Olá pessoal, tudo bom com vocês?
Depois de séculos, aqui estou eu trazendo mais um capítulo de O príncipe de Cheonan. Sim, já fazia muito tempo que eu não postava um capítulo novo, provavelmente vocês até já tenham desistido de ler essa fanfic, né?
Peço desculpas por isso, é que nem sempre eu tenho disposição pra escrever, na verdade, eu odeio digitar, então, mesmo que eu esteja com muitas ideias na cabeça, às vezes a preguiça não deixa que essa ideias se tornem algo concreto.
Bom, mas de qualquer forma, mesmo que eu demore anos, irei terminar essa fanfic um dia, assim como A parede de cristal. Falando nessa outra fanfic (A parede de cristal), ainda estou reformulando os capítulos anteriores e, quando eu terminar de reformulá-los, finalmente poderei escrever a continuação da história.
Espero que gostem desse novo capítulo! Desfrutem!
Capítulo 5 - Uma garota chamada Misaki
Existem batalhas que são inevitáveis. Porém, alguns preferem ignorar essa verdade universal. Algumas pessoas preferem acreditar que no mundo podemos viver sem brigas, rebeliões, discórdia...
Certos acontecimentos são impossíveis de se deter. Por mais que você tente fugir e se esconder, o destino baterá em sua porta a qualquer momento. E o que fazer quando esse dia chegar? Fugir novamente e adiar o confronto? Ou encarar o destino de frente?
São esses tipos de escolhas que definem que tipo de ser humano você é... Eu sou covarde...
Três semanas haviam se passado desde a morte do professor Chun. Aos poucos, a rotina da universidade voltava à normalidade e ninguém mais comentava o fatídico acontecimento de alguns dias atrás. Jin Ho continuava com suas aulas perfeitas, sem mostrar muitas expressões faciais no rosto, apenas uma frieza inabalável enquanto cobrava relatórios de mais de 20 páginas. Sempre que eu tentava me aproximar, ele se esquivava e dava um jeito de me evitar. Nunca mais fui capaz de ficar a sós com ele na sala de aula, pois ele sempre saía antes que todos os estudantes se ausentassem do local. Se eu insistisse, acabaria correndo o risco de chamar a atenção dos meus colegas de turma e terminaria sendo motivo de fofocas, onde o título do tabloide certamente seria: Yoon Tae Hee está tentando seduzir o professor Kim Jin Ho.
Às vezes Yo Jin me observava desconfiada e perguntava por que diabos eu olhava tão fixamente para o professor. Em uma dessas ocasiões, ela até deixou escapar a indiscreta pergunta: Você está apaixonada por ele?
O que posso dizer... Três semanas foram mais do que o suficiente para que eu pudesse colocar minha cabeça no lugar e sanar minhas dúvidas em relação ao tipo de sentimento que tenho por ele. Não acho que seja amor, talvez seja uma breve paixão, ou atração fatal, uma espécie de fascínio desesperado pelo desconhecido. Quase todas as noites eu sonhava com ele. Nos sonhos, Jin Ho sempre estava muito próximo a mim, com seus cabelos molhados e a respiração forçada... Em certos momentos, ele parecia querer me beijar, e em outros, parecia querer me matar...
Yo Jin nunca entenderia os meus sentimentos conflituosos se eu tentasse explicar para ela. Por isso, a única resposta que eu poderia oferecer à sua pergunta era um tedioso e desinteressado “não”. Definitivamente não estou apaixonada por ele.
Enquanto Jin Ho continuava explicando as principais consequências do domínio do Império japonês sobre a Coreia, meus olhos não se desviavam de seu rosto.
-Olhe para mim, olhe para mim... Por que você não olha? –repetia em pensamento.
As memórias de quando estávamos juntos, naquela sala em obras há três semanas ainda preenchiam a minha mente. Aquele olhar de revolta e mágoa... Todos aqueles sentimentos que se colidiam... Por que ele não conseguia me matar? Um vampiro que apunhalou um homem pelas costas e sugou todo o seu sangue poderia ter me matado com muita facilidade e sem nenhum remorso, não é? Então, por que ele não fez isso?
-Dispensados! –disse o professor Kim, e apressadamente arrumou os papéis que estavam espalhados em sua mesa enquanto os alunos começavam a ir embora.
Yo Jin colocou a bolsa nas costas e se levantou da cadeira.
-O que está esperando, não vai arrumar suas coisas para irmos à próxima aula? –perguntou ela.
Não escutei Yo Jin e fiquei estática por alguns segundos obsevando Jin Ho, e depois disso, coloquei meus livros rapidamente dentro da bolsa e saí correndo em direção à porta, tentando alcança-lo antes que ele deixasse a sala de aula.
Yo Jin me observava espantada por causa do meu comportamento estranho, e ela até quis me acompanhar na corrida, porém, uma de suas amigas a deteve e as duas ficaram conversando dentro da sala.
-Professor, espere! –falei em alto tom de voz, e alguns curiosos pararam de guardar seus pertences para nos observar.
-Algum problema? –perguntou Jin Ho, que não olhava nos meus olhos e parecia distante.
-Tenho uma dúvida sobre a matéria que você explicou na aula de hoje, será que você poderia... –antes que eu pudesse completar a frase, Kim me interrompeu.
-Não tenho tempo agora, estou atrasado para um compromisso! Fale comigo na próxima aula! – disse ele secamente enquanto saía da sala a passos largos. Porém, eu não desisti e corri atrás dele pelo corredor da faculdade.
-Por que continua fugindo de mim? Precisamos conversar! –falei em voz alta, e todos os estudantes e alguns funcionários que passavam pelo corredor me encararam espantados. Alguns até já começaram a cochichar: “eles estão tendo um caso?” “que falta de profissionalismo por parte desse professor!”.
Kim Jin Ho parou de caminhar, fechou os olhos por três segundos e suspirou indignado, depois, virou-se em minha direção com um olhar frio e exageradamente calmo.
-Todos vocês aqui presentes, escutem! -disse ele, alteando a voz, com um olhar cortante na direção das pessoas que nos observavam. –Essa garota e eu não temos nenhuma relação romântica! Nunca tivemos e nunca iremos ter! Somos apenas professor e aluna! Não comecem a pensar besteiras só por que ela nutre alguma admiração por mim. Mesmo que ela tenha algum sentimento por mim, eu nunca seria capaz de fazer algo que manchasse a minha reputação! Entenderam? Por isso não espalhem boatos!
Os curiosos entreolhavam-se como se Jin Ho não estivesse falando com eles. Aos poucos, mais pessoas se aglomeravam para ver o que estava acontecendo.
Soltei uma risada de deboche.
-Mais que convencido! –resmunguei fazendo cara feia. –Todos aqui, prestem atenção! –alteei a voz. -Eu não estou interessada nele! Eu nunca me interessaria por esse professor! –apontei em sua direção. -Eu só falei aquilo por que ele se recusou a ouvir minha pergunta! Só por isso! Nós não estamos tendo um caso, entenderam?
Os curiosos continuavam olhando para mim e cochichando. Quando já estavam prestes a se dispersarem, do meio de todos que observavam aquela a cena, surgiu um grupo de cinco rapazes, e o líder do grupo se aproximou de mim.
-Está querendo enganar quem, garota? –perguntou ele.
Esse líder se chamava Lee Gak. Ele era o odioso namorado de Yo Jin. Um rapaz mesquinho, mau caráter, totalmente superficial e mulherengo. Yo Jin nunca acreditava nos rumores de que seu namorado já havia saído com metade das garotas daquela universidade, ainda que isso fosse a mais pura verdade. Por mais que eu tentasse abrir seus olhos, Yo Jin não queria enxergar. Ela o amava mais que tudo.
-O que você quer, Lee Gak? –perguntei entediada, sem a menor emoção na voz.
-Sempre soube que você era a maior vadia dessa universidade... Mas ninguém acreditava em mim... Agora está tentando seduzir o professor, não é? –disse ele, com sua voz irritante de deboche.
-Cale a boca! Só por que eu não caí na sua lábia, agora está querendo me difamar? –falei aborrecida.
Lee Gak riu sarcasticamente.
-Yo Jin deveria escolher melhor suas amigas... Ter uma amiga prostituta como você vai estragar a reputação da minha namorada! –disse ele com um sorriso cínico, e as pessoas ao redor exclamaram chocadas.
Ao ouvir essas palavras, não pude controlar minha fúria e acabei dando um tapa na cara de Lee Gak.
-NÃO OUSE PRONUNCIAR O NOME DE YO JIN EM MINHA FRENTE! VOCÊ SABE MUITO BEM QUE EU SÓ NÃO TE MATO POR QUE VOCÊ É O NAMORADO DELA! SEU CANALHA DESGRAÇADO! –gritei ofegante de fúria.
Lee Gak sentiu seu rosto queimar com o tapa e logo sua expressão sarcástica deu lugar a uma expressão de aborrecimento. Ele se aproximou ainda mais de mim e segurou meus braços com muita força, fazendo-me gemer de dor.
-Me larga! –falei amedrontada, tentando afastá-lo de mim.
Tudo aconteceu muito rápido. Em uma fração de segundo, alguém correu em nossa direção, empurrou Lee Gak contra a parede e agarrou seu pescoço, fazendo-lhe sufocar.
-É melhor ter cuidado com as suas palavras e atitudes, seu playboyzinho! – disse o professor Kim, esganando Lee Gak e mostrando uma expressão animalesca em sua face.
Todos ficaram extremamente chocados com aquela situação. Lee Gak começou a tossir e respirar com dificuldade, estava tão assustado que parecia que ia desmaiar a qualquer momento.
-O que está acontecendo aqui? –perguntou Yo Jin em voz alta, surgindo em meio à multidão que já havia se formado ao nosso redor.
Quando viu a cena no meio do corredor, correu em socorro de seu namorado.
–LEE GAK! –gritou ela, enquanto o via sendo esganado pelo professor Kim Jin Ho. -O que você está fazendo com ele? Solte-o agora! Se você não soltá-lo, vou fazer uma denúncia e você será expulso daqui! Não importa se você veio de Harvard ou do inferno, agredir um aluno é contra as regras da universidade! –ameaçou ela, sem o menor receio.
Jin Ho a encarou desconcertado, como se as palavras de Yo Jin o tivessem feito voltar a si. Respirou fundo, recompôs-se e finalmente largou o pescoço de Lee Gak, que saiu correndo na direção de seus amigos e imediatamente foi embora dali sem olhar para trás.
-Sinto muito... Peço mil desculpas pelo meu comportamento. –disse ele enquanto fazia uma reverência. -Mas esse rapaz estava machucando uma estudante! –completou com a voz firme.
-Machucando? Quem? Com certeza essa vadia merecia! Essa universidade está cheia de vadias que vivem cercando o meu namorado! –retrucou Yo Jin, e eu olhei para ela com uma expressão magoada.
-Sua melhor amiga é uma vadia? –perguntou Kim.
-Hã? –Yo Jin olhou para mim com uma expressão confusa.
Sempre fui uma pessoa muito fria. Ao longo da minha vida, quase nunca demonstrei minhas emoções para ninguém. Porém, naquele momento, estando tão perto de Jin Ho, meus sentimentos estavam à flor da pele. Por isso não consegui esconder a tristeza que havia no meu coração. As lágrimas começaram a rolar pela minha face e Yo Jin arregalou os olhos, completamente chocada. Uma multidão de estudantes e até mesmo alguns professores nos observavam como se estivessem assistindo a uma cena de novela.
-Tae Hee! –exclamou Yo Jin, começando a chorar também. –Por favor, me perdoe! Eu não quis dizer isso! Eu não sabia que era você!
Yo Jin se aproximou e tentou me abraçar, porém, eu me afastei e esquivei-me de sua tentativa de consolo. Ela me encarou com uma expressão surpresa e com os olhos lacrimejantes.
Olhei ao redor e vi todos me encarando. Enxuguei minhas lágrimas. Senti-me envergonhada, constrangida, suja... Era como viver um pesadelo. Yo Jin chorava inconsoladamente, pedindo-me desculpas e soluçando sem parar. Todos me encaravam com um olhar de desaprovação. Por quê? Por que estavam me julgando? O que eu fiz de errado?
Meu coração batia forte e descompassado. Senti falta de ar. Era como se estivesse sufocando com cada olhar e sussurro daquelas pessoas que só sabiam julgar e falar mal da vida dos outros.
Porém, dentre todas aquelas pessoas, havia uma única que não estava olhando para mim. Ele estava com a cabeça abaixada, pensativo, e quando eu me detive a observá-lo por um momento, ele levantou a cabeça e me encarou com uma expressão séria e decidida. Em seguida, caminhou em minha direção, me puxou pelo braço (como já havia feito antes) e me levou para longe dali.
Por que Jin Ho estava fazendo isso? Por que ele estava agindo tão precipitadamente? Um jovem professor tomando o braço de sua aluna e fugindo com ela enquanto vários outros estudantes e funcionários observavam a cena... Será que ele não pensou nas consequências de sua atitude e nos boatos que essa situação iria gerar?
Chegamos ao estacionamento da universidade. Lá estava estacionado o carro de Jin Ho. Ele largou meu braço e abriu a porta de sua Mercedes preta.
-Entre! –ordenou ele.
-Para onde vamos? –perguntei atordoada.
-Qualquer lugar... – disse ele, desviando o olhar timidamente e suspirando.
Olhei para ele com uma expressão de incredulidade. Naquele instante, o mundo parou de girar para mim.
Finalmente entendi o significado de sua atitude precipitada.
Jin Ho sentia algo por mim, por isso agiu daquela maneira. Agora eu tinha certeza. Aquele vampiro idiota que estava ali, bem na minha frente, só estava tentando me proteger. Depois de me ver minha expressão assustada enquanto todas aquelas pessoas me julgavam, ele só queria me levar para um lugar seguro e distante, onde eu pudesse ficar bem.
Entrei no carro, Jin Ho fechou a porta e adentrou do outro lado, sentando no banco do motorista. Ele ligou o carro e saímos do estacionamento a quase 70 km/h.
-Você é louco? Poderia ter batido nos outros carros que estavam no estacionamento! –falei repreensiva e preocupada.
-Dirijo há mais de 100 anos, acha mesmo que eu cometeria esse tipo de erro insignificante? –retrucou ele, convencido.
-O QUÊ? –perguntei surpreendida. –Se você dirige há mais de 100 anos, então quantos anos você tem?
-Não te interessa... –respondeu ele com frieza na voz.
Fiz uma cara feia e o ignorei. Desviei o olhar e percebi que no porta-luvas da Mercedes havia alguns papeis saindo por uma pequena abertura. Devem ser multas - pensei.
-Você não comete erros insignificantes? –perguntei com um sorriso irônico.
Jin Ho me ignorou e continuou dirigindo como se estivesse sozinho no carro.
- Então... O que é isso aqui?
Sem nem ao menos pedir permissão, abri o porta-luvas do carro e diversos papéis caíram no chão do carro. Para minha surpresa, não eram multas de trânsito, e sim fotos de garotas.
-O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? –gritou Jin Ho com uma voz enfurecida, e freou o carro bruscamente.
-O que são essas fotos? –perguntei, pegando algumas delas e olhando o rosto das garotas.
-NÃO TOQUE NISSO! –exclamou ele, parecendo assustado.
Antes que Jin Ho pudesse tomar todas as fotos de mim, pude ver claramente que os rostos das garotas eram todos parecidos.
-Elas me fazem lembrar alguém... –falei pensativa.
Vi uma última foto no chão do carro e a peguei. Jin Ho arregalou os olhos quando percebeu que eu ainda tinha uma foto na mão.
Fiquei completamente desnorteada ao ver aquela foto. Finalmente percebi com quem todas aquelas garotas se pareciam.
A foto estava em preto e branco e mostrava uma garota vestida em um kimono ao lado de Jin Ho, cuja aparência não era muito diferente da atual, exceto pelas roupas antigas e pelo corte de cabelo “retrô”. E aquela garota... Aquela garota... Era eu.
-JÁ DISSE PARA NÃO TOCAR NISSO!- gritou Jin Ho, totalmente exaltado, arrancando a foto da minha mão.
-Sou eu... –falei num sussurro, ainda em choque.
-Do que está falando? Ficou louca? Essa com certeza não é você! –retrucou ele com a voz trêmula.
-Sou eu... – falei novamente, num sussurro quase inaudível.
-JÁ DISSE QUE NÃO É VOCÊ! –gritou ele, atordoado.
-Todas as garotas nas fotos são parecidas comigo... Em particular a garota da foto antiga, que é exatamente idêntica a mim...
-NÃO FALE BOBAGENS!- Jin Ho bateu no volante com força, descontando toda a sua raiva e frustração.
Olhei para ele indignada.
-Acha que eu tenho medo desses seus ataques de fúria? Acha que eu tenho medo de você? POIS EU NÃO TENHO MEDO! Por algum motivo estranho e desconhecido, eu sinto que estamos ligados... –falei com a voz trêmula.
-Pare de imaginar coisas... –retrucou ele, desprezando-me.
Ignorei suas palavras e continuei falando.
-E a única palavra que paira na minha mente agora é... Maldição! Pois se eu estiver mesmo amarrada a você pelo destino, isso é uma maldição! Isso é um destino amaldiçoado que eu mesma não desejaria nem para o meu pior inimigo! –sorri de forma sarcástica. – Você deveria ter me deixado lá, com todas aquelas pessoas me olhando... Eu saberia me virar sozinha! Ou melhor, você deveria ter me matado naquela noite, assim eu não precisaria viver toda essa confusão por sua causa! É tudo culpa sua! É TUDO CULPA SUA! POR QUE VOCÊ TEVE QUE APARECER JUSTO COMO MEU PROFESSOR? O QUE EU FIZ DE ERRADO PARA MERECER ESSA MALDIÇÃO?!
Jin Ho ficou sem palavras ao me ouvir falando de forma tão cheia de raiva e desprezo. Parecia completamente derrotado. Sua testa já estava encharcada de suor e suas mãos estavam trêmulas. Abaixou a cabeça e a encostou no volante, exausto.
-Quem é ela? –perguntei, olhando para a foto antiga meio amassada nas mãos de Jin Ho.
-Não te interessa... –disse ele com uma voz fraca.
-Quem é ela? –perguntei novamente, desta vez ainda mais aborrecida.
-Não sei... –mentiu ele.
Minha paciência já estava no limite. Uma raiva adormecida começou a transbordar para fora de mim.
-QUEM É ELA? – gritei, insistindo desesperadamente, encarando-o com fúria e me sentindo a beira de um colapso.
Jin Ho levantou a cabeça lentamente e respondeu com rudeza:
-MISAKI! O NOME DELA É MISAKI! ESTÁ SATISFEITA AGORA?
Meus olhos chocados se encontraram com os dele.
-Misaki? –perguntei confusa.
Existem batalhas que são inevitáveis. Por mais que você tente fugir e se esconder, o destino baterá em sua porta a qualquer momento. E o que fazer quando esse dia chegar? Fugir novamente e adiar o confronto? Ou encarar o destino de frente?
Nunca pensei que a minha curiosidade e a minha teimosia fossem me levar tão longe. Nunca imaginei que essa estrada acabaria me levando de encontro ao meu destino.
Mas eu sempre fui covarde...
.............................................................................................
curiosidades
// Alguém achou o nome Lee Gak familiar?
Pois é, esse é o nome do personagem principal do k-drama Rooftop Prince. Lee Gak é o nome do príncipe que viaja no tempo junto com seus súditos. Por incrível que pareça, eu escolhi esse nome inconscientemente, ele apenas apareceu na minha mente quando eu criei o personagem (namorado de Yo Jin), só depois que lembrei de quem se tratava esse nome. kkkkkkk
Nenhum comentário:
Postar um comentário