segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Heroes (série)


Bom, pessoal, aqui estou eu.

Não sei muito bem o que é essa postagem, pois não acredito que seja uma resenha, muito menos uma crítica, talvez apenas mais um apelo de fã. Então, caso você não queira perder tempo com baboseiras de fã, é melhor nem ir adiante.



Título: Heroes 
Gênero: ficção científica, drama, suspense, ação
Autor: Tim Kring
País de origem: Estados Unidos
Principais do elenco: 
Milo Ventimiglia como Peter Petrelli
Zachary Quinto como Sylar
Hayden Panettiere como Claire Bennet
Masi Oka  como Hiro Nakamura
Ali Larter como Niki Sander/ Tracy Strauss 
Adrian Pasdar como Nathan Petrelli
Sendhil Ramamurthy como Mohinder Suresh 
Jack Coleman como Noah Bennet
Greg Grunberg  como Matt Parkman
Kristen Bell como Elle Bishop
Santiago Cabrera como Isaac Mendez
Tawny Cypress como Simone Deveaux
Noah Gray-Cabey omo Micah Sanders
Robert Knepper como Samuel Sullivan
James Kyson Lee como Ando Masahashi
Dania Ramirez como Maya Herrera
Leonard Roberts como D. L. Hawkins
Cristine Rose como Angela Petrelli
David Anders  como Adam Monroe
N° de temporadas: 4
N° de episódios: 77
Período de emissão: 25 de setembro de 2006 à 8 de fevereiro de 2010
Emissora de TV: NBC



Comecei a assistir Heroes pela TV aberta (para ser mais exata, pela Record em 2007), onde a transmissão ocorria tarde da noite (algo que me deixava furiosa, pois eu precisava dormir cedo). Mesmo com o horário horrível, eu me apaixonei pela série (principalmente por causa do Peter Petrelli, ele me conquistou desde a primeira vez que o vi rsrs).

Milo Ventimiglia é lindo demais! Que homem maravilhoso! rsrs
Quando a primeira temporada terminou, fiquei muito ansiosa pela continuação, mas a emissora demorou muito tempo para exibi-la e naquela época eu não tinha internet. Heroes acabou se perdendo devido ao horário de exibição que mudava constantemente (e a cada vez que mudava, ficava ainda mais tarde, praticamente de madrugada), por isso não pude continuar assistindo.


Porém, as coisas mudaram depois que consegui internet em casa, assim finalmente eu poderia ver o restante da série.

Quando comecei a assistir a segunda temporada, percebi que a qualidade da série tinha caído um pouco, depois, chegando à terceira temporada, meu tempo para “entretenimento” foi se esvaindo (por causa da faculdade) e fiquei com medo de que a série me decepcionasse, já que a segunda temporada não foi tão boa quanto a primeira. Naturalmente, deixei a série de lado, como se eu a tivesse arquivado, deixado para assistir “outro dia”, quando tivesse mais tempo disponível.

Adorei esse fanart, muito legal!

Mais de um ano se passou e foi então que me lembrei de Heroes. Mas o que me fez lembrar?
Sim, por incrível que pareça, o “fogo de Heroes” foi reacendido por causa de outra série que resolvi assistir mês passado: Touch.
E o que essas duas séries tem em comum?
Tim Kring. Heroes e Touch tem o mesmo criador, que de alguma forma, faz com que elas possuam a mesma essência.



Touch me fez lembrar Heroes, toda aquela emoção que senti estava lá, de volta, então percebi que precisava terminar o que comecei.
Decidi assistir as duas últimas temporadas exatamente de onde eu parei. Terminei a série em menos de uma semana (retomei o meu vício hehe).
E para todos aqueles que assistiram o final de Heroes e ficaram frustrados com o cancelamento repentino da série (ou seja, não teve final de verdade), também fica aqui registrada a minha indignação.

Outro fanart super massa!

Não tiveram a mínima consideração com os fãs, simplesmente cancelaram, não permitindo que a série tivesse um desfecho digno. Se até aquelas novelas chatas da globo tem um final, por que Heroes não teve? Não estou querendo comparar ou muito menos generalizar, porém, é muito difícil aceitar que uma série tão boa tenha sido cancelada por causa da baixa audiência (Quando soube disso, fiquei furiosa!).

Apesar de todas as críticas negativas por causa do decaimento na qualidade das temporadas seguintes, em minha humilde opinião, o pior episódio de Heroes deixa no chinelo muitos dos melhores episódios de outras séries que existem por aí (e que nem por isso foram canceladas).

Aproveitando a oportunidade, já que estou criticando com veemência essas emissoras americanas que cancelam as séries sem dó nem piedade, queria registrar aqui minha revolta pelo cancelamento de Awake (para saber mais sobre esta série, clique aqui), uma série que tinha tudo para se desenvolver por mais duas ou três temporadas e acabou sendo cancelada por causa da baixa audiência.

Enfim, como essa postagem deveria ter uma sinopse de Heroes, então aqui vai:

Pessoas comuns, que vivem suas vidas normalmente, com seus empregos, famílias e amigos, descobrem que possuem habilidades especiais, poderes que podem ser comparados aos de super-heróis, tal como ler mentes, parar o tempo, voar, prever o futuro, ter super força e se curar rapidamente de qualquer ferimento. Ao longo da trama, essas pessoas descobrem que estão de alguma forma conectadas, são especiais e precisam se unir para impedir uma grande catástrofe.
Heroes possui um dos maiores elencos de séries, o mais legal de tudo é que a história de cada personagem se desenvolve de forma independente, e ao longo de cada episódio, ela vai se interligando com a história dos outros personagens.
A primeira temporada de Heroes tem uma originalidade impressionante, o que é algo muito difícil de conseguir com uma história de super-heróis (que é tão comum).
As temporadas seguintes repetem a fórmula da primeira, inserindo novos personagens e dando algo novo aos personagens antigos. O clima de mistério permanece.


Principais personagens:

Peter Petrelli: Tem a habilidade de absorver o poder de qualquer um que esteja próximo a ele.

Já disse o quanto eu acho ele lindo? rsrs
Puro charme...
... e poder!


Claire Bennet: Tem a habilidade da regeneração. Pode se curar de qualquer ferimento. É praticamente imortal.

A garota entra no fogo, se queima e depois volta ao normal!

Bela pose rsrs


Matt Parkman: Consegue ler mentes e além disso, pode controlá-las. 

O cara é um ótimo telepata!
Mas não tem estilo... rsrs


Mohinder Suresh: É um cientista que inicialmente não possui habilidades especiais, mas posteriormente consegue o poder de super força e agilidade.

Ele é indiano e foi para Nova York em busca de respostas
Seu pai era um cientista que acreditava em "super poderes"


Niki Sanders: Tem dupla personalidade, e sua outra personalidade é capaz de fazer coisas extraordinárias e violentas.

Niki
Jéssica, a outra personalidade de Niki.


Sylar: Tem a capacidade de saber como as coisas funcionam, torna-se obcecado pelo poder e rouba os poderes de outras pessoas, para isso, ele abre seus cérebros, matando-as.

Que olhar matador é esse, meu querido? rsrs
O cara é muito gato!
Sylar, você é demais!


Noah Bennet: Pai adotivo de Claire, é um homem muito bem treinado e faz parte da "Companhia", responsável pela captura e prisão de pessoas com habilidades especiais.

Aos poucos, esse personagem foi me conquistando.
Noah é um pai super protetor.


Hiro Nakamura: Seu poder é extraordinário, ele pode "parar" e viajar no tempo.

Grande Hiro Nakamura, sou sua fã!
Apesar de ser um pouco (muito) bobinho.
Ele se esforça pra caramba!


Isaac Mendez: Tem a capacidade de pintar o futuro. Seus olhos ficam brancos quando isso acontece.

Isaac Mendez
Recentemente o vi em "Merlin", atuando como Lancelot.


Ando Masahashi: Melhor amigo de Hiro, no começo da trama, não tem nenhum poder, depois consegue a habilidade "turbo", com isso, ele pode fortalecer os poderes dos outros.

Ando
Ando e Hiro, amigos inseparáveis que passam por diversas confusões.


Nathan Petrelli: Um homem "metido" na política, irmão de Peter Petrelli. Tem a habilidade de voar, mas não considera isso algo especial.

Nathan Petrelli, tão charmoso quanto o irmão.
O cara é meio indeciso, não sabe se é herói ou vilão.


Apesar de toda a infelicidade dos fãs pela série não ter um final apropriado, existe uma coisa boa nisso tudo: Cada um pode inventar o final que quiser, é só usar a imaginação! (dois anos se passaram desde o cancelamento da série e até agora nenhum desfecho foi mencionado, por isso o que nos resta é imaginar! Quem sabe uma fanfic? rsrs).

Bom, mas agora é hora de falar o que eu realmente achei de cada temporada:

(Contém Spoilers)

Primeira temporada

Com certeza foi a melhor de todas, bem mais elaborada e minuciosa. A maneira como a história foi desenvolvida, de um jeito novo e peculiar, faz com que mudemos nossa perspectiva do que vinha a ser um herói, pois no final das contas, são apenas pessoas comuns que tentam viver suas vidas da melhor maneira possível e contornar seus problemas, porém suas habilidades extraordinárias de alguma forma estão conectadas e destinadas a salvar o mundo. A atmosfera envolvente e o clima de mistério proporcionam uma visão completamente nova dos fatos. Foi uma temporada praticamente perfeita.

“Isaac Mendez pintando o futuro, Peter Petrelli descobrindo que pode voar e adquirir o poder de quem ele quiser, Hiro Nakamura voltando no tempo, Claire Bennet gravando suas tentativas frustradas de suicídio... Salve a líder de torcida, salve o mundo... Sylar, o serial killer que rouba os poderes de outras pessoas... A bomba que explodirá Nova York e comprometerá o futuro de todos... O verdadeiro significado de ser um herói”.

Fim da primeira temporada: Peter está prestes a explodir (literalmente) e Nathan voa com ele para bem longe (a fim de afastá-lo da cidade).


Segunda temporada

A queda na qualidade da série foi bastante perceptível, porém, sendo Heroes uma série acima da média, mesmo com a queda, ainda conseguiu se manter num bom nível. O problema mesmo foi que os espectadores tinham expectativas altíssimas em relação a essa próxima temporada, e muitos acabaram decepcionando-se. E se querem saber, apesar de tudo, eu gostei dessa temporada (Uma fã sempre defende seus ídolos rsrs).
A personagem Maya foi um dos destaques dessa temporada. Era realmente assustador ver como ela conseguia matar as pessoas mesmo sem querer.

Segunda temporada: Maya é a nova personagem de Heroes, porém, ela não consegue controlar seus poderes e acaba matando pessoas.


Terceira temporada

Os primeiros episódios me deixaram apreensiva. Aquela história de fórmula acabaria com que eu mais gostava na série, que era o fato de eles serem especiais e não simplesmente pessoas normais que foram transformadas em super-heróis. Fiquei com tanto medo de me decepcionar que resolvi “dar um tempo” (a pressão da faculdade também foi um dos fatores que me fizeram deixar a série de lado).
Outra coisa que também não gostei nessa temporada foi a “incrível” capacidade de retirar os poderes (Arthur retirou os poderes de Peter, e isso me deixou furiosa).
Quando retomei a série depois de tê-la abandonado, percebi que cometi um grande erro ao ter largado-a, pois eu sempre considerei Heroes uma obra-prima, e apesar dos problemas, em nenhum momento a série deixou de ser interessante.
Depois que a fórmula foi destruída (fiquei realmente aliviada por terem colocado um ponto final nesse assunto), começou um novo volume, onde Nathan revela ao presidente que existem pessoas com habilidades perigosas e que precisam ser detidas.
Esse novo volume me agradou bastante, apesar de que parecia estar faltando alguma coisa, talvez um vilão que não fosse o próprio Nathan (nunca o considerei uma pessoa má) ou Sylar (que apesar de vilão, se tornou um personagem querido).
O final da terceira temporada foi incrível e ao mesmo tempo um “balde de água fria”, pois o assassinato de Nathan foi chocante (pelo menos para mim), e o pior de tudo, é que mesmo assim não consegui odiar o Sylar.
Depois daquela história de colocar a mente do Nathan dentro do corpo do Sylar, as coisas ficaram ainda mais confusas.

Com certeza essa foi a coisa mais doida que eu vi em Heroes, muito difícil de acreditar: Sylar se transformou em Nathan?


Quarta temporada

Foi uma ótima temporada que começou abordando a questão mal resolvida da última temporada (Nathan e Sylar, quem é quem?). No começo eu não conseguia acreditar que Matt tivesse realmente conseguido transferir a alma de Nathan para o corpo de Sylar, mas depois que vi Sylar atormentando Matt, ficou claro que o telepata realmente tinha conseguido fazer algo extraordinário.
Fiquei com muita raiva do novo vilão (Samuel). Ao contrário de Sylar (um vilão que sempre amei, afinal, o desgraçado é tão sexy que não tem como odiá-lo rsrs), Samuel era falso, hipócrita e irritante. O fato de todo mundo acreditar nele me fazia arrancar os cabelos de tanta raiva e aflição.
Nem todos devem ter ficado felizes com a mudança do Sylar nos últimos episódios, mas eu fiquei plenamente satisfeita, pois sempre torci para que ele e Peter trabalhassem juntos. De algum jeito, apesar do incidente de Nathan, que me deixou muito triste, Sylar precisava de uma chance para provar a si mesmo que não precisava mais matar, afinal, ele conseguiu uma maneira de obter os poderes dos outros sem precisar fazer isso, então por que continuaria matando? Por prazer?
Aos poucos, Sylar foi percebendo que poderia encontrar outras formas de se sentir completo, e que uma delas era deixar de ser um vilão para ser um herói, e dessa vez, não seria algo forçado, seria uma coisa que sua própria alma (com um pouco de Nathan) pedia.
Em geral, a quarta temporada foi muito boa, e minha vontade de continuar assistindo Heroes (depois da cena da Claire na roda gigante no último episódio) só fez aumentar. É mesmo uma pena que tudo tenha acabado sem ao menos ter um fim.

Essa foi a tentativa número... Sei lá, ela já fez isso tantas vezes! rsrs

Posso estar sendo muito compreensiva em alguns aspectos da trama que para muitos são considerados ruins. Porém, volto a afirmar que para mim Heroes sempre vai ser uma obra-prima, que em nenhum momento me decepcionei (posso até ter ficado com medo de me decepcionar, mas não me decepcionei) e que todos os episódios são interessantes (no final das contas, é isso que importa!).

Bom, pessoal, vou ficando por aqui (Ufa! Essa postagem foi grande hein!), agradeço a quem tiver lido até o final (e a quem tiver aturado todas as besteiras que eu escrevi aqui rsrs).


Até mais!





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