sábado, 30 de junho de 2012

Awake (série)


Sonho ou realidade? Sanidade ou loucura?

Awake é uma série americana composta de 13 episódios e bastante aclamada pelos críticos.


Título: Awake
Gênero: Drama, fantasia
Autor: Kyle Killen
País de origem: Estados Unidos
Principais do elenco: 
Jason Isaacs como Michael Britten
Laura Allen como Hannah Britten
Steve Harris como Detetive Isaiah "Bird" Freeman
Dylan Minnette como Rex Britten
B. D. Wong como Dr. Jonathan Lee
Michaela McManus como Tara
Wilmer Valderrama como Detetive Efrem Vega
Cherry Jones como Dra. Judith Evans
Laura Innes como Capitã Tricia Harper 
Daniela Bobadilla como Emma 
Mark Harelink como Capitão Carl Kessel 
Kevin Weisman como Dettetive Ed Hawkins 
Logan Miller como Cole 
N° de temporadas: 1
N° de episódios: 13
Período de emissão: 1 de março de 2012 à 24 de maio de 2012
Emissora de TV: NBC


Michael Britten é um policial detetive completamente comprometido com seu trabalho. Possui uma linda esposa chamada Hannah e um filho adolescente chamado Rex.

Apesar de estar sempre ocupado com o trabalho, Michael se esforça ao máximo para ser um pai e um marido presente.

Michael é interpretado por Jason Isaacs, o famoso "Lúcio Malfoy" de Harry Potter

Sua vida toma um novo rumo a partir do momento em que ele sofre um acidente de carro juntamente com sua esposa e filho. Desde o acidente, Michael passa a viver em duas realidades diferentes: Uma delas, chamada de “realidade vermelha”, o seu único filho, Rex, acabou morrendo no acidente de carro. Já na outra realidade, chamada de “realidade verde”, sua esposa foi quem morreu no acidente.

Michael no enterro do filho, ao lado de sua esposa Hannah

Michael no enterro da esposa, ao lado de seu filho Rex

No começo as coisas parecem muito confusas. Michael vive em dois mundos diferentes e ao mesmo tempo bastante parecidos. Sempre que ele vai dormir em uma das realidades, ele acaba acordando na outra. É como se Michael se teletransportasse de um mundo para outro enquanto dorme.

A cor vermelha e verde está presente no ambiente de cada realidade, percebemos que na realidade vermelha, as cores são mais vivas, enquanto na realidade verde, tudo é um pouco desbotado (sombrio).

Na realidade vermelha (que é chamada assim pelo fato de que Michael usa uma pulseira vermelha para diferenciá-la da outra realidade), Hannah tenta superar a morte de seu filho e faz de tudo para esquecer as lembranças dolorosas, por isso, ela se ocupa com muitas coisas, como a redecoração da casa e a tentativa de construir uma nova vida ao lado de seu marido.

Michael, por sua vez, consegue voltar ao trabalho e tem como novo parceiro o jovem Efren Vega. Seu parceiro antigo, Bird (Isaiah Freeman), foi transferido para outro distrito.

Michael e Vega se desentendem muitas vezes

Apesar de estar trabalhando, Michael é constantemente sondado pela sua capitã, Tricia Harper, que faz questão de que ele seja analisado por um psiquiatra chamado Dr. Lee, e mantenha consultas frequentes com ele. Ao contar para seu psiquiatra sobre a outra realidade, Dr. Lee tenta convencê-lo de todas as maneiras que a realidade verde é algo que sua mente criou para suportar morte de seu filho Rex.

Michael e Hannah são um casal muito bonito, os dois se entendem perfeitamente.

Já na realidade verde (Michael usa uma pulseira verde para diferenciá-la da outra realidade), Rex tenta superar a morte da mãe. Sendo ele um adolescente de gênio forte e meio fechado, Rex se mantém distante de seu pai e evita falar sobre Hannah. Michael, ao mesmo tempo em que faz de tudo para se aproximar do filho, continua trabalhando como detetive e seu parceiro continua sendo Bird (enquanto isso, Vega é apenas um oficial e quase não fala com Michael).

Michael e Bird são parceiros há alguns anos, por isso se dão bem.

Nessa realidade, Michael também deve se consultar com um psiquiatra, que nesse caso, é uma doutora chamada Judith Evans. Ela tenta convencer Michael de que a realidade vermelha é uma ilusão, algo que só existe na mente de Michael para que ele possa suportar a dor de ter perdido a esposa.

Michael faz de tudo para se aproximar do filho, e às vezes, ele consegue.

Está mais do que óbvio que os psiquiatras de Michael só o deixam ainda mais confuso, pois cada um apresenta argumentos indicando que a outra realidade é falsa, além disso, eles sempre dizem que para “se libertar” desses dois mundos, Michael precisa “enxergar” a verdadeira realidade e aceitar definitivamente que a esposa ou filho podem estar mortos.

Dr. Evans é a psiquiatra boazinha da realidade verde, enquanto Dr. Lee é o psiquiatra  chato  da realidade  vermelha.

Enquanto seus psiquiatras tentam convencê-lo de que uma das realidades é apenas um sonho, Michael se depara com casos de investigação policiais bastante intrigantes, que sempre acabam relacionando as duas realidades, como numa espécie de quebra-cabeça, onde uma peça está na realidade vermelha e a outra está na realidade verde. Michael segue seus instintos e consegue “encaixar” todas as peças e solucionar seus casos com maestria. Vega e Bird muitas vezes se sentem incomodados com o fato de Michael saber de coisas que ninguém mais sabe, porém, acabam confiando em seu parceiro e dando-lhe crédito.

Onde está minha pulseira? Que realidade é essa?

Apesar de Awake ser uma série de investigação policial, muitas lições de vida podem ser aprendidas, e o melhor de tudo, também podemos observar a análise da mente humana de uma forma “técnica” através dos psiquiatras, ao mesmo tempo em que levamos em conta os sentimentos de Michael, seus medos, suas alegrias, suas frustrações, seu senso de justiça e até mesmo, de vez em quando, suas insanidades.

Michael está mesmo na cadeia ou isso é só um sonho?

O que é real? Qual das duas realidades é a verdadeira? Será a verde? Ou a vermelha? Talvez nenhuma das duas? Michael está sonhando ou está acordado?

Uma trama complexa, intrigante e envolvente... Não é uma série perfeita, tem seus altos e baixos, porém, sem dúvidas, é uma obra que merece ser acompanhada.

Louco? rsrs

Bem pessoal, vou ficando por aqui, espero que tenham gostado da resenha de Awake, infelizmente ainda não estou de férias e me custou muito fazer essa resenha, mas acredito que talvez na próxima semana eu possa começar a escrever minhas coisas em paz (eu acredito!!!), e talvez já possa até confidenciar as novidades que tenho para o blog, fiquem atentos! Até mais!




terça-feira, 26 de junho de 2012

Meus desenhos (animes) parte 3

Continuando com a postagem dos meus desenhos, pois o tempo para elaborar mais sinopses e novos capitulos de fanfics está em falta rsrs (Férias, por favor, cheguem logo!)


Bakuman:

Eu sei que ficou meio esquisito...mas tudo bem! rsrs


Ficou fofinho né? rsrs



Parece uma bonequinha *-*



Itazura na Kiss:

Adorei esse...os olhos dele ficaram ótimos! enfim, a expressão facial ficou maravilhosa!



Itazura na Kiss é um dos melhores shoujos que eu já vi, só perde para Skip Beat



Kaichou wa maid-sama:

As otomes piram!

Misaki Kawaii!






Death Note (esse certamente não poderia ficar de fora rsrs):

O detetive gênio querido!


O vilão mais amado! Anti-heroi!

Últimos de Skip Beat (não necessariamente os últimos, tenho outros desenhos de Skip Beat, mas não são nesse mesmo estilo) :

Os cabelos ficaram mais ou menos bons...


Eu não gostei desse, mas resolvi postar...essa mão ficou horrível rsrs



Bom, pessoal, apesar da minha falta de tempo, ando planejando muitas coisas para postar aqui no blog, só estou esperando esse fim de semestre chegar para que eu possa "me libertar" das preocupações da faculdade e conseguir inventar e fazer tudo o que eu quero (e não é pouca coisa não rsrs), estou me contorcendo de tanta vontade de colocar meus planos em prática, espero que isso seja o mais breve possível! Até mais!



sexta-feira, 22 de junho de 2012

Nana - Aberturas e Encerramentos



Muitos vão concordar que um dos maiores diferenciais do anime NANA é a trilha sonora, que além de ser impecável, combina perfeitamente com as protagonistas da história. 


Há algum tempo venho querendo postar as aberturas e encerramentos de Nana aqui no blog, bom, hoje finalmente farei essa postagem.



Abertura 1 - Rose




Abertura 2 - Wish







Abertura 3 - Lucy






Encerramento 1 - A little pain





Encerramento 2 - Starless night




Encerramento 3 - Kuroi Namida



Adoro todas as músicas de Nana, mas as minhas preferidas são "Kuroi Namida" e "A little pain". Por isso, como um pequeno bônus, postarei os videoclipes dessas músicas com suas respectivas cantoras originais (Anna Tsuchiya e Olivia), espero que gostem!



Kuroi Namida - Anna Tsuchiya



Kuroi Namida é uma ótima música, muito envolvente.Tornou-se uma das minhas favoritas por causa da incrível interpretação de Anna Tsuchiya.



A Little Pain - Olivia




A little pain é a minha preferida dentre todas as músicas de Nana. Acho a voz de Olívia maravilhosa, além disso, essa música me traz uma doce sensação de nostalgia e me emociona bastante.





sábado, 16 de junho de 2012

Brain (K-drama)


Poster do k-drama

Olá pessoal! Tudo beleza? 

Em uma das minhas últimas postagens aqui, eu fiz uma recomendação de um maravilhoso drama coreano chamado BRAIN. Pois bem, imaginem só que eu já acabei de assistir todos os 20 episódios! Perdi noites de sono, mas com certeza valeu a pena, pois sem dúvidas, esse foi o melhor drama que eu já vi até hoje! 

Não poderia deixar essa oportunidade passar, por isso estou aqui para fazer uma resenha de BRAIN.

Quem já assistiu Grey's Anatomy (como eu) não consegue deixar de compara-los rsrs mas com certeza Brain é bem melhor!

Título: Brain
Escritor:  Yoon Kyung Ah
Diretores: Yoo Hyun Ki, Song Hyun Wook
Gênero: Drama, médico, romance
País de origem: Coreia do Sul
Principais do elenco: 
Shin Ha Kyun como Lee Kang Hoon
Choi Jung Won como Yoon Ji Hye
Jung Jin Young como Kim Sang Chul
Jo Dong Hyuk como Seo Joon Suk
Kim Soo Hyun como Jang Yoo Jin
Song Ok Sook como Kim Soon Im
Kim Ga Eun como Lee Ha Young
Lee Sung Min como Go Jae Hak
Ban Hyo Jung como Hwang Young Sun
Park Chul Ho como Park In Bum
Im Ji Eun como Hong Eun Sook
Jo Soo Min como Im Hyun Jung
Kwak Seung Nam como Yang Bum Joon
Shim Hyung Tak como Jo Dae Shik
Kwon Se In como Yeo Bong Goo
N° de episódios: 20
Período de emissão: 14 de novembro de 2011 à 17 de janeiro de 2012
Emissora de TV: KBS2


BRAIN é um drama que retrata o dia a dia de neurocirurgiões, médicos e enfermeiros em um hospital universitário.

Dr. Lee Kang Hoon

O protagonista é o Dr. Lee Kang Hoon, um médico especializado em cirurgias no cérebro. Lee é um médico talentoso, que chega à beira da genialidade, porém, tão grande é a sua arrogância e autoconfiança quanto a sua inteligência, talento e carisma.

Um homem obstinado...

Dr. Lee é um homem que sempre se esforçou muito para alcançar seus objetivos. Vindo de uma família humilde e traumatizado pela morte do pai, Lee Kang Hoon acabou se transformando em uma pessoa obcecada com a perfeição, sua ambição e vontade de chegar ao topo ultrapassam qualquer outro sentimento, inclusive o amor. Desta forma, Lee é uma pessoa solitária, não tem amigos, vive distante da família e não é capaz de valorizar os sentimentos que nutre por uma de suas residentes, a médica Yoon Ji Hye

Esconde seus sentimentos...
A química do casal é muito boa
Charme e determinação!

É muito difícil explicar o que eu senti em relação a esse personagem. Dr. Lee é uma pessoa cativante, do tipo que só de olhar para ele você fica hipnotizada. Suas expressões faciais, sua personalidade forte e o jeito com que ele consegue deixar qualquer um sem fala (inclusive seus superiores), é algo assustador e  ao mesmo tempo estonteante. Nunca tinha visto um personagem com tanto poder e imponência. A força de vontade do Dr. Lee Kang Hoon, seu temperamento forte e agressivo, além de seu orgulho, são chocantes e capazes de fazer qualquer um se submeter a ele.

Até no momento de fazer uma cirurgia ele se mostra hipnotizante...

Aviso: Todos aqueles que quiserem assistir BRAIN, por favor, tomem cuidado, pois é extremamente viciante, quando você começa a assistir, não consegue mais parar rsrs (pelo menos eu não consegui kkkk)

Impossível não sentir inveja da doutora Yoon nessa cena rsrs

Antes de seguir adiante, gostaria de explicar como foi que eu descobri esse incrível drama.

Não é segredo para ninguém o fato de que sou super fã do cantor e ator Kim Hyun Joong. Por isso sempre me mantenho atualizada sobre ele. Desta forma, há poucos meses atrás, vi uma postagem em que Hyun Joong dizia que estava ouvindo uma música que era tema de um drama. Resolvi conferir o MV dessa musica no Youtube e lá encontrei várias cenas de BRAIN. Quando as vi, foi algo sobrenatural, as belas cenas me prenderam por completo.

Confiram o vídeo a seguir:



Depois de assistir o MV, milhares de perguntas vieram a minha mente: “Que drama é esse?” “É coreano?(óbvio)” “Ainda está em lançamento?” “ Onde posso assisti-lo?”“ Será que posso encontra-lo legendado em português?” 

Resolvi procurar mais informações sobre o drama e descobri que nenhum fansub havia legendado em português (que triste!), passei um tempo remoendo minha tristeza (alguns meses) e depois resolvi procurar mais uma vez. Novamente não encontrei, mas mesmo assim não desisti e resolvi procurar em espanhol. Infelizmente só achei três episódios (chorando...). A única saída que me restava era assistir com legendas em inglês (Meu Deus, eu sou péssima em inglês!!!!), tive que ficar parando o vídeo a todo momento e indo no Google tradutor (que horrível!!!). Foi então que resolvi procurar o drama legendado em espanhol mais uma vez, e dessa vez (ALELUIA!!!) eu consegui achar online.

Vamos festejar!

Tanto sofrimento valeu a pena, pois minhas expectativas em relação ao drama foram superadas mil vezes e de quebra resolvi que não vou descansar até que BRAIN seja legendado em português.

Eles parecem tão cansados...

Espero que algum fansub se interesse por ele, caso isso não aconteça, talvez eu mesma tente legendá-lo (algo que eu nunca fiz na vida e não tenho a mínima ideia de como fazer! Alguém aí sabe como se legenda um drama? rsrs). Meu objetivo, nesse caso, é baixar todos os episódios e mantê-los devidamente guardados (como uma joia) para quando eu quiser assistir novamente. Além disso, faço questão de divulgar esse drama de todas as formas que eu puder. 

Terminando essa explanação de como eu fiquei sabendo da existência de BRAIN, agora vou continuar a falar sobre o drama em si. 

Acho que já deve ter ficado mais do que claro o quanto eu gostei desse drama, não é? A atuação dos protagonistas foi de arrepiar! Até mesmo os coadjuvantes foram maravilhosos. Com certeza fizeram uma obra-prima! 

Irmã de Lee Kang Hoon, ótima atriz coadjuvante
Outra atriz coadjuvante que se destacou, ela interpreta a garota rica que se apaixona pelo dr. Lee
Seo Joon Suk, o rival de Lee Kang Hoon,  deveria ter sido um pouco mais expressivo...

Destaque para Shin Ha Kyun (que interpreta o Dr. Lee Kang Hoon), Choi Jung Won (que interpreta a Dr. Yoon Ji Hye) e Jung Jin Young (que interpreta o Dr. Kim Sang Chul). 


Dr. Kim Sang Chul
Jung Jin Young. Fiquei impressionada com a atuação desse homem!

Vou começar falando de Jung Jin Young, com sua incrível atuação como Kim Sang Chul. No começo, ele parece apenas um médico humilde que não pensa em ascensão e só se preocupa com o bem estar de seus pacientes. Suas discussões com Dr. Lee são mais do que frequentes, por que ao contrário dele, Lee Kang Hoon está muito mais preocupado em conseguir um alto cargo no hospital. Depois, ele se transforma em uma pessoa completamente diferente e grandes surpresas (chocantes) se revelam à medida que seu passado vai sendo “revirado” e trazido à tona. 

As cenas protagonizadas por Lee Kang Hoon e Kim Sang Chul são extremamente intensas!

Uma ótima interpretação, tantos nos momentos de sanidade como nos momentos de loucura, Jung Jin Young é um ator experiente e soube modelar de forma magistral a personalidade e os sentimentos de seu personagem. 

Dr. Yoon Ji Hye
Choi Jung Won. Ela é muito bonita e expressiva!
Fofa fofa fofa!

Choi Jung Won, além de ser muito bonita (linda mesmo!) se mostrou uma atriz de mais alto nível. Como Yoon Ji Hye, ela impõe a imagem de uma mulher de coração puro, sempre preocupada com os outros (ao contrário de seu amado Lee Kang Hoon), apaixonada e submissa, que ao mesmo tempo luta contra essa submissão e sofre com os desafetos do Dr. Lee. 



Dr. Lee Kang Hoon
Lindo, charmoso, expressivo, tudo de bom!

E finalmente, Shin Ha Kyun. Vi em um site que ele teve pouquíssimo tempo para construir seu personagem, pois foi escalado para o elenco de última hora. Imaginem só! Foi o personagem mais bem construído do drama! Dr. Lee Kang Hoon se impõe a qualquer outro personagem. Sua imagem é tão poderosa que até mesmo o seu rival Seo Joon Suk (interpretado por Jo Dong Hyuk, e que deveria ter colocado um pouco mais de imponência em seu personagem) se torna cada vez menos significante à medida que a história vai avançando. Talvez seja por isso que depois do episódio 13, Kim Sang Chul passa a se impor muito mais do que Seo Joon Suk.

Adoro o jeito que ele atende o telefone *-*

Intenso!

É muito incrível ver um personagem tão expressivo e poderoso. Todos se calam com a sua presença, e até mesmo aqueles que não se calam, um dia se calarão, pois Lee Kang Hoon é extremamente vingativo e orgulhoso. Sendo capaz de suportar grande humilhação, ele pode ser pisoteado mil vezes, mas ainda assim se reerguerá e voltará ainda mais forte. Um homem movido pela ambição, que aos poucos vai descobrindo que não é tão frio quanto pensava, pelo contrário, seu temperamento forte só indica que ele é uma pessoa com muitos sentimentos guardados dentro de si, e acima de tudo, uma pessoa capaz de se apaixonar.

Tão bonita essa cena...
Foi um beijo muito HOT
(edit)
Aproveitando a oportunidade, já que eu postei a imagem do beijo, confiram a seguir a gravação (BTS) da cena do beijo:



Dr. Lee é sempre o destaque das melhores cenas, sejam elas dramáticas, tensas, emocionantes, românticas ou cheias de discussões... É sempre o centro de tudo. 

Não vou revelar todos os acontecimentos do drama, afinal, isso estragaria a surpresa e a tensão que cada episódio nos proporciona. A única coisa que posso dizer com veemência é que tudo é intenso, tão intenso que chega a deixar uma marca. E é essa intensidade que me faz amar tanto esse drama.


Para aqueles que se interessarem pelo drama, vou deixar o link do site onde eu assisti legendado em espanhol (não quero que sofram como eu rsrs):



Bom, pessoal, acho que já me estendi o suficiente, é hora de me despedir. Fico muito agradecida a quem tiver lido esse post até o final, espero que tenham gostado, até mais! 




sexta-feira, 15 de junho de 2012

A parede de cristal (capítulo 4)


Oi gente! Estou trazendo hoje mais um capítulo de A parede de cristal, desfrutem!




Capítulo 4 – Soldados e cientistas


A viagem espacial transcorria de modo tranquilo. Exception se movia através do vazio que a sugava como num tornado escuro. Os cientistas não estavam nem um pouco entediados. Alguns observavam com muito interesse aquela escuridão, outros faziam registros e cálculos em seus computadores. Os únicos que pareciam estar se sentindo “fora do lugar” eram os soldados que faziam parte do esquadrão do General Wolf Callender. 

Três soldados estavam sentados em um local mais isolado da nave. Eles, juntamente com outros soldados, mantinham certa distância dos cientistas e suas máquinas. 

-Há quanto tempo estamos aqui? –perguntou Sheldon, um jovem soldado americano de 26 anos. 

-Cerca de treze horas... -respondeu Krzystof, um soldado russo de 30 anos de idade e cabelos quase grisalhos. 

Sheldon era o queridinho do esquadrão, sempre muito educado e exageradamente gentil para um soldado de seu escalão. Formado em letras e especializado em Linguagem de sinais (Libras), tinha uma noiva com deficiência auditiva chamada Hanna, com quem pretendia se casar quando voltasse da missão. Já Krzystof, aparentava ser muito mais maduro para sua idade, porém solitário. Um homem centrado e disposto a cumprir todas as ordens que fossem estabelecidas pelos seus superiores, com a exceção de que elas fossem contrárias a seus princípios, algo que ele mais prezava. Ambos estavam extremamente entediados. 

-Queria saber por que meu relógio não funciona... Ele é novinho, comprei há dois dias! -resmungou Horácio, um soldado mexicano, meio baixinho e marrento. 

Horácio era pai de cinco filhos e morava na fronteira do México com os Estados Unidos. Sua esposa era dona de um restaurante popular e os dois não se falavam há quase dois anos. 

-O meu também não funciona... -completou Sheldon, dando batidinhas em seu relógio de pulso. 

-Eles não funcionam aqui... -respondeu Krzystof com um olhar de superioridade. 

-Hã? Porque não?-perguntou Horácio, segurando os pedaços do relógio que ele acabara de desmontar. 

-E se eles não funcionam aqui, como é que você sabe que a viagem até agora durou treze horas? –perguntou Sheldon meio desconfiado, ajeitando seu uniforme de cor espelhada. 

- Parem de me fazer perguntas! Se querem saber de alguma coisa, perguntem a ele!-resmungou Krzystof, apontando para um rapaz magro de óculos retangulares, provavelmente de origem asiática. 

-Mas... Ele é um cientista, não falamos com cientistas!-resmungou Horácio irritado, ainda tentando juntar os pedaços de seu relógio. 

-Isso é bobagem! Foi ele que me disse que estamos aqui há treze horas!-replicou Krzystof. 

O jovem cientista de óculos retangulares estava concentrado em frente ao seu computador, parecia preocupado e ao mesmo tempo entusiasmado. 

-Sabe o nome dele? –perguntou Sheldon, olhando curioso para o cientista. 

-Sei sim, é Hiroshi, ele é nipo-americano. –respondeu Krzystof, e em seguida soltou um bocejo alto. –Você vai falar com ele? 

-Vou sim. Estamos indo para um planeta desconhecido e tudo o que sabemos é que estamos dentro de um buraco negro, algo que eu nem mesmo sei o que é! Precisamos de mais explicações!- respondeu Sheldon, levantando-se e indo em direção a Hiroshi. 

-Ei, espera aí! Não falamos com cientistas! –grasnou Horácio, e imediatamente segurou o braço de Sheldon. 

-Essa rixa entre soldados e cientistas já deveria ter acabado! Já se passaram 19 anos! –replicou Sheldon, irritado com Horácio. 

-Você sabe muito bem o que eles fizeram! Os cientistas chineses em parceria com centenas de outros cientistas espalhados ao redor do mundo quase destruíram o que restou da Terra! -falou Horácio, apertando ainda mais o braço de Sheldon. 

-Era uma guerra! E no final das contas, os americanos ganharam, não é verdade?-grasnou Sheldon, tentando se desvencilhar de Horácio. –Solte-me! Não vai conseguir me deter! Eu sei que você também quer explicações! 

Horácio finalmente desiste, largando o braço de Sheldon. Mesmo irritado, ele resolve acompanhar seus amigos até o outro lado da nave, onde se encontrava Hiroshi. 

Cuidadosamente, os três soldados se aproximaram do jovem cientista asiático. 

-É... Bem, nós... Nós... -gaguejou Sheldon, enquanto Hiroshi o encarava mostrando-se muito interessado no que os três homens desajeitados à sua frente tinham a dizer. 

-Com licença, lembra de mim? – perguntou Krzystof, tomando a frente da conversa, já que Sheldon estava nervoso demais para completar uma frase. -Você me disse ainda há pouco que fazem treze horas que estamos nessa viagem, mas não me disse como sabe disso, apesar de ter falado que os relógios não funcionam aqui... –disse Krzystof, sério e decidido. 

-Ah! Então é isso! Ufa! –suspirou Hiroshi aliviado. -Por um momento fiquei preocupado achando que havia acontecido alguma coisa ruim! Deixe-me tentar explicar... -Hiroshi pareceu se esforçar para encontrar palavras adequadas que pudessem ser compreendidas pelos três soldados. -Bom, os relógios não funcionam aqui por que... Na verdade, eles estão funcionando perfeitamente bem! 

-Hã? Como assim?-perguntou Horácio, confuso e desdenhoso. 

-Desculpe, é que... Deixa eu tentar explicar melhor: Bom, eles funcionam sim, mas como estamos viajando através do tempo e espaço, é como se um único segundo durasse milhões de anos... Se fôssemos contar pelo relógio normal, estamos aqui a 17 milhões de anos, Entendem?-disse Hiroshi meio desconsertado. 

-Não. -respondeu Horácio secamente, pronto para voltar imediatamente à “ala” dos soldados e acabar com aquela palhaçada. 

-Entendi!-respondeu Sheldon entusiasmado. -Então é como se o tempo estivesse correndo muito rápido, por isso os relógios não funcionam, é como se a velocidade da nave fosse tão grande que o tempo para chegarmos ao nosso destino não pode ser cronometrado! 

-É exatamente isso! Ufa! Já estava achando que seu amigo iria me bater! -falou Hiroshi, olhando amedrontado para Horácio, que matinha sua expressão de desgosto. 

-Eu sei que estamos incomodando, mas... Você poderia nos dizer o que está fazendo?-perguntou Krzystof, olhando para as inúmeras equações impressas no computador. 

-Ah! Está falando disso?-perguntou Hiroshi, apontando para o monitor. –Estou verificando todos os sistemas de segurança de Exception, inclusive o escudo eletromagnético e o escudo de invisibilidade... É claro que só iremos utilizá-los quando chegarmos a Babylon, mas é sempre bom verificar se tudo está funcionando direitinho! -completou Hiroshi, ajeitando seus óculos retangulares que estavam escorregando pelo nariz. 

-Podemos nos comunicar com alguém da Terra através de algum desses sistemas?-perguntou Krzystof. 

-Infelizmente não, o buraco negro nos isola de tudo o que pode ser considerado como “matéria”. –respondeu Hiroshi. 

-Você ainda não nos disse como consegue saber a quanto tempo estamos aqui! –replicou Horácio, meio enciumado pelo fato de que seus companheiros estavam muito interessados no que o cientista estava dizendo. 

-Ah, é claro, já ia me esquecendo! Desculpe por isso, é que sou meio avoado! –respondeu Hiroshi envergonhado. -Bom, temos um sistema hidrodinâmico, mais precisamente, temos um relógio d’água bastante complexo! 

-Relógio d’água? –perguntou Sheldon entusiasmado. 

-Querem ver? –perguntou Hiroshi, apertando uma tecla que fez a tela do monitor se tornar completamente azul. 

Os três soldados, inclusive Horácio, acabaram se rendendo à personalidade animada e humilde de Hiroshi. Além do mais, o jovem cientista era muito inteligente e explicava as coisas de um jeito bastante didático, sempre se preocupando com a compreensão daqueles que estavam ouvindo-lhe. 

Os quatro rapazes conversaram por bastante tempo, gesticularam e se mostraram verdadeiramente interessados no que cada um tinha a dizer. Até mesmo Horácio foi capaz de soltar uma risada com as tentativas frustradas de Hiroshi de explicar o que era um buraco negro. 

-Quer dizer que não é um buraco de verdade? –disse Sheldon, admirado. 

-Você não estudou física quando estava no ensino médio? –perguntou Hiroshi com uma expressão indignada. 

-Está o chamando de burro? – falou Krzystof, com um sorriso zombeteiro no rosto. 

-Sheldon, bate nele! – falou Horácio em tom de brincadeira. 

-NÃO! Por favor, não me leve a mal! Eu não quis dizer isso, me desculpe! Por favor! –grasnou Hiroshi completamente desesperado. 

Os três soldados entreolharam-se e depois começaram a gargalhar. 

-HAHAHAHAHA! Como você pode ser tão medroso! Acha mesmo que vamos bater em você só por causa disso? Calma cara! Não precisa ficar desesperado desse jeito! Você é muito estranho! –falou Horácio enquanto ria descontroladamente. 

Os rapazes continuaram sua conversa. Estavam tão distraídos que não perceberam a aproximação repentina de três homens, dois mais velhos e um mais jovem. Eram eles: Grell Mozart, Wolf Callender e Peter Lidberg. 

-Soldados e cientistas juntos! Se me contassem eu não acreditaria!- disse Grell Mozart com seu tom de voz altamente enérgico, irritante e entusiástico. 

-Que besteira, Grell, eu sou um soldado também, esqueceu? –replicou General Wolf, soltando umas risadinhas. 

-Desculpe, acho que acabei me esquecendo desse pequeno detalhe! Hahahahaha! –brincou Mozart. -Mas deixemos as piadas de lado, viemos aqui para apresentar o menino prodígio ao meu braço direito! 

Hiroshi ficou muito envergonhado quando Mozart o chamou de menino prodígio. O jovem cientista se encolheu como se quisesse evaporar naquele espaço vazio do universo. Sheldon, Krzystof e Horácio apenas prestavam atenção sem entender o que estava acontecendo. 

-Hiroshi, meu menino prodígio, quero apresentá-lo ao meu braço direito, Peter! –falou Grell, aproximando os dois para que pudessem apertar as mãos um do outro. 

-Muito prazer em conhecê-lo, sou Peter Lidberg! -disse o rapaz num tom cordial nada espontâneo. 

Peter era um jovem rapaz de feições suaves, porém seu olhar de superioridade e arrogância denunciava sua verdadeira personalidade fria e calculista. Ele era o mais jovem físico nuclear de Smart City, e também o braço direito de Grell Mozart. 

-Ah, o prazer... O prazer é todo meu, eu sou... Sou Hiroshi Sasaki!- cumprimentou o jovem cientista asiático gaguejando de nervosismo, e apertando a mão de Peter, que já estava estendida em sua direção. 

-Peter, acho que você ficará muito animado em saber que Hiroshi também é um físico nuclear! E, além disso, ele é o cientista mais novo e mais inteligente a bordo dessa nave, nós o trouxemos da agência espacial do Japão especialmente para construir o escudo de invisibilidade de Exception!-disse Mozart orgulhosamente. 

Peter sorriu falsamente para Hiroshi. Ele não estava “animado”, pelo contrário, estava com inveja de todo aquele alvoroço causado por alguém que poderia ser considerado seu rival, afinal, Grell estava entusiasmado demais com o “garoto prodígio”, por isso, ele deveria tomar cuidado ou acabaria perdendo sua posição. 

-Sério? Que maravilha! Quantos anos você têm?-perguntou Peter, fingindo interesse no rapaz. 

-Tenho 19 anos... -respondeu Hiroshi encabulado. 

-Wow! – exclamou Peter falsamente. 

Ao ouvir essas palavras, os três soldados entreolharam-se assustados. Cada um deles estava pensando exatamente a mesma coisa: Há pouco, eles estavam conversando tranquilamente e de maneira informal com uma das pessoas mais importantes daquela nave! E o pior de tudo, ele só tinha 19 anos! 

Enquanto os soldados permaneciam em silêncio e de boca aberta, Grell continuou suas apresentações: 

-Peter é o irmão mais novo de Marcus, o assistente júnior do chefe do departamento em Smart City... Esses dois são os irmãos mais competentes que eu já tive o prazer de trabalhar! 

-Não precisa exagerar! -disse Peter, tentando mostrar alguma modéstia. –E é melhor o senhor não se esquecer de Joanna, ela acabou de ser transferida do centro de pesquisa biológica de Nova York para Smart City! -completou. 

-É verdade, por um momento esqueci-me de sua irmã Joanna, como pude! Você e Marcus devem estar muito orgulhosos dela, afinal, só os melhores cientistas do mundo conseguem uma vaga em Smart City!-disse Grell, fingindo constrangimento. 

-Sim, de fato estamos muito orgulhosos de nossa irmã. Joanna sempre sonhou em trabalhar em Smart City, é quase um milagre finalmente ter surgido uma vaga em sua área, e isso só aconteceu porque que um dos membros resolveu se demitir e trabalhar para a NASA. –explicou Peter, com um olhar distraído. 

-E convenhamos, não foi um bom negócio para esse membro, afinal, a NASA está quase falida! Hahahaha!-debochou Mozart. – Mas voltando ao que interessa, devo dizer que, infelizmente, Peter estava viajando quando foram feitos os últimos ajustes em Exception, inclusive quando foi instalado o escudo de invisibilidade. Por isso não tive oportunidade de apresentá-los antes, mas ficaria realmente feliz se vocês dois se dessem bem!-continuou Mozart, encarando Hiroshi e depois sorrindo para Peter. 

Enquanto Mozart falava dos grandes feitos de Peter e, ao mesmo tempo, contava a ele as façanhas do garoto prodígio Hiroshi Sasaki, os três soldados, que ficaram avulsos na conversa, apena cochichavam entre si, sendo observados por general Wolf, que também se mantinha um pouco isolado dos diálogos. 

-Acredita mesmo que esse garoto construiu um escudo de invisibilidade?-perguntou Horácio, com uma expressão de desdém no rosto. 

-Bom, ele já nos provou que é bastante inteligente... -respondeu Krzystof. 

-Talvez ele seja um gênio ou coisa parecida. -completou Sheldon. -Vai saber né... 

-Algum de vocês conhece esse tal de Peter, ou então esse Marcus?- perguntou Horácio, observando atentamente a expressão convencida de Peter, que sorria de um modo superficial. 

-Já ouvi falar... Marcus é o braço direito do chefe do departamento de investigação e desenvolvimento de estruturas espaciais. –disse Krzystof, sempre mantendo seu tom sério de superioridade. 

-Não acha que esse Peter é bastante convencido? Olha para ele, todo pomposo na frente do doutor e do general!-resmungou Horácio, fazendo cara feia. 

-Você nem o conhece direito e já está falando mal dele!-reclamou Sheldon, olhando de modo irritado para o soldado. 

Grell Mozart, general Wolf e Peter finalmente resolveram se despedir e caminharam de volta aos seus lugares, deixando Hiroshi e os três soldados a sós. Hiroshi pareceu aliviado quando os viu se afastando em direção a segunda ala dos cientistas. 

-Menino prodígio, hein? –zombou Horácio, ao mesmo tempo em que recebia os desafetos de Sheldon, que reclamava de sua falta de respeito para com o rapaz. 

Hiroshi permaneceu calado por um tempo, sentindo-se constrangido e extremamente envergonhado. 

-Desculpe por essa cena toda, o Doutor Grell tem essa mania de me chamar de garoto prodígio. –explicou Hiroshi, quase sem voz. 

-Se foi você mesmo que criou o escudo de invisibilidade, então é realmente um gênio! Grell tem toda razão em chamá-lo de garoto prodígio! -falou Sheldon, mostrando-se indiscutivelmente admirado com a genialidade do rapaz. 

Enquanto os quatro rapazes continuavam conversando (e Hiroshi sendo chamado de garoto prodígio por Horácio o tempo todo), bem longe dali, muito distante daquele buraco negro, encontrava-se o planeta terra, e nele, localizado no coração do Texas, estava Smart City. 

Já eram quase duas horas da madrugada. David dormia em seu quarto, e na cama ao lado, Erin também dormia tranquilamente. Ao contrário de Erin, David virava-se de um lado para outro, não conseguia ficar quieto nem por um momento, estava ofegante, parecia estar tendo um pesadelo. 

Um lugar nublado e frio. Sem saber o que fazer e totalmente angustiado, David tentava enxergar algo que pudesse lhe fornecer pistas de onde ele se encontrava. Olhava para todos os lados, não conseguia ver absolutamente nada através de toda aquela névoa, porém, arriscou dar um passo adiante e acabou tropeçando, caindo dentro de um lugar molhado. O barulho da água se espalhando ecoou pelo vazio. “Será uma piscina?”, ele pensou, “Ou será um reservatório de água?”. David estava afundando, tentou nadar, mas seus braços e pernas pareciam muito mais pesados do que o normal. Aos poucos, foi afundando mais e mais, seus pés não chegaram a tocar o chão, porém a profundidade do reservatório era grande e a água começou a cobrir seu rosto. David já não conseguia mais respirar, estava se afogando e o desespero tomou conta de si.