sábado, 24 de novembro de 2012

A parede de cristal (capítulo 9)

Oi pessoal! Olha eu aqui de novo!
Depois de séculos (na verdade, foram dois meses rsrs) sem postar nenhum capítulo novo da minha historinha, resolvi criar vergonha e terminar de escrever o capítulo nove.
Acordei cedo hoje (coisa que eu geralmente não faço nos fins de semana) porque os desgraçados dos meus vizinhos estão reformando a casa, por isso a barulheira é infernal e não me deixou dormir até mais tarde (o barulho começou às sete da manhã Aishh!). Foi então que eu resolvi postar logo esse capítulo (que eu havia terminado ontem à noite).

Mas voltando ao que interessa, vamos começar!

Classificação indicativa do capítulo: 14 anos.





Capítulo 9 – Vingança



David e Steven brigavam feito cão e gato. Parecia que o jovem cientista havia canalizado todo o seu estresse para o novo chefe do setor. Steven, por sua vez, já teria mencionado várias vezes a frase “vou despedi-lo”, e em troca, recebia de David xingamentos acompanhados de ameaças que quase sempre se resumiam a “parasita” e “se me demitir, vou à imprensa e conto tudo!”. 

Existia uma explicação para toda essa inimizade dos dois. Há poucos dias, Steven havia convocado uma reunião muito importante, na qual ele finalmente revelou, depois de ter sido constantemente pressionado pelos outros membros do setor 048, o verdadeiro objetivo escondido por trás da construção de Exception. Precisamente, ele começou falando das investigações, nas quais foram enviadas 10 sondas espaciais para espionar o planeta-alvo, que nesse caso, era o planeta Babylon. O verdadeiro propósito das investigações era obter o maior número de informações que pudesse ajudar na criação de uma nave capaz de chegar até o planeta transportando vários tripulantes com um único objetivo em comum: plantar 17 bombas nucleares que destruiriam o planeta completamente e levar alguns espécimes nativos para pesquisa. Quando a bomba explodisse, qualquer organismo vivo seria dizimado pela radiação. Não haveria sobreviventes, exceto pelas cobaias que os cientistas viriam trazendo dentro da nave. Os sete tubos de cristal seriam as cápsulas que iriam encarcerar os extraterrestres. Três deles acomodariam cobaias mortas, apenas para estudos “minuciosos”, como a exploração de sistemas e órgãos. Nos outros quatro, ficariam as cobaias vivas, que seriam completamente monitoradas e analisadas por todos os membros do setor 048 quando chegassem à Terra. Era essencial que cada cientista fizesse sua parte para acrescentar novas informações ao quadro de investigação da vida alienígena, afinal, cientista não destroem, eles apenas estudam. Se algo desse errado e as bombas não fossem capazes de serem ativadas, ainda havia um plano B, onde um controle automático de emergência detonaria 5 bombas, o que daria cabo de aproximadamente um terço do planeta. Certamente haveria sobreviventes, pois neste caso as cinco bombas não estariam distribuídas de maneira uniforme pelo planeta, mesmo que os cientistas tenham desenvolvido um complexo sistema de distribuição pelos continentes. De qualquer forma, o plano B era algo improvável de se realizar, pois tudo havia sido minuciosamente planejado para que não houvesse erros. Exception chegaria à Babylon sem ser detectada, e, além disso, o lugar da aterrissagem era muito isolado das cidades tecnológicas do planeta. Através das sondas, os cientistas descobriram que Babylon tinha um ponto fraco: No continente Sul do planeta, havia uma pequena ilha isolada da modernidade, e nessa ilha os babilônios não utilizavam sua tecnologia avançada, pelo contrário, eles viviam como monges. Sendo assim, mesmo que os invasores fossem vistos pelos babilônios, não haveria maneira de como utilizarem armas para atacá-los. Seria um lugar perfeito para coletar amostras e sequestrar cobaias. 

Quando Steven mostrou as amostras de DNA e ao mesmo tempo revelou as imagens dos babilônios num grande monitor, grande parte dos presentes naquela sala de reuniões ficou chocada ao perceber a grande semelhança dos ETs com os seres humanos. 

Ao ouvir todas as explicações de Steven, David ia ficando com seu corpo dormente e sua testa começou a suar. De repente ele sentiu um zumbido no ouvido, um zumbido familiar, o mesmo que ele havia sentido em seus pesadelos e também quando desmaiou e foi direto para a ala hospitalar a alguns dias atrás. Parecia que estava tendo aquela mesma sensação novamente. Talvez fosse ainda pior, parecia até uma crise de pânico. Quando a imagem do babilônio apareceu na tela do grande monitor, David sentiu a espinha congelar e sua visão ficou embaçada. Já não conseguia discernir nenhum som, tudo estava embaralhado. Os múrmuros dos outros cientistas iam ficando distantes como se ele estivesse se afastando daquele lugar. Erin estava com os olhos arregalados e fixos na imagem do grande monitor. O rapaz tinha ficado tão chocado com a imagem que não percebeu que seu amigo estava passando mal. David tentava se controlar, mas seu esforço era em vão. Começou a ter uma crise de asma. Quando o som de sua respiração forçada ficou audível, Erin saiu de seu transe e gritou por ajuda. Antes de ser levado para a ala hospitalar novamente, o jovem cientista já havia desmaiado. Em seu subconsciente, algumas palavras eram sussurradas: Está perto... Está perto... Bem perto... Está perto... 

Chegando à ala hospitalar, David foi examinado e novamente seu diagnostico foi neutro. O médico não pôde indicar qualquer doença, e mesmo que fosse apenas estresse, a única coisa possível nesse caso seria notificar o chefe do departamento, já que o próprio paciente se recusava a tirar uma licença. O chefe do departamento decidiria se o rapaz poderia ou não continuar trabalhando, caso ele dissesse que não, David seria obrigado a fazer suas malas e se afastar do trabalho por dois meses. Certamente Stuart Johnson não iria querer ver um membro do setor 048 fora de Smart City, afinal, David sabia de coisas que seriam capazes de destruir a reputação do centro de pesquisa. Depois de receber a notificação, Stuart simplesmente guardou o papel dentro da gaveta de sua mesa e fez um telefonema. Ordenou a Steven que ficasse com os olhos grudados no rapaz, mas que de nenhuma forma cogitaria a possibilidade de afastá-lo de Smart City. 

Steven era outro capacho de Stuart, aceitou as ordens do chefe e ficou tão colado em David, que a única coisa que o rapaz poderia fazer em retaliação era tratá-lo como um parasita, pois era isso o que ele estava sendo naquele momento. 

-Me deixe sair desse laboratório agora! –esbravejou David, caminhando em direção à porta do setor 048. 

-Tem guardas lá fora! Você não sai daqui a menos que esteja acompanhado por um deles! Por isso, desista de fugir!- grasnou Steven, passando na frente do rapaz e segurando a porta para mantê-la fechada. 

-HAHAHAHAHA! Eu NUNCA iria fugir! Eu só quero contar tudo para a imprensa! A população precisa saber que vocês estão querendo dissecar seres semelhantes a nós! 

-Eles não são iguais a nós! São seres repugnantes que destruíram metade da raça humana! 

-E daí? Se destruirmos o planeta deles e utilizarmos os sobreviventes como cobaias, estaremos sendo muito piores do que eles! 

-Meu caro David, você é tão generoso e altruísta, um verdadeiro defensor da vida extraterrestre! Não duvido nada que você se case com uma alienígena só para garantir a paz interplanetária! –debochou Steven, revirando os olhos e dando uma risadinha irônica. 

-Seu filho da p... 

-David! –ralhou Erin, que havia acabado de sair da ala de testes de sobrevivência onde tinha ido pegar algumas amostras de DNA para a pesquisa de Joanna. 

-Não se intrometa, Erin! –bradou David, com um olhar de repreensão sobre seu amigo. 

-O que está acontecendo aqui? –perguntou Joanna, que acabara de sair apressada de sua ala para ver o que era toda aquela gritaria. 

Steven mudou de expressão rapidamente e ajeitou a gravata, depois se afastou de David e caminhou em direção à moça, que a aquela altura do campeonato já sabia das intenções do chefe de setor. 

-Não precisa se preocupar... Sinto ter que lhe dizer isso mais uma vez, mas seu companheiro de laboratório é muito problemático! –respondeu Steven, tentando deixar a voz suave, quase num tom se sussurro meio sedutor. 

-Tudo bem, Dr. Steven, eu... Eu só estava procurando pelos meus amigos! –disse Joanna, imediatamente correndo na direção de David e puxando-o pelo braço. Logo em seguida, ela faz o mesmo com Erin, e leva os dois em cada braço de volta ao seu laboratório. 

Antes que Erin pudesse se sentar à sua bancada, um dos companheiros de Steven, da ala de testes de sobrevivência, adentrou na ala de estudos de organismos multicelulares extraterrestres e pediu que o rapaz o acompanhasse de volta a sua ala para verificar as amostras de DNA. Erin saiu do laboratório um pouco desconfiado, pois ele havia acabado de ir buscar algumas amostras de DNA extraterrestre na ala de testes de sobrevivência. 

Enquanto isso, Joanna resmungava para David. 

-Seis dias David! SEIS DIAS! Você não imagina o quanto eu estou cansada dessas suas discussões com o Dr. Steven! 

-Não chame aquele parasita de doutor! –disse David de forma despreocupada. 

-Será que as discussões com Erin não foram o bastante? Talvez você não tenha percebido, mas toda vez que você tenta discutir com ele, acaba dando em nada! E sabe qual o motivo disso? Erin não está mais disposto a brigar com você! Não importa o que você faça, ele não irá mais fazer confusão! 

-Com certeza ele está fazendo isso por você... Por que você pediu... 

-E qual o problema com isso? 

-Nada, é que você e o Erin estão bastante amiguinhos ultimamente... 

-O que está querendo insinuar? 

-Eu? Insinuar? Não estou insinuando nada... Só espero que você não resolva ficar amiguinha de Steven só para que ele deixe de discutir comigo... 

-DAVID! –bradou Joanna. –Como pode dizer isso! NÃO AGUENTO MAIS! Em seis dias você se tornou a pessoa mais irônica, briguenta e insuportável da face da Terra! O que está acontecendo com você? Está cada dia pior! 

Enquanto Joanna perdia a paciência com o cientista, o rapaz começou a sentir uma tontura e cambaleou, interrompendo rapidamente os gritos da garota e deixando-a muito preocupada. 

-David! Você está bem? 

-Estou... Foi só uma tontura... 

A garota franze o cenho e encara o rapaz, preocupada. 

-Não consigo entender... Por que os médicos não conseguem diagnosticar o que você tem? 

-Por que não tenho nada! 

-Você está louco? Como pode dizer que não tem nada de errado com você se todo o dia sente essas tonturas e tem crises de asma? 

-É só cansaço, logo vou melhorar! 

-Como pode ser tão teimoso! Você deveria estar na sua casa nesse momento, tirando umas longas férias! 

-Bobagem! – debocha David, caminhando até sua mesa e sentando-se meio desajeitado, tentando recuperar o ânimo. 

Joanna fica desconfiada e resolve continuar a conversa, aproximando-se da mesa do rapaz. 

-A única coisa que os médicos conseguem afirmar é que você pode estar sofrendo de estresse... Quando foi que essas crises começaram? 

David solta um suspiro, como se estivesse cansado de tantas perguntas e especulações sobre sua suposta “doença”. 

-Não sei... Talvez tenham começado quando Exception estava prestes a ser lançada no espaço... 

-Tem certeza? 

David estava mentindo. Ele lembrava-se muito bem da primeira vez que teve uma crise de asma, e foi exatamente na época em que seus pesadelos começaram, um pouco antes de Exception ficar pronta. David só não entendia o que havia desencadeado aqueles pesadelos. Talvez... Talvez um incidente que fez com que o chefe do departamento culpasse o jovem cientista pelo fracasso de uma pesquisa. 

Há poucos meses, o laboratório de estudos de organismos multicelulares extraterrestres havia sido encarregado de desenvolver uma roupa sintética que usaria como base fragmentos de DNA extraterrestre. Porém, quando as amostras de DNA chegaram, ninguém explicou de onde elas vieram e de que organismos provinham àquelas amostras. David ficou muito desconfiado, e resolveu fazer uma pesquisa isolada no DNA, mas como essa pesquisa não estava relacionada com o verdadeiro objetivo da utilização da amostra, que era o desenvolvimento das roupas sintéticas, um dos companheiros de laboratório resolveu delatá-lo ao chefe de departamento, que acabou cancelando a pesquisa e culpando o rapaz pelo fracasso da mesma. 

David nunca se esqueceu do que sentiu ao tocar aquela amostra de DNA. Foi sem querer, apenas um acidente de trabalho. David tocou na amostra de DNA com as mãos nuas. Era como se uma espécie de energia viva se espalhasse pelo seu corpo, uma eletricidade que caminhava por cada centímetro de seus músculos, de sua pele e até mesmo seu cérebro. David sabia muito bem que se resolvesse pesquisar aquela amostra com outras intenções, acabaria sendo descoberto e poderia até mesmo ser demitido. Porém, ele correu o risco, e fez isso seguindo apenas os seus instintos, algo que um rapaz tão inteligente e comedido como ele não costumava fazer. David precisava descobrir o que havia de tão especial naquela amostra. Ele ficou obcecado e cego com aquela sensação estranha que havia sentido. Erin ficou chocado quando descobriu que seu amigo estava fazendo pesquisas não autorizadas, achou até que depois disso, seria o fim da carreira científica de David. Mas por algum motivo obscuro, Stuart Johnson resolveu deixar David continuar trabalhando em Smart City, mesmo que isso significasse destruir a reputação do rapaz para que ninguém confiasse nele. O que David ainda não conseguia entender era o motivo de Stuart tê-lo integrado no setor 048 depois de tudo o que aconteceu. Se ele o odiava tanto, por que faria isso? Será que Stuart Johnson sabia o que David havia sentido quando tocou na amostra? Certamente aquela amostra era o DNA de algum babilônio. David podia ligar todos os fatos agora, mas ainda havia uma ponta solta: Seria a amostra de DNA a causa dos pesadelos do jovem cientista? Isso ele não sabia responder. Os pesadelos começaram logo depois que ele foi humilhado pelo chefe de departamento diante de todos os cientistas da área de investigação da vida extraterrestre, numa reunião sobre segurança nos laboratórios. Após o pesadelo, David teve sua primeira crise de asma, algo que lhe deixou muito intrigado, pois o rapaz nunca havia tido crises de asma antes. David se recusava a acreditar que tudo aquilo teria sido causado pelo simples fato de ter tocado na amostra. Infelizmente, parecia que essa era a explicação mais óbvia. 

-Tenho certeza! –mentiu David, desviando o olhar para o monitor de seu computador e ignorando as investidas de Joanna. 

Enquanto isso, em algum lugar da ala de testes de sobrevivência, Erin estava sendo agredido por Steven. 

-Onde estão as outras amostras? –perguntou Steven, apontando para o freezer que continha às amostras de DNA utilizadas para investigação. 

-Eu só peguei duas! Pode perguntar ao seu amigo! Ele me viu pegando as amostras! –respondeu Erin, apontando para o outro cientista que tinha ido chamá-lo em sua ala. 

-Duas? Havia dez amostras aqui! DEZ! 

-Sim! Eu vi, havia dez amostras e eu peguei duas, restaram oito! Elas estavam aqui quando eu saí da sala! Seu companheiro de laboratório viu tudo! 

-Isso é verdade? –perguntou Steven ao seu companheiro de ala. 

-Me desculpe, mas eu não vi nada, então não posso dizer se ele roubou ou não... –respondeu o cientista, dando de ombros. 

-COMO ASSIM? –grasnou Erin, pressentindo que as coisas iriam acabar mal. –VOCÊ VIU! TENHO CERTEZA DISSO! 

-Desculpe, mas acho que você se confundiu... –debochou o outro cientista, com um sorrisinho maligno. 

Erin olha angustiado para Steven. Fica sem saber o que dizer. 

-Acha que eu vou preferir acreditar em você do que no meu companheiro de laboratório? – perguntou Steven, com uma fúria vibrante estampada nos olhos. 

Erin abaixou a cabeça, como se fosse chorar, porém, via-se em seu rosto uma expressão aturdida, e ele começou a rir. 

-Vocês planejaram tudo, não é? –perguntou o rapaz, tentando esconder o medo nos seus olhos verdes. – Como eu pude ser tão ingênuo! 

-Agora está se fazendo de vítima? –debochou Steven. –Sempre achei que você não fosse boa pessoa... Vive grudado naquele cientistazinho que violou as regras! 

-Ah, então é isso... Esse é o motivo pelo qual você está me acusando desse jeito! Está descontando a raiva que sente por David em mim! 

Ao dizer essas palavras, Erin recebeu um soco na face. Sentiu os dedos de Steven rasgando seu lábio superior. Steven queria descontar sua raiva em alguém, e o principal motivo de ter escolhido Erin era o fato de que o rapaz estava muito próximo de Joanna. Toda vez que o chefe de setor entrava na ala de estudos de organismos multicelulares extraterrestres, via Joanna e Erin conversando, e David sempre afastado dos dois. Isso despertou um ciúme intenso no cientista. Porém, o que ele não sabia era que David só se mantinha afastado por causa de sua condição, pois se ele resolvesse se aproximar, acabaria tendo mais uma discussão com Erin. 

-Seu ladrão! Confesse que roubou as amostras! – exigiu Steven, puxando Erin pela gravata, enquanto seu companheiro de laboratório olhava para os lados, verificando se não havia ninguém espiando. 

-Eu não roubei nada! –falou Erin, cuspindo o sangue que escorria pela sua boca ferida. 

-Seu cientistazinho insolente! Acha que eu tenho medo do seu tio-avô? Aposto que ele nem lembra que você existe! –debochou Steven, dando outro soco em Erin. 

-FÔDA-SE! –gritou Erin, com seus olhos faiscando de raiva, e dessa vez, cuspiu no rosto de Steven. 

O chefe de setor ficou furioso e bateu em Erin até que ele caísse no chão. Depois, continuou chutando o rapaz mesmo ele estando caído. 

-ERIN, ERIN, ERIN! QUE TIPO DE NOME É ESSE? HAHAHAHA! Achei que Erin fosse nome de mulher! –debochou Steven, chutando o rapaz e rindo. 

O amigo de Steven também começou a rir, por isso acabou esquecendo-se de vigiar o laboratório e uma pessoa entrou desavisada pela porta já entreaberta. 

Os olhos de Joanna estavam arregalados. Ela não acreditava no que estava vendo. Erin estava ferido e caído no chão, sendo espancado por Steven. A garota tinha ido à ala de testes de sobrevivência por que estava cansada de discutir com David, e também estranhava a demora de Erin. Steven olhou de lado, seu sorriso sádico se desfez ao ver Joanna paralisada e com uma expressão de terror em sua face. Logo ele entrou em pânico. 

-J-Joanna... O que faz aqui? –perguntou Steven, com uma expressão desnorteada. 

A jovem cientista só conseguia olhar para Erin ensanguentado no chão. 









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