alguém. E no subconsciente não existem barreiras entre o que vemos de fato e o que percebemos. Muitas vezes no subconsciente a percepção que temos do mundo não é a mesma que vemos com nossos olhos quando estamos acordados, pois não há uma noção restrita de tempo, espaço e forma nessas representações, e muitas vezes assumimos um corpo que não é nosso, parecendo que não somos nós mesmos. Isso acontece muito em sonhos ou alucinações.

O que eu recomendo para quem estiver querendo ver esse anime é que mantenha a mente aberta. Deixe sua mente viajar junto com os acontecimentos mostrados, não se force a entender nada de uma forma lógica, mas preste atenção nos detalhes... Observe, escute e curta a "nóia" hahahaha

Confesso que em alguns momentos eu me senti incômoda com os sons, com as luzes e os flashs de imagens, por que era tudo tão perturbador... É como se nosso cérebro saísse da zona de conforto, daquilo que consideramos normal. 

Uma coisa que eu também amo muito nesse anime é a arte, o design dos personagens e os cenários criados por Yoshitoshi Abe. É uma arte única. Eu já tive a oportunidade de vê-la no anime Haibane Renmei, e desde aquela época eu admirei muito a arte dele! (inclusive, quem ainda não viu Haibane Renmei, super recomendo que veja!)

Incrível! 

Atenção: Os comentários a seguir contém spoilers

Bom, quando eu comecei a assistir esse anime não me forcei a entender tudo de imediato, fui acompanhando episódio por episodio calmamente esperando as respostas chegarem até mim. No final do anime, ficamos sabendo que Lain é, na verdade, um software (pelo menos é isso que é dito a ela), e isso acaba explicando o porque da percepção de mundo dela ser tão diferente.

A Lain que existe no mundo real é apenas um holograma, provavelmente um experimento para saber como um software (um programa de computador) se comportaria se estivesse no mundo físico, se pudesse acreditar que era um humano. Os pais de Lain, a irmã, as amigas, tudo foi uma simulação para saber como Lain iria interagir com o mundo real se ela tivesse um corpo.

No anime fala-se também de uma consciência global, como se a consciência das pessoas estivesse interligada e pudesse ser acessada individualmente, e as pessoas pudessem ser observadas através da internet. Talvez isso seja um reflexo do medo que as pessoas tinham de ter seus segredos expostos na internet, ou de ter sua consciência controlada por entidades desconhecidas através da internet. 

Em Lain as coisas são mostradas de maneira muito mais perturbadora e sombria. Além do que, no anime as barreiras entre a wired e o mundo real não parecem muito claras. Coisas do mundo real podem adquirir forma na wired, e coisas na wired podem assumir uma forma diferente no mundo real. Mas não fica claro se isso realmente acontece de fato ou se é apenas uma percepção diferente de Lain.

Bom, indo agora para as teorias...

Antes de escrever essa recomendação, eu pesquisei algumas resenhas e vi que muitas delas apresentavam teorias. E é incrível como as teorias apresentadas diferem-se bastante umas das outras. Isso mostra que Lain é um anime aberto à interpretações.

No final do anime, fica "explicado" que Lain é na verdade um software, e que existiam várias Lains por que ela existia na memória de várias pessoas. Minha teoria é quase a mesma apresentada no anime. Aceitei a explicação de que Lain seria um software, e por ser um software, ela não tinha corpo. Sua consciência era subconsciente. O mundo que ela via era o mundo real, mas como ela não tinha um corpo real ela construía um mundo sobreposto por suas diversas interpretações que ela tomava do subconsciente de pessoas reais. Ela conseguia navegar pela mente das pessoas através da rede que as conectava, a wired, e posteriormente com a quebra de barreiras entre a wired e o mundo real, não era preciso usar nenhum dispositivo para que ela entrasse na mente das pessoas e pudesse controlá-las, apagar memórias ou modificar os acontecimentos que estavam registrados nessas memórias. Lain não era uma máquina, ela era um programa, e talvez por isso seja difícil de conceber como é a visão de mundo dela. Ela podia acessar qualquer coisa e inclusive avançar ou voltar no tempo. Assim como Lain tinha parte de sua consciência na wired, uma pessoa também poderia transferir sua consciência para lá, e assim ser imortal, tal como Lain. No entanto, Lain era diferente por nunca ter sido humana (ou será que ninguém era humano ali?)

Como uma mente sem corpo vê o mundo? E como esse ser sem corpo conseguiu destruir as barreiras entre o real e o virtual? Uma consciência sem corpo pode ser considerada humana? 

Bom, essa foi a minha interpretação do anime, e essas foram as perguntas que permaneceram para mim no final. 

Quando comecei a assistir Lain, tive vontade de rever o filme Matrix por algum motivo. Talvez por que a teoria de que todas as pessoas vivem num sonho, numa mentira construída por alguma entidade que nos controla, pode ser também uma das interpretações do anime. Lain poderia ser apenas uma simulação de uma máquina num mundo que não é real, mas claro, isso é outra teoria hahaha

Eu, particularmente, faço parte de uma pequena parcela da população que acredita que ter um corpo é um incomodo e deveria ser descartável. Antes mesmo de assistir Lain eu já tinha me perguntado várias vezes por diabos os seres humanos precisam ter um corpo. Eu acho que o ápice da evolução da humanidade seria realmente ter apenas uma consciência e a capacidade de configurar sua aparência como quisesse. Pra mim um corpo é mais como uma prisão. No entanto, talvez ter um corpo seja a única maneira de sabermos que somos humanos, conscientes, vivos... Talvez seja o corpo, essa prisão, o necessário para não sermos um ponto no vazio. 

Isso é loucura? hahahaha okay, okay, talvez isso seja meio filosófico demais... E assustador. 

Para mim, que sou uma pessoa muito tímida e com debilidades sociais, que não consegue interagir normalmente com outras pessoas quando estou frente a frente com elas e tenho dificuldade para demonstrar afeto, ter uma consciência sem corpo, que pudesse interagir dentro e fora da internet não seria nada mal hahaha O mundo real pra mim é muito mais irreal que o mundo virtual. O mundo virtual pra mim significa liberdade quando se trata de interação social, algo que é difícil pra mim no mundo real. Talvez aja um pouco da sensação de estar conectada com todos, diferente do mundo real, em que eu não me sinto conectada com ninguém, como se não fizesse parte da sociedade... uma excluída que não entende as pessoas. 

Tomando por base a mim mesma, existe outra teoria que pode ser formulada: Lain, que era uma menina tímida e deprimida, ficou tão obcecada e extasiada pela liberdade que a internet proporcionava que acabou criando um mundo só pra ela, na mente dela, em que ela não era mais uma simples pessoa, e sim um software que conectava o mundo real e o virtual, ou seja, uma "deusa" da internet. 

Bem, acho que vou ficando por aqui, por que se eu me estender mais as coisas podem ficar mais loucas do que já estão hahahaha 

Por onde assisti o anime: 
https://www.anitubex.net/anime/101120.html

Espero que tenham gostado da recomendação/resenha, e lembrem-se: Assistam esse anime quando acharem que estão preparados pra assistir, não é uma obra fácil de digerir, não é o tipo de anime que você assiste depois de chegar de um dia cansativo do trabalho ou da faculdade (a não ser que você goste de torrar os miolos pra relaxar hahaha)

Pra fechar com chave de ouro, confiram a seguir a opening do anime, que é maravilhosa! 

Então é isso pessoal, até mais! 

Recomendação de drama: Mother

Olá pessoal, então... Hoje venho fazer mais uma recomendação de drama!

Let's go! 

Sinopse: 

Uma jovem chamada Hye Na é abusada por sua mãe Ja Young. Embora ela não esteja bem, ela diz as outras pessoas que está bem. Soo Jin é uma professora temporária na escola primária onde Hye Na estuda. Soo Jin está ciente de sua situação e decide se tornar sua mãe. (fonte: asianwiki)

Bom, comecei a assistir esse drama por que a prota é a Lee Bo Young, minha atriz favorita. É claro que depois que comecei a assistir percebi que essa tinha sido uma das melhores decisões que eu já havia tomado. O drama em si é um remake de um drama japonês com o mesmo nome, e o que posso dizer pra vocês é que esse drama é uma obra-prima. 

Basicamente, o drama conta a história de uma mulher que vive uma vida solitária e que nunca quis ser mãe, descobrindo que o amor de mãe ultrapassa as barreiras biológicas, e que pode surgir quando ela menos espera. 

Tudo começa quando Soo Jin, que é uma cientista observadora de pássaros, é mandada para trabalhar como professora substituta numa escola primária de uma pequena cidade costeira. Ela ficará lá por pouco tempo, pois pretende ir trabalhar na Islândia estudando migrações de pássaros. Ela é uma mulher solitária, que gosta de estar sempre viajando e não se apega a ninguém onde quer que vá. No entanto, ela, que aparentemente tem um "coração frio", começa a se afeiçoar por uma de suas alunas. A menina se chama Hye Na e sofre bullying na escola, é quieta e nunca reclama de nada. Quando tenta saber mais sobre a vida dessa pequena estudante, Soo Jin descobre que a menina sofre abusos dentro de casa, tanto da parte da mãe quanto da parte do "padrasto" (se é que se pode chamar essa criatura de padrasto). 

O drama é bem pesado no começo, pois mostra de forma bem explícita o terror psicológico e os abusos físicos que a criança sofre. A menina vive sendo torturada e em constante medo de ser assassinada pelo namorado da mãe, e ela não tem a menor proteção de sua própria mãe, que a trata como se ela fosse um estorvo em sua vida e também a agride verbalmente e fisicamente.

A mulher, percebendo o que acontecia na vida de Hye Na, e se compadecendo da menina, até por que ela mesma sofreu abusos quando era criança e foi abandonada pela mãe biológica, não pensou duas vezes antes de tirar a menina daquele pesadelo e fugir com ela. 

E assim temos a história de Mother, a história de uma mulher que sequestra uma menina para salvá-la de sua própria mãe e do padrasto. 

As duas fogem juntas, mas é claro que as coisas nunca são fáceis. É uma fuga muito perigosa, afinal, se Soo Jin for pega, ela será presa por sequestro. No intuito de fazer Hye Na deixar seu passado doloroso e traumático para trás, Soo Jin lhe dá um novo nome: Yoon Bok. Yoon Bok (Hye Na), que vê na mulher uma figura de heroína que a tirou de um grande pesadelo, aos poucos vai se acostumando a chamá-la de mãe, e o laço que as duas constroem se torna inquebrável. 

Como já faz alguns meses que eu assisti esse drama, ao lembrar dele nesse momento, já me desperta uma saudade e uma vontade de ver novamente. Yoon Bok e Soo Jin possuem uma relação tão linda, são como verdadeiras mãe e filha, e é incrível ver ao longo do drama o quanto a Soo Jin cuida e protege Yoon Bok, e o quanto Yoon Bok ama incondicionalmente Soo Jin, como se ela sempre tivesse sido sua mãe. Yoon Bok é uma menina tão esperta e doce, enquanto Soo Jin é uma mulher de poucas palavras, do tipo que guarda as dores para si, e tem uma personalidade branda, mas sabe ser forte quando necessário. 

No drama em si há muito suspense, pois a qualquer momento Soo Jin pode ser encontrada e presa pela polícia. E além disso, o namorado da mãe biológica de Hye Na é um psicopata que já matou outras crianças, e ele também pretende fazer o mesmo com Hye Na quando encontrá-la. Resumindo: Nós, espectadores do drama, sempre estamos com medo de que elas sejam pegas. 

Atenção: A seguir contém Spoilers 

A minha cena preferida desse drama, que também é uma das cenas mais dolorosas de se ver, é quando finalmente a polícia cerca Soo Jin e Yoon Bok, e as duas são separadas uma da outra. Gente... Essa cena é de cortar o coração! O desespero das duas quando estão sendo levadas para longe uma da outra arranca lágrimas de qualquer ser humano! A atuação das atrizes, a trilha sonora, a fotografia, tudo é tão incrível que você fica bobo e chorando que nem um bebê! Eu acho que essa cena entrou para o TOP 1 das cenas mais emocionantes que eu já vi em dorama. 

Para quem quiser rever ou dar uma espiada na cena, aqui está: 

Fim dos Spoilers 

Bom, pessoal, aqui estão algumas das minhas OSTs preferidas desse drama para vocês sentirem a vibe:

Eu acho que esse drama é indispensável para qualquer dorameiro que se preze, vale muito a pena ver e se emocionar com essa história, vale muito a pena acompanhar a jornada dos personagens e as revelações feitas ao longo da trama. O drama em si nos deixa muitas lições... Ele nos mostra o quanto nossos pais são importantes para nossa formação como adultos, ele nos mostra o que é ser mãe de verdade. Ser mãe não é apenas dar luz a uma criança, ser mãe é amar uma pessoa mais do que a si mesma, é cuidar e querer com todas as suas forças que essa pessoa seja feliz. 

Por onde assisti: https://www.estrenosdoramas.net/2018/01/mother-call-me-mother.html 

Bom, pessoal, é isso! Espero que tenham gostado da recomendação, desculpe os spoilers (foram com boas intenções, eu juro hahaha) e até mais! Aguardem novas postagens! 

Recomendação de drama: Are you human too?

Olá pessoal! Como vão?

Hoje venho fazer mais uma recomendação de drama, let's go!

Sinopse:

Nam Shin é filho de uma família que dirige uma grande empresa. Depois de um acidente inesperado, ele entra em coma. Sua mãe Oh Ro-ra é uma autoridade em ciência do cérebro e inteligência artificial. Ela cria um andróide chamado Nam Shin III, que se parece com o filho dela. O andróide finge ser Nam Shin e ele tem uma guarda-costas chamada Kang So-bong. (fonte: Wikipédia)

Bom, pessoal, acho que muitos dorameiros estão acompanhando esse drama, certo? Quem não está, corra pra ver por que vale a pena! uuuuuu

Não sei muito bem como começar a falar dele... hum... Talvez eu comece falando de I'm not a robot. Bem, quem já assistiu I'm not a robot sabe que esse dorama é uma história de uma garota que se faz passar por uma robô, certo? A questão é que, desde que eu terminei de ver esse drama, a única coisa que vinha na minha cabeça era: E se a história não fosse só de uma pessoa fingindo ser um robô? E se fosse um robô de verdade fingindo ser um humano?

Então, é isso que acontece no drama Are you human too, é como se fosse uma versão invertida do drama I'm not a robot, só que dessa vez é um robô de verdade fingindo ser um humano. 

A história gira em torno do robô Nam Shin III, uma versão "artificial" do filho de uma grande cientista, que o construiu por que teve seu filho verdadeiro levado para longe dela. 

Pra ser sincera, eu meio que senti uma vibe de "AI - Inteligência Artificial" nesse dorama, afinal, nós temos aí um robô substituindo um filho. E aí surge a mesma pergunta que talvez surja para muitos no filme: Pode um robô amar verdadeiramente sua "mãe"? E a mãe, pode amar o robô no lugar de seu filho ou ela só amará e protegerá o seu filho real?

O filho artificial é construído ainda na versão criança, mas há medida que os anos passam, a criadora/mãe vai aperfeiçoando a máquina para que ela tenha também os mesmos traços do filho quando adulto. 

O enredo do drama em si não é muito complexo, mas é bastante interessante, afinal, é ficção científica né? E eu amo ficção científica! hehehe 

Continuando a história... Nosso robô, que não conhecia muito do mundo exterior, acaba por ironia do destino tendo que se passar pelo verdadeiro Nam Shin, que é o filho real de sua criadora. Enquanto o Nam Shin humano está em coma devido a um "acidente", o Nam Shin robô fica no lugar dele. 

E e aí que entramos no chichê dos dramas coreanos hahaha 
O Nam Shin é filho do dono de uma grande empresa, herdeiro de uma grande fortuna, e seu pai quer que ele assuma seu lugar no futuro. E temos o romance que não poderia faltar, claro, e a felizarda, digo, a mocinha da história se chama So Bong, ela é uma das guarda-costas do herdeiro Nam Shin. 

Sim, há um romance entre o robô Shin e a sua guarda-costas, e no final das contas as coisas se invertem, por que um robô não precisa ser protegido, ele sabe se defender muito bem e quem precisa ser protegida na verdade é a mocinha hahaha 

Mas claro, há vilões que querem a cabeça do nosso Nam Shin III numa bandeja de prata, e a nossa mocinha vai ter que ser bem corajosa para proteger o nosso robô forte e perfeito de ser desativado ou destruído.  

Outro personagem que se destaca pela sua lealdade e boa aparência é o amigo do Nam Shin, Ji Young Hoon, que ajuda o robô Nam Shin a se adaptar a sua nova vida. 

Okay, sem mais spoilers... Talvez só mais umzinho hahaha 

[Atenção: Spoilers!!!]

Uma coisa interessante e que me surpreendeu bastante é que logo no começo da história a mocinha descobre que o Nam Shin por quem ela está se apaixonando é na verdade um robô... E como ela reage a essa revelação? Será que ela vai se apaixonar por ele mesmo sabendo que ele é uma máquina? Bom, aí vocês vão ter que assistir pra saber! hahahaha 

Sabe, eu gosto da química do casal prota, talvez não seja algo tão forte ou tão surtante, mas eles são fofos juntos! E tenho expectativas para as cenas de beijo! 

Estou amando a atuação do Seo Kang Joon... bem, ele está fazendo um ótimo trabalho como robô, além de ser lindo, carismático e ter belos olhos hehehe A primeira vez que eu vi esse ator num dorama foi em Cunning Single Lady, ele era o secundário e eu não gostava muito do personagem que ele fazia, mas não tirava ele da cabeça por causa dos belos olhos que ele tem rsrs (E não é lente de contato não gente, e natural!) Os k-netizens costumam chamá-lo de olhos misteriosos rsrs 

O que mais me preocupa em relação ao enredo do drama em si é que, como já sabemos, histórias de robôs que querem ser humanos raramente acabam bem. E se resolverem que no final a mocinha vai ficar com o Nam Shin humano em vez do Nam Shin robô? Isso seria tão injusto!!!! 

Pra ser sincera, o único final aceitável pra mim seria que os dois ficassem juntos, mesmo ela sendo humana e ele sendo um robô, sem trapaças de querer transformá-lo ou trocá-lo por um humano. 

Bom, vejamos o que estar por vir... Eu vou torcer por um final feliz, e vocês? 

Acompanho esse dorama pelo site Estrenos de doramas com legendas em espanhol. Como eu já devo ter explicado por aqui, faço isso por que não tenho paciência pra esperar legendas em português e nem tenho habilidade suficiente pra ler legendas em inglês hahaha 

Então é isso, até mais pessoal, e aguardem novas postagens! 

Recomendação de série: Siren

Olá pessoal! Como vão?

Hoje venho fazer uma recomendaçãozinha diferente pra vocês!

Prontos? Aqui vamos nós! 

Sinopse:

A cidade costeira e pacata de Bristol Cove, conhecida por sua lenda sobre sereias, fica de cabeça para baixo quando uma jovem misteriosa aparece e começa a destruir a pequena cidade pesqueira para procurar sua irmã que foi capturada. Os biólogos marinhos Ben e Maddie trabalham juntos para descobrir quem e o que levou esta caçadora primitiva do mar profundo ir para terra firme, e se há mais seres como ela lá fora. 

Siren é uma série americana da emissora de TV à cabo Freeform cuja primeira temporada tem 10 episódios. Eu fiquei sabendo da existência dessa série antes mesmo dela estrear, por que vi o trailer na timeline do meu facebook. Quando vi o trailer, fiquei completamente fascinada! Eu sempre fui louca por histórias sobre sereias e parecia que essa série era tudo o que eu mais queria ver numa série sobre sereias! Nada de conto de fadas, nada daquela coisa mágica e fofinha, era algo muito mais real, e além disso, muito mais sombrio. Depois de ver o trailer, minhas expectativas eram altas! 

Confiram a seguir o trailer que me fez ficar louca pra ver essa série:

Eu adoro a música que toca no final! Fiquei com ela na cabeça por muito tempo!

Bom, a espera foi longa, e quanto mais se aproximava a data de estréia, mais eu ficava ansiosa pra assistir! Até que finalmente chegou, e claro, sendo uma série americana, eu tinha que esperar uma semana inteira pra ver um novo episódio. Meu vício era tão grande que mesmo não sendo muito boa em inglês, eu assistia sem legenda mesmo, assim que o episódio era lançado online. 

Eu amei muito essa série, principalmente a protagonista, Ryn, que é uma sereia fofa e assustadora ao mesmo tempo. Eline Powell, que interpreta a Ryn, fez um trabalho incrível construindo a personagem. Vi numa entrevista que ela estudou o comportamento de animais aquáticos e terrestres para que sua interpretação ficasse o mais "real" possível. Ryn é uma sereia que vivia no fundo do oceano, ela não tinha contato com seres humanos, e seu comportamento se assemelhava muito a de um animal predador, seus rosnados, movimentos, fala, nada parecia humano. 

Eline Powell foi certamente a melhor escolha para o papel de Ryn

Gente ela é tão linda! Uma beleza bem exótica! 

Personagens principais 

Ryn 

É a protagonista da história (interpretada por Eline Powell). Uma sereia predadora. Ela pode ter duas pernas quando está fora da água. O processo de transformação é como de um animal metamórfico. Ela perde a cauda para se tornar "humana", e quando volta para o oceano, sua calda cresce novamente. Esse processo de transformação é bastante doloroso. Possui habilidades como força, inteligência acima da média e seu canto é como uma droga que atrai humanos e os enlouquece. 

Ryn sai de seu habitat natural e vai à terra para procurar sua irmã, que foi literalmente pescada e capturada por militares, que a mantém cativa num tanque enquanto são realizados experimentos. Ryn consegue ajuda de dois biólogos marinhos, que também são um casal, Ben e Maddie, e os três desenvolvem uma relação bastante... complicada rsrs. 

Ben 

Biólogo marinho, filho de um dos nomes mais influentes da cidade, no entanto, ele vive afastado da família. Encontra uma jovem nua da estrada (Ryn) e a leva para casa. Ele faz de tudo para ajudá-la, e claro, fica fascinado por ela. 

Maddie 

Bióloga marinha e namorada de Ben. Tem descendência indígena. Seu pai é o xerife da cidade. Ela, ao conhecer Ryn, também fica bastante fascinada por ela. Ben, Ryn e Maddie desenvolvem uma relação de afeto entre eles, que não fica muito clara se é uma relação que vai além da amizade ou não, já que Ryn pertence à outra espécie. 

Essas duas tem mais química juntas do que com o Ben hahaha

Donna

Irmã de Ryn. Foi capturada por um navio pesqueiro e depois levada para uma base militar, onde ficava presa e parcialmente sedada num tanque, e lá eram colhidas amostras de fluidos e feitos diversos experimentos. 

Gente, eu achei incrível colocarem uma sereia negra nessa série. Uma das histórias mais incríveis sobre sereias que marcou minha infância foi a do filme "Splash, uma sereia em minha vida", e como vocês devem se lembrar, a atriz que interpretava a sereia é loira, de olhos azuis. Mas... Cadê a representatividade né? Eu achei a coisa mais linda colocarem uma atriz negra pra interpretar uma sereia (inclusive já estava esperando ver isso há muito tempo), e adorei a interpretação dela, apesar de que a atuação da Eline Powell, na minha humilde opinião, superou a atuação de todo o resto do elenco nessa série. 

Helen 

Proprietária de uma loja que vende artigos de souvenirs de sereias. Ela sabe bastante sobre as lendas da cidade. Quando Ryn chega em Bristol Cove, ela vai até Helen, mas ninguém sabe o motivo hehehe E além disso, Helen consegue identificar Ryn como uma sereia só de olhar pra ela. 

Siren foi renovada para uma segunda temporada, que irá ao ar no início de 2019. Se eu estou ansiosa por essa segunda temporada? Claro que sim! No entanto, apesar de ter gostado muito da primeira temporada da série no geral, confesso que, na minha opinião, os roteiristas pecaram um pouco a partir do episódio 5. A série que no começo era sombria foi se tornando mais leve, e toda aquela vibe misteriosa e dark acabou se perdendo, dando espaço ao melodrama. À medida que Ryn foi aprendendo a se comportar como humana, a série perdeu no quesito singularidade, pois se tornou algo comum as outras séries de sereias. Seria ótimo se Ryn não tivesse se apegado tanto aos humanos. Resumindo: Os primeiros quatro episódios da série são PERFEITOS, mas a partir do quinto episodio começa a decair um pouco.  

No entanto, ainda recomendo fortemente essa série. Apesar dela não ter sido 100% o que eu esperava (talvez minhas expectativas tenham sido altas demais???), ela ainda continua sendo ótima. Não houve um único episódio que eu não tenha ficado ansiosa pra ver e totalmente fascinada. Além disso, a segunda temporada parece bastante promissora, já que ficaram pontas soltas, perguntas que os espectadores esperam ser respondidas. 

É isso pessoal. Espero que tenham gostado da recomendação! Até mais e aguardem novas postagens!