Hello pessoal!
Já fazia um bom tempo que eu não postava uma resenha de série
por aqui, não é? Pois bem, hoje venho
trazendo a resenha de Touch! Aproveitem!
Título: Touch
Autor: Tim Kring
Gênero: Drama
País de origem: Estados Unidos
Principais do elenco:
Kiefer Sutherland como Martin Bohm
David Mazouz como Jacob Bohm (Jake)
Maria Bello como Lucy Robbins
Saxon Sharbino como Amelia Robbins
Lukas Haas como Calvin Norburg
Said Taghmaoui como Guillermo Ortiz
Gugu
Mbatha-Raw como Clea Hopkins
Danny Glover
como Arthur Teller
Bodhi Elfman como Avram Hadar
Bodhi Elfman como Avram Hadar
N° de temporadas: 2
N° de episódios: 26 (13 para cada
temporada)
Período de emissão: 25 de janeiro de
2012 a 10 de maio de 2013
Emissora de TV: FOX
No início do ano passado, quando
eu não estava ainda tão viciada em dramas coreanos (rsrs), comecei a procurar por boas
séries americanas para assistir (e foi nessa época também que eu descobri
Breaking Bad - uma das minhas séries preferidas) e entre elas resolvi assistir
Touch.
Logo no primeiro episódio,
percebi certa semelhança desta série com Heroes.
“Pessoas especiais com habilidades especiais... Uma atmosfera
misteriosa, onde tudo parece estar conectado, e essas pessoas, de algum jeito,
são a chave para unir as “pontas soltas”, como se estivessem completando um quebra-cabeça
do destino. Desta forma, elas conseguem salvar vidas e impedir grandes conflitos”.
A semelhança com Heroes estava
tão evidente que rapidamente eu descobri que a ambas as séries possuíam o mesmo
criador: Tim Kring. E graças a isso, além de assistir Touch, eu também resolvi
terminar de assistir Heroes, que é uma das séries que eu mais amo.
Touch tem como protagonista o ex-repórter
Martin Bohm e seu filho Jacob Bohm (que é chamado de Jake).
Martin e seu filho Jake |
Martin ficou viúvo após os
ataques terroristas de 11 de setembro (sua esposa trabalhava no World Trade
Center). Depois da morte de sua esposa, ele deixou sua carreira de lado e teve
de assumir a responsabilidade de criar sozinho o seu filho Jake de 11 anos de
idade. Porém, essa tarefa não é nada fácil, pois Jake é um garoto especial com
tendências autistas (ele não fala, não gosta de ser tocado e tem uma percepção
diferente do mundo que o rodeia).
Apesar de nunca ter dito sequer
uma palavra, Jake tem uma fascinação extrema por números e padrões numéricos. Essa obsessão do garoto acaba revelando um dom extraordinário: Jake tem a
incrível habilidade de perceber os padrões numéricos que interligam todas as
vidas no planeta, como uma espécie de “efeito borboleta”.
Ao perceber que Jake está
tentando se comunicar através dos números, Martin resolve seguir todas as
orientações que seu filho lhe dá por meios desses padrões numéricos. Desta
forma, sua missão acaba se tornando a de decifrar todos os enigmas impostos por
Jake e consequentemente interferir no destino de muitas pessoas ao redor do
mundo.
Tim Kring sempre me surpreende
com seus enredos inteligentes. Touch é uma série que mostra de uma forma imprevisível
como todos os seres humanos do planeta Terra podem estar conectados através de
uma única rede/teia. Os padrões numéricos que Jake descobre são capazes de “prever
o futuro” e guiar Martin para concertar as coisas que estão fora desses
padrões.
cr. touchbrasil tumblr
cr. touchbrasil tumblr
Martin vive “rolando” de emprego
em emprego enquanto se esforça para cuidar de seu filho especial. O garoto Jake
está sempre fugindo da escola e arrumando problemas. Por causa disso, Martin
começa a ser questionado sobre sua capacidade de se responsabilizar por uma
criança autista. Após receber a visita de uma assistente social chamada Clea
Hopkins, Martin fica com medo de perder a custódia de seu filho e, para que isso
não aconteça, ele resolve tentar se aproximar mais de Jake.
Tentar se comunicar com uma
criança que nunca disse sequer uma palavra não é nada fácil. Porém, Martin percebe que seu filho é capaz
de se comunicar de outra forma mais evoluída: Através dos números.
Jake quer que seu pai “siga” os
números, e Martin acaba fazendo suas vontades. A partir daí, mesmo sem
perceber, Martin começa a interferir nos destinos das pessoas. Por mais simples
que seja sua ação, a reação que ela desencadeia pode salvar uma vida do outro lado do mundo.
No entanto, enquanto Martin passa
o dia todo seguindo os números e “cumprindo sua missão”, os riscos de perder a
custódia de seu filho só aumentam.
A curiosidade de Martin sobre os
padrões numéricos encontrados por Jake o levam a conhecer Dr. Teller, um
professor e pesquisador que vinha estudando essas habilidades especiais em
crianças. Teller diz que Jake encontrou a mesma sequência de Amelia, uma
garota especial que desapareceu sem deixar vestígios.
Dr. Teller |
Depois de tentar investigar o
paradeiro de Amelia no mesmo local onde Jake recebe seu tratamento, Telller
acaba sendo encontrado morto.
Martin fica chocado com a morte
repentina do professor, e para investigá-lo mais a fundo, vai até o seu antigo
escritório, onde conhece Avram, um judeu chassídico que sabe das pesquisas de Telller e
aponta Jake como sendo um dos 36 justos (ou seja, segundo a “profecia”, há mais
35 pessoas que possuem a mesma capacidade que Jake tem de interferir nas
interconexões da humanidade).
Jake e Avram |
Clea Hopkins (a assistente
social) descobre que uma organização chamada Aster Corps está muito interessada
nas habilidades de Jake, e ao que tudo indica, essa poderosa organização também
está envolvida no desaparecimento de Amelia.
Martin se desespera ao saber que
a Aster Corps está querendo roubar o seu filho, mas com a ajuda de Clea, ele e Jake
conseguem fugir da cidade.
Recebendo as instruções silenciosas de
Jake, os dois chegam até a um cais em Los Angeles, onde encontram Lucy Robbins, a mãe
de Amelia, que está desesperada em busca de sua filha.
Jake, Martin e Lucy |
A segunda temporada da série
foca-se na busca desenfreada por Amelia. Lucy e Martin juntam suas forças e, com
a ajuda de Jake, tentam desvendar os mistérios que envolvem a perigosa Aster
Corps e um homem chamado Calvin Norburg, a fim de descobrirem o verdadeiro paradeiro de Amelia (que tem o mesmo dom de Jake).
Amelia |
Calvin Norburg |
Há também certo destaque para Guillermo
Ortiz, um ex-sacerdote que se tornou assassino, cujo objetivo é matar todos os
36 justos. Segundo ele, a ordem natural do universo precisa ser restaurada,
tendo Deus como único interventor das conexões humanas. Ortiz vê como sua
grande missão destruir, um por um, cada pessoa com habilidades especiais,
inclusive Jake. A partir daí, o menino corre perigo de vida e seu pai tenta protegê-lo a qualquer custo.
Guillermo Ortiz |
Bom, pessoal, se vocês já leram
as outras resenhas de séries que eu postei aqui, sabem muito bem do que eu vou falar
agora.
Touch, assim como a 80% das minhas
séries preferidas, foi cancelada por causa da baixa audiência. Às vezes eu fico
chocada ao pensar como isso continua acontecendo de novo e novo, parece até uma
maldição kkkk
Pelo menos Touch teve um final mais decente do que Heroes. Apesar de ter ficado aberto a uma continuação, o ciclo da temporada foi fechado de forma a não haver tantas coisas pendentes para as próximas temporadas, ao contrário de Heroes, onde isso não aconteceu.
Pelo menos Touch teve um final mais decente do que Heroes. Apesar de ter ficado aberto a uma continuação, o ciclo da temporada foi fechado de forma a não haver tantas coisas pendentes para as próximas temporadas, ao contrário de Heroes, onde isso não aconteceu.
Touch foi uma série que me
impressionou desde o primeiro episódio (na verdade, o episódio piloto me levou as lágrimas no final). E, além disso, foi uma surpresa muito boa
encontrar uma série tão parecida com Heroes e ao mesmo tempo diferente. Fiquei
triste por ela ter sido cancelada (eu esperava pelo menos mais uma ou duas
temporadas), no entanto, foi bom enquanto durou.
O maior destaque da série para
mim, além de seu próprio enredo genial, foi à atuação estupenda de David Mazouz (que interpreta Jake).
Esse garoto me cativou completamente. Sua postura sempre parecida com a de uma
criança autista e ao mesmo tempo tão seguro de si pela sua genialidade ao lidar
com os números (e os destinos das pessoas). David foi capaz de retratar isso de uma forma tão marcante que
eu mesma penso que outro ator mirim não seria capaz de fazer melhor.
Os 26 episódios de Touch podem
não ter sido perfeitos, porém, eles seguiram uma linha de desenvolvimento que me
agradou bastante. É por isso que eu faço questão de recomendar essa série, pois
o enredo dela é para quem gosta de ser surpreendido.
Então... É isso! Assistam Touch, vale a pena dar uma conferida!
Jake e Amelia |
Então... É isso! Assistam Touch, vale a pena dar uma conferida!
Bom, pessoal, acho que vou
ficando por aqui. Espero que tenham gostado da resenha. (parece que ela ficou um pouco pequena? hum.. não sei... Foi o máximo que eu pude fazer, se eu escrevesse mais do que isso, voariam spoilers para todos os lados kkkk)
Até mais!
(cr. TouchBrasil)
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