sábado, 31 de maio de 2014

Recomendação de drama - A New Leaf

Olá gente! Como vão?

Hoje estou aqui para fazer mais uma recomendação de drama. Infelizmente por enquanto essas são as únicas coisas que eu posso postar, já que o fim de semestre na faculdade está me deixando louca! kkkk

Mas não se preocupem! As férias estão chegando e finalmente eu poderei cuidar melhor do blog!

Enquanto as férias não chegam, confiram mais uma recomendação de drama:

A New Leaf


Sinopse:


Um drama sobre um advogado frio e bem sucedido que se envolve em um trágico acidente e, em seguida, sofre de amnésia.
Este drama retrata a forma como o advogado tenta viver sob novas perspectivas, enquanto luta para descobrir quem ele realmente é, e, no processo, muda as pessoas ao seu redor.



Coisas que a sinopse não diz:

  • No começo da história, Kim Suk Joo é o tipico "advogado do diabo". Ele não se importa se seu cliente cometeu um crime imperdoável, seu único objetivo é ganhar o caso, mesmo que seu cliente realmente mereça ir para a prisão;
  • Lee Ji Yoon é uma estagiária que acaba se envolvendo com Kim Suk Joo. Apesar de ser apenas um mal entendido, todos no escritório de advocacia acham que ela e Kim Suk Joo são amantes;
  • Kim Suk Joo sofre um acidente (que parece ter sido criminoso - provocado por alguém que tinha algo contra ele) e perde a memória;
  • Depois da perda de memória, Kim Suk Joo passa a agir como um homem com princípios e valores, que não aceita injustiça. No entanto, ele descobre que antes de perder a memória, ele era um homem frio que só se preocupava em ganhar um caso, não importando quais métodos ele utilizasse;
  • Lee Ji Yoon acaba se encantando por esse "novo Kim Suk Joo" e os dois passam a trabalhar juntos para resolver os casos da forma mais justa possível.


Admito que A New Leaf é um drama um pouco complicado de se acompanhar, principalmente pelos complexos termos de advogados utilizados nesse drama. No entanto, ver Kim Myung Min atuando é um privilégio que eu não abro mão. Como eu já disse algumas vezes aqui no blog, desde de King of Dramas, eu sou apaixonada pela atuação de Kim Myung Min. Ele é um dos meus atores preferidos que estão na faixa dos 4.0.



Bom, pessoal, por hoje é só. Aguardem novas postagens! Até mais!




sábado, 24 de maio de 2014

Fanfic (continuação) - True Love of Mine

Olá pessoal! Como estão?

Hoje eu venho trazendo a continuação da fanfic True Love of Mine. Infelizmente não tive tempo para escrever muito, pois além de uma semana atribulada com muitos projetos da faculdade e do curso (e pesquisas de campo), eu ando um pouco "travada" quando o assunto é escrever. Acho que isso se deve ao fato de que faz muito tempo que eu não leio um bom livro (que não seja didático kkkk) e por isso meu vocabulário está muito pobre e a inspiração muito escassa. Sinto falta de ler um bom romance ou uma boa história de aventura. Recentemente até baixei o livro "O chamado do cuco" (escrito por J.K Rowling sob o pseudônimo de Robert Galbraith) para ler, só preciso arrumar um tempinho e, como vocês já estão fartos de saber, esse "tempinho" está quase impossível de se conseguir rsrs

Bom, mas vamos ao que interessa!

Confiram a continuação da história a seguir:



Capítulo 7

Um cenário estonteantemente belo, composto por uma linda paisagem montanhosa. O Castelo que seria utilizado para as filmagens da novela medieval era um patrimônio histórico do país. Depois de muita burocracia, tantos papéis e acordos assinados, finalmente a permissão para gravar num local tão antigo e importante foi concedida.

Os figurantes e atores coadjuvantes estavam experimentando o figurino medieval. Vestidos longos, cheios de camadas, corseletes e lindas joias para as mulheres. Batas, sobretudos, botas e armaduras para os homens.

No entanto, o melhor ainda estava por vir. Clara entrou no cenário com um vestido de camponesa meio velho e desbotado, porém, apesar dessa aparência de “gata borralheira”, nada era capaz de ofuscar o seu brilho e sua imponência. Com os cabelos longos e castanhos, e um lindo rosto dotado de uma beleza invejável, Clara se destacava dentre todas as belas mulheres que circulavam por ali. João, por sua vez, apareceu no cenário logo em seguida, com os cabelos negros caídos sobre os ombros, vestindo uma roupa de príncipe medieval muito elegante, além de uma capa preta que lhe dava um ar de mistério e encantamento.

Após todos os preparativos e ajustes, True Love of Mine começou a ser filmado às 6 da manhã, e essa primeira filmagem só terminou à meia noite.

Primeiro episódio - Música de Abertura 



Num humilde povoado da Inglaterra dos anos de 1400, nasce uma linda menina. Filha de escravos condenados à morte por tentativa de fuga, logo após ter nascido, a pequena bebê é arrancada dos braços da mãe e levada para longe, e em seguida é vendida para o chefe dos camponeses que trabalhava no castelo do Rei Henrique V. 

A ela foi dado o nome de Lilian, que cresceu nos arredores do castelo, chamando o homem que a criou de pai. 

De vez em quando, a pequena menina, de sete anos de idade, largava seus afazeres domésticos e observava de longe um menino montado num cavalo, sempre sorridente e feliz, brincando com seus amigos no jardim do castelo. Quando ela tentava se aproximar dele, seu pai sempre a impedia, dizendo que aquele garoto pertencia a um mundo diferente do mundo ao qual ela pertencia, pois crianças como ele não precisavam se preocupar se teriam comida na mesa no dia seguinte. Esse garoto era um príncipe, herdeiro do trono, abençoado por Deus, que seria incumbido de realizar a tarefa mais difícil quando se tornasse um homem crescido.

Num certo dia, Lilian percebeu um movimento estranho dentro do castelo. Todos estavam muito exaltados e, de repente, o garoto que ela sempre observava saiu do castelo muito apressado, acompanhado de uma mulher e de outros servos, que carregavam alguns baús. Todos entraram em carruagens e foram embora, como se estivessem fugindo de algo ou de alguém. 

Depois desse dia, Lilian nunca mais viu o garoto. Porém, ela sempre pensava nele, relembrava os momentos em que ela deixava seus afazeres domésticos, subia num banquinho e olhava por cima de uma pequena mureta, e sempre o via lá, correndo, brincando, sorrindo. Se os anjos do céu realmente existissem, eles seriam como aquele garoto, radiante e livre de preocupações. Mas para onde ele teria ido? Se ele era realmente o príncipe herdeiro do trono, por que fugiu de sua própria casa?

Quinze anos se passaram...

Aos 22 anos de idade, Lilian se tornou uma bela jovem, porém muito maltratada pela vida dura que levava. Ajudava o pai na lavoura de cevada, lavava roupa na beira do riacho, cozinhava para seu pai e seus sete irmãos mais novos e dormia num celeiro de galinhas. Muitas vezes, acabava se alimentando das sobras de comida que vinham do castelo.

Em uma de suas idas até o riacho para lavar roupa, enquanto esfregava e torcia as roupas encardidas de seus irmãos, Lilian viu uma carruagem dourada se aproximando do castelo. A carruagem brilhava tanto que a jovem não conseguia olhar para ela diretamente.

Lilian deixou as roupas molhadas na beira do riacho e resolveu correr em direção ao castelo, seguindo a luz ofuscante que vinha da carruagem dourada. Escondeu-se atrás da pequena mureta onde ela sempre observava o príncipe quando era pequena, e de lá, viu uma pessoa saindo da carruagem e entrando no castelo. Era um homem, no entanto, ela não pôde ver seu rosto. Quem seria ele?

Lilian estava morrendo de curiosidade. Algo em seu coração dizia que ela precisava ver o rosto desse homem. Então, ela não se conteve e resolveu correr até os fundos do castelo. Entrou lá, passando por uma enorme cozinha, onde os criados se assustaram e gritaram “intrusa”. Lilian não se importou e continuou correndo até um grande salão. Só ali finalmente se deu conta da loucura que estava cometendo. 

Ao olhar para toda aquela amplidão, beleza e elegância, Lilian percebeu que acabara de assinar sua sentença de morte como uma invasora do castelo. Retrocedeu. Porém, quando olhou para trás, viu que os criados corriam em sua direção, preparados para agarrá-la e prendê-la nas masmorras.

Desesperada, a jovem resolveu buscar outra direção para fugir. Olhou para a esquerda e viu uma escada. Quando os criados chegaram ao enorme salão, a intrusa já havia desaparecido.

Lilian subiu as escadas como se estivesse pisando em ovos. Ela não poderia fazer nenhum barulho, pois qualquer movimento em falso denunciaria sua localização.

Chegou num quarto escuro, tateou o lugar até que bateu sua perna num criado-mudo. Apesar de ter tapado a boca quando o grito involuntário de dor saiu de suas cordas vocais, o som acabou se espalhando pelo ambiente, e logo em seguida, a jovem percebeu outro movimento estranho dentro do quarto. Alguém havia se levantado da cama e caminhava na direção oposta (porquê?), até que finalmente uma luz forte entrou dentro naquele lugar. Lilian se deu conta que estava condenada, pois uma pessoa havia aberto as cortinas da janela.

-Quem está aí? – perguntou uma voz masculina.

Lilian não respondeu, apenas ficou estática. No entanto, a luz solar que entrou pela janela revelou seu rosto para o homem que estava ali. Para ele, aquele era o rosto de uma bela jovem. E ela brilhava, mesmo vestida em trapos velhos e com os pés descalços, aquela jovem mulher radiava uma luz que vinha de sua alma.

-Perdão senhor, eu entrei neste quarto por engano! Estou me retirando agora mesmo! –falou Lilian, com uma voz trêmula de tanto medo.

-Espere! Antes de ir, me responda! Quem é você? –Insistiu o rapaz, aproximando-se cada vez mais da jovem.

Quando o rosto do rapaz finalmente foi atingido pelo feixe de luz solar que entrava pela janela, Lilian pôde enxergá-lo com mais nitidez, e suas feições eram muito familiares.

-Você é aquele garoto? Não é? –perguntou ela.

-Garoto? Que garoto? E você, ainda não me respondeu quem é! –falou o rapaz de um jeito impaciente.

-Sou apenas uma humilde serva que entrou em seu quarto por engano... Perdoe-me majestade... –respondeu ela, e em seguida fez uma reverência como um gesto de respeito ao príncipe.

-Serva? –perguntou ele, desconfiado, e a olhou da cabeça aos pés, percebendo que talvez ela estivesse dizendo a verdade.

Lilian olhou para baixo e percebeu que seus pés encardidos haviam sujado o chão dos aposentos do príncipe.

-Oh meu Deus! O que eu faço agora? Por favor, me perdoe majestade! Eu acabei sujando o seu quarto! 

O príncipe soltou um suspiro de indignação.

-Você está mesmo tão preocupada com isso? Os pés não são o mais importante? Você por acaso não tem nenhum calçado? –perguntou ele, um pouco sério demais.

-Não majestade, eu não tenho... Mas isso não importa, eu já estou acostumada a ficar descalça, os meus pés já estão tão calejados que eu nem sinto mais dor quando piso numa pedra afiada! – respondeu ela, meio desconcertada.

De súbito, Lilian sentiu seus pés saírem do chão. O príncipe a colocou em seus braços e a levou até a cama, onde a sentou ali.

-O que está fazendo? Sua cama vai ficar suja! Eu não posso sentar na sua cama! –falou Lilian, enquanto tentava se levantar e o príncipe a empurrava de volta.

O rapaz tirou um lenço de seu bolso e começou a limpar os pés de Lilian.

-Majestade! O que está fazendo? Seu lenço vai ficar imundo! –reclamou ela, muito surpresa.

-Não se preocupe, depois você mesma se encarrega de lavar esse lenço. – disse ele sorrindo.

-Eu? Mas eu não trabalho aqui... Quer dizer... Eu... Eu... Trabalho aqui, mas eu não...

-Você parece nervosa, qual o problema?

Lilian olhou para ele e soltou um suspiro trêmulo. Tomou coragem e finalmente confessou:

-Príncipe... Eu não trabalho aqui dentro do castelo, na verdade, eu... Eu trabalho nos arredores do castelo, sou uma das servas responsáveis pela lavoura de cevada... E essa é a primeira vez que entro aqui... Eu... Não tenho permissão para estar dentro do castelo, mas eu fiquei curiosa e... Sinto muito, por favor, não deixe que eles me matem!

O príncipe apenas não deu atenção para as últimas palavras de Lilian. Encarou-a e sorriu:

-Uma jovem tão bonita trabalhando na lavoura de cevada? Isso é inaceitável! –resmungou ele.

Lilian ficou surpresa.

-Você não ouviu o que eu acabei de dizer sobre...?

-Por que eles iriam matar você só por ter entrado no castelo? Isso é uma piada!

-Mas... Majestade, essa é a lei! Se eles me encontrarem aqui, vão me acusar de invasão e até podem achar que eu estava tentando roubar alguma coisa do castelo! Eu não tenho permissão para entrar aqui! Eles vão cortar a minha cabeça se me pegarem!

De repente, ouve-se um barulho de pés subindo às escadas, então, a porta do quarto se abre e um servo acompanhado por três guardas segurando lanças entram nos aposentos do príncipe.

-Majestade, viemos prender essa invasora! –disse o serviçal, que apontou o dedo para Lilian e deu ordens para os guardas capturarem-na.

Os três guardas se aproximaram de Lilian rapidamente e seguraram os braços da jovem, levantando-a da cama á força e tirando-a de onde ela estava sentada.

-O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO? –gritou o príncipe, furioso. –ISSO NÃO É JEITO DE SE TRATAR UMA DAMA!

-Mas Sua Majestade, ela é uma invasora! Quem sabe o que essa imunda estava tentando roubar, ou até mesmo, sabendo que o senhor está de volta, ela pode ter sido mandada pelos inimigos do rei, no intuito de prejudicá-lo!

-O que você está insinuando? Que eu entrei aqui para tentar matar o príncipe? –perguntou Lilian, sentindo-se ofendida.

-Saiam já daqui! – ordenou o príncipe.

-Mas... Majestade... –insistiu o servo.

-SAIAM DAQUI AGORA! ISSO É UMA ORDEM! –gritou o príncipe, transtornado.

O servo e os guardas acataram a ordem, saindo do quarto silenciosamente.

-Majestade... –Lilian estava muito confusa com os atos inesperados do príncipe.

-Não se preocupe, ninguém vai tocar num fio de cabelo seu... –disse ele, olhando nos olhos dela.

-Porque está fazendo isso? Eu sou apenas uma serva...

-De agora em diante você será a MINHA serva! Deixe a lavoura de cevada e todos os outros afazeres que você tinha! Pois agora você se dedicará inteiramente a mim! –ordenou ele, com um sorriso animado no rosto.

-Eu? Mas... Porque eu? –perguntou ela, enquanto o príncipe a levava de volta para se sentar na cama.

-Eu sou o tipo de pessoa que acredita no destino... E eu acho que se você apareceu aqui no meu quarto, isso significa que você foi dada de presente para mim! 

-E-e-e-e-eu... O quê? –gaguejou Lilian, completamente envergonhada com as palavras ditas pelo príncipe.

-Estou brincando! –Ele sorriu, percebendo o rosto corado de Lilian. –Eu acabei de chegar de uma longa viagem, e agora preciso de serviçais... Já que você está aqui, por que não se torna minha serva? A não ser que você goste muito de trabalhar nas lavouras de cevada...

-Não! Eu não gosto! – falou ela um pouco exaltada, e percebeu que estava sendo sincera demais. – Quer dizer... Eu... Eu acho que vou gostar muito mais de trabalhar dentro do castelo como sua serviçal...

-Ótimo! Fico feliz que você também esteja de acordo! Vou imediatamente falar com o chefe dos serviçais e dizer para ele que você é minha serva e só obedecerá as minhas ordens! – continuou o príncipe, muito animado.

No fim do dia, Liliam conversou com seu pai e disse a ele que a partir daquele momento ela seria a serva do príncipe. O velho ficou muito surpreso, disse que era um milagre e que ela estava sendo abençoada pelos anjos.

As coisas pareciam estar mudando da água para o vinho na vida de Lilian. No entanto, a jovem estava começando a se preocupar com as consequências dessa mudança. Enquanto trazia sua trouxa de roupa para dentro do castelo, o príncipe parecia estar esperando-a. Ele acenou com um sorriso gentil no rosto, e a acompanhou até os aposentos dos serviçais.

-Bom, aqui será o seu novo quarto! E pode ter certeza que esse é o melhor quarto de serviçal desse castelo! –disse o príncipe.

Lilian observou o lugar com uma expressão admirada. Era um quarto muito maior do que ela imaginava, e o melhor de tudo: Era limpo e não tinha odor de fezes de galinha.

-É maravilhoso! Mas... Eu acho que isso é um pouco demais para uma serva como eu! –disse ela, um pouco preocupada.

-Bobagem! Sinta-se à vontade! Essa é a sua nova casa! –disse ele.

Os dois se entreolharam por um momento e então o príncipe se deu conta de que havia se esquecido de algo muito importante:

-Oh! Como eu pude me esquecer disso? Seu nome... Eu nem sei o seu nome... 

-Lilian... Meu nome é Lilian... –disse a jovem, com um pequeno sorriso encabulado no canto na boca.

-Muito prazer Lilian, eu me chamo Amis, príncipe Amis. Sou filho bastardo do Rei... -ele fez uma pequena pausa, desviou o olhar e depois continuou, com a voz um pouco trêmula. -Minha mãe era uma serva, assim como você... –falou ele, e seus olhos pareciam emanar tristeza ao dizer tais palavras.

Lilian pareceu bastante surpresa com as palavras tão sinceras do príncipe. Por um momento, tudo indicava que não haviam barreiras entre os dois, eles eram como iguais. Porém, numa época tão atribulada como aquela, isso seria impossível de se conceber.


Fim do primeiro episódio - Música de encerramento.





domingo, 18 de maio de 2014

Recomendação de drama - Doctor Stranger

Olá pessoal! Tudo bem por aí?

Hoje estou aqui para recomendar mais um super k-drama, Doctor Stranger!


Sinopse:

Quando criança, Park Hoon (Lee Jong-Suk) e seu pai foram sequestrados pela Coreia do Norte. Lá, Park Hoon foi treinado para se tornar um médico por seu pai, que já era médico. Park Hoon tornou-se um gênio como cirurgião de tórax. Ele então foge para a Coréia do Sul. 
Park Hoon começa a trabalhar como médico em um hospital de prestigio da Coréia do Sul (Hospital Universitário Myungwoo), mas ele se sente como um estranho. Para trazer o seu amor da Coréia do Norte, ele faz qualquer coisa para ganhar dinheiro.


Sinopse interessante, não é?

E ainda existem mais coisas interessantes que a sinopse não diz, como por exemplo:

-Park Hoon também é uma pessoa muito encantadora e adorável, um personagem extremamente cativante;
-Os primeiros episódios desse drama são um verdadeiro filme de ação hollywoodiano, com várias cenas de tirar o fôlego e muito bem produzidas;
-Doctor Stranger também nos surpreende com uma pitada de comédia e de fofura do nosso protagonista.


Lee Jong Suk é o charme em pessoa!

Bom, apesar de eu estar adorando o drama, sinto no fundo do meu coração que provavelmente eu irei me decepcionar com o final (espero que esse meu sexto sentido esteja errado rsrs). E isso se deve ao fato de que eu já estou torcendo para o casal errado. 
A história de Doctor Stranger gira em torno de Park Hoon e sua luta para conseguir encontrar o seu grande amor que ele acreditava estar presa num campo de concentração da Coreia do Norte. No entanto, eu, boba, já estou torcendo para que ele se apaixone pela doutora Soo Hyun, uma médica metida a durona, mas que no fundo é uma pessoa sensível e que combina muito com o nosso protagonista.

E por que isso está acontecendo?

Não sei. Assistam os vídeos a seguir e tirem suas próprias conclusões:

Casal protagonista - Park Hoon e Jae Hee



Park Hoon e Soo Hyun





             
   

 

(crédito dos gifs: bastardfeels - postado no fórum soompi)


E então, o que acham? Qual é o melhor casal? Eu, particularmente, acho a historia do casal protagonista muito bonita e emocionante, porém a química do casal Park Hoon/Soo Hyun é tão flamejante que eu não consigo parar de torcer por eles! 

Talvez o fato de eu não gostar muito da atriz protagonista (Jin Se Yeon) também esteja afetando o meu julgamento rsrs

Bom, mas a única coisa que eu sei nesse momento é que eu estou com um mal pressentimento... Se eu continuar torcendo pelo casal Park Hoon/Soo Hyun, vou acabar me decepcionando com esse drama... 

Apesar de apreensiva com esse pequeno dilema, vou continuar a assistir Doctor Stranger (que está maravilhoso) e esperar que tudo se resolva de forma que no final eu fique satisfeita com os casais formados!

Até mais pessoal!






domingo, 11 de maio de 2014

fanfic - Al Potter e o Mestre Ofidioglota

Olá gente! Como estão? Bem?

Desculpe pela demora na atualização do blog, mas como vocês já sabem, os trabalhos da faculdade tomam todo o meu tempo livre. Juro que tentei terminar a fanfic de aniversário "True Love of Mine", mas não tive tempo para escrever! Estou desesperada, pois já estamos em Maio e eu ainda não terminei o meu presente de aniversário de Abril.

Bom, como eu não tinha feito nada para postar nesse fim de semana, resolvi mostrar para vocês uma fanfic inacabada que eu fiz a algum tempo atrás. Essa fanfic, com apenas um capítulo, seria o início de uma longa história que contaria a aventura do filho de Harry Potter. Porém, eu acabei desistindo de fazer uma continuação para essa fanfic por que, como eu já disse aqui, é uma responsabilidade muito grande escrever alguma coisa a respeito de uma obra da qual eu sou muito fã. E esse é o caso de Harry Potter. Eu sou muito fã de J.K. Rowling e escrever algo baseado nas obras dela me deixa muito receosa (tenho medo de escrever alguma besteira e estragar uma obra tão prestigiada).

Antes de lerem a fanfic abaixo, não se esqueçam de que:

-Essa é uma história que se passa muitos anos depois da batalha em Hogwarts;
-Alvo Severo Potter é o protagonista;
-A fanfic deveria ter continuação, mas eu não fiz pelos motivos já explicados acima.



Capítulo 1 - Uma nova história


Era a primeira vez que o garoto de 11 anos pisava nas redondezas de Hogwarts. Seus olhos claros não paravam de correr de um lado para outro, e brilhavam de tanta alegria. Hagrid, com sua assombrosa e espalhafatosa barba grisalha, conduzia os novos alunos, que tinham acabado de sair dos pequenos barcos e se enfileiravam rumo aos grandes portões da escola.

-Andem pequeninos! É por aqui! –ordenou ele, enquanto procurava em meio a todas aquelas crianças os olhos familiares que ele esperara muito tempo para ver novamente naquele lugar.

Hagrid sorriu e acenou quando encontrou os olhos claros de Alvo Severo, algo que o menino havia herdado de sua avó Lilian, mas que Hagrid reconhecia como sendo os olhos de Harry . O garoto parecia um pouco assustado e ansioso, mas ainda assim, soube ser cortês o suficiente para retribuir o cumprimento com um sorriso.

-É tudo como o papai dizia, não é? - perguntou Thiago quando Alvo adentrou os portões de Hogwarts.

-Não, é ainda mais incrível! –respondeu o garoto, olhando com fascínio para o teto enfeitiçado do salão e depois tomando um susto com os fantasmas que voavam e atravessavam os alunos.

-Talvez seja melhor você começar a fazer amizade com o Barão Sangrento, sabe, caso o chapéu seletor resolva te mandar para a Sonserina! – provocou Thiago, com um sorriso zombeteiro.

-Eu não vou para a Sonserina! Não vou, não vou! O papai me disse que o chapéu seletor vai levar em consideração a minha vontade! – insistiu o garoto, olhando feio para seu irmão.

-Se o papai disse isso...  Mas talvez ele só estivesse tentando deixá-lo mais tranquilo... –debochou Thiago, e mesmo querendo continuar com suas provocações, ele resolveu parar, pois Alvo já estava cabisbaixo como se a qualquer momento fosse desabar em prantos.

Christina Rozel, a diretora da Grifinória, conduziu os novos alunos até o chapéu seletor, que como de costume, já se encontrava no salão, em frente a todos os outros estudantes que o observavam atentamente e apostavam quais seriam os novos membros de suas casas. No centro da grande mesa dos professores, estava sentada a diretora de Hogwarts, Minerva McGonagall. Hagrid também acabara de sentar-se desajeitadamente ao lado de Magnólia Frusth, diretora da Corvinal, e ainda observava Al com um sorriso cálido. ‘Ele realmente se parece muito com o pai’ – disse em pensamento.

-Quando eu chamar seus nomes, por favor, aproxime-se do chapéu seletor! – ordenou Christina, com seus pequenos óculos retangulares escorregando pelo nariz. Suas vestes alaranjadas contratavam com sua pele morena.

-Adan Flores! – falou ela em alto tom de voz, e um pequeno garoto de olhos negros e cabelo castanho se aproximou. Ao sentar-se no banquinho e colocar o chapéu em sua cabeça, depois de poucos segundos, o chapéu ressonou altivamente: CORVINAL! E ouviram-se muitos aplausos de boas vindas para o novo membro da casa.

A cena se repetiu mais três vezes, até que a professora Rozel finalmente pronunciou:

-Alvo Serevo Potter!

Alvo estava tão perdido em seus pensamentos que tomou um susto quando ouviu seu nome, suas pernas tremiam quando ele se aproximou lentamente do chapéu seletor e seu coração foi a mil quando a diretora da Grifinória o pôs sobre sua cabeça.

-Sonserina não... Sonserina não... Sonserina não... – ele repetiu diversas vezes de olhos fechados, até que o chapéu seletor começou a sussurrar.

-Humm... Você se parece muito com o seu pai – disse o chapéu em tom de voz muito sério. – Porém... Eu sinto algo diferente emanando dessa sua cabecinha... Algo que o faz querer ser grandioso... -o chapéu fez uma pausa, e Alvo continuava de olhos fechados. - Talvez seja o momento de “bagunçar” um pouco as coisas, afinal, uma nova geração traz consigo uma nova história... E nenhuma história é igual à outra... –ao proferir essas palavras, o chapéu completou em alto e bom som: SONSERINA!

Alvo arregalou os olhos e sentiu seu coração quase saindo pela boca ao ouvir a palavra que ele menos queria ouvir. Tudo ficou nublado. Seu pior pesadelo havia se tornado realidade. O som de palmas invadiu seus ouvidos. O garoto levantou-se do banquinho, mas suas pernas pareciam enrijecidas, como se não quisessem sair do lugar. Alvo foi conduzido por outros estudantes até a mesa da Sonserina, alguns deles estampavam sorrisos nos rostos e apertavam a mão do garoto, já outros não pareciam tão felizes com o fato de ter um Potter como mais novo membro da casa.

-Seja bem-vindo, Potter! – disse um garoto franzino de olhos azuis, estendendo a mão na direção do garoto. -Prazer em conhecê-lo, eu sou Maicon Stuart, estou no segundo ano! - Al o cumprimentou de maneira cordial, porém sem nenhum ânimo na voz. Logo depois, sentou-se e pensou em dar uma espiada na mesa da Grifinória, mas resolveu não fazê-lo, pois não queria ver o sorriso de “eu te avisei” de Thiago.

Enquanto Alvo sentia-se totalmente perdido com aquela situação assustadora, o chapéu Seletor continuava seu trabalho. Um garoto de cabelos castanho-escuros, olhos cor de mel e um rosto angelical sentou-se no banquinho. Muitos minutos se passaram e o chapéu Seletor parecia não conseguir decidir para qual casa esse garoto deveria ir. Todos se deram conta de que a seleção estava demorando mais do que o normal. Professores e alunos observavam atentamente com um olhar de curiosidade até que diretora da Grifinória pediu que o chapéu se apressasse, pois ainda havia muitos alunos novos para serem selecionados.

-GRIFINÓRIA! –falou o chapéu, causando uma comoção fora do normal, já que todos estavam ansiosos para saber qual seria a casa do menino misterioso.

O garoto se aproximou da mesa da Grifinória e logo foi cumprimentado por Thiago, que lhe ofereceu um lugar bem ao lado dele.

Alguns minutos depois, ouviu-se novamente o chapéu seletor falar alegremente o nome da casa SONSERINA. Um garoto de rosto familiar, cabelos loiros e olhos acinzentados andou em direção a mesa, sentando-se ao lado Alvo Severo.

-Olá Potter, meu pai me falou muito de sua família... –disse o garoto, com um sorriso de deboche. - Ele me disse que eu não devo acreditar em tudo que ouço por aí... –provocou o menino, e por fim se apresentou. - Eu me chamo Scorpio Malfoi, filho de Draco Malfoi, meu pai me disse que ele e seu pai eram grandes amigos...

-Eles não eram amigos... Pode ter certeza disso... –interrompeu Al, e seu semblante estava estranhamente sério e irritado.

Scorpio o encarou aborrecido, pronto para revidar com uma ofensa, porém, antes que ele pudesse dizer alguma coisa, um pequeno aviãozinho de papel voou na direção de Alvo e pousou em cima da mesa. Ele abriu o aviãozinho e no papel estava escrito:

Parabéns, Alvo! Tenho certeza que o papai e a mamãe ficarão muito felizes em saber que você acaba de se tornar o primeiro sonserino da família!
ps.: Eu te avisei!
Thiago Sirius (seguido de um desenho de um bonequinho dando gargalhadas)

Ao terminar de ler, o menino imediatamente amassou o papel e suspirou com uma expressão de desgosto.

-Algum problema? –perguntou Scorpio, observando o bilhete amassado na mão do menino e demonstrando curiosidade.

Alvo desviou o olhar e não respondeu a pergunta. Porém, depois de alguns segundos, encarou o menino de olhos cinzentos e perguntou-lhe:

-O que o chapéu seletor disse antes de te mandar à Sonserina?

Scorpio olhou-o com uma expressão confusa.

-O que ele me disse? Dizer o quê? Ele não me disse nada, apenas me colocou na Sonserina!

-E por que você acha que ele fez isso?

-Hã? Isso não é óbvio? Está no meu sangue! Minha família inteira foi da Sonserina!

-Então... Se é como você diz, por que eu estou aqui? Minha família inteira foi da Grifinória!

-Eu não sei... Talvez esse chapéu estúpido já esteja caducando...

Mesmo sabendo que o comentário sobre o chapéu seletor havia sido desrespeitoso, Alvo não pôde conter um pequeno sorriso no canto da boca.

-Scorpio Malfoi, isso não é coisa que se fale! Sabemos muito bem que o chapéu seletor escolhe a casa levando em conta diferentes critérios! – retrucou Maicon, olhando para o garoto com uma expressão de poucos amigos.

Scorpio não se importou com a repreensão de seu colega do segundo ano, e continuou encarando Alvo, sua intuição dizia que aquele garoto, que estava ao seu lado, não era o idiota arrogante, convencido e metido a herói como seu pai costumava dizer que todos os Potters eram.

-Prazer em conhecê-lo, Potter! –disse Malfoi, e estendeu a mão na direção de seu novo companheiro de casa.

Alvo observou aquela mão estendida por alguns segundos, relutou em apertá-la, mas, por fim, estendeu sua mão também, selando, mesmo que inconscientemente, um acordo de paz entre os Potters e Malfois daquela nova geração.

Após a seleção de todos os novatos para suas respectivas casas, Minerva McGonagall levantou-se de sua confortável cadeira no centro da mesa dos professores e começou seu discurso de boas vindas.

-Este é o meu décimo oitavo ano como diretora de Hogwarts. –disse ela com um sorriso estampado no rosto. -Minha felicidade é imensa ao ver novos e velhos alunos neste salão, todos juntos, começando um novo ano letivo e compartilhando suas experiências, sem falar, é claro, do grande comprometimento e competência dos nossos professores. –fez uma pausa, e logo depois continuou. -Este ano, estaremos recebendo um novo professor de defesa contra as artes das trevas, Levi Cavendish –Minerva virou-se para o professor, que estava sentado à mesa. Ele levantou-se por um breve momento e cumprimentou os estudantes.

Cavendish era um bruxo de 50 anos de idade, tinha os cabelos longos e um pouco grisalhos, que ficavam presos num rabo de cavalo esquisito. Seus olhos eram amarelados, e suas feições eram bonitas e jovens para um bruxo de sua idade. Um broche com o símbolo da Sonserina estava preso à suas vestes negras, exatamente do lado onde ficava seu coração.

- O professor Levi também será o diretor substituto da Sonserina, pois nosso querido Clinton fez uma viagem à Groelândia e só retornará no próximo ano letivo. -continuou a diretora. -E, além de tudo isso, Levi também estará lecionando uma nova disciplina experimental que ele mesmo desenvolveu com a ajuda dos bruxos mais respeitados de Londres e da Irlanda. A nova disciplina será testada pela primeira vez aqui em Hogwarts, com os alunos do primeiro ano. Se os resultados dos ensinamentos forem satisfatórios, ela será inserida no currículo da escola.

Os estudantes entreolharam-se e cochicharam entre si. McGonagall observou aquele movimento e apenas sorriu, tendo certeza de que todos estavam bastante curiosos para saber do que se tratava a nova disciplina.

-Professor, fique à vontade... –quando Minerva disse essas palavras, o novo diretor da Sonserina  levantou-se novamente e aproximou-se da diretora, tomando o discurso para si.

-Olá, alunos de Hogwarts! -disse ele. -É um prazer finalmente conhecê-los! Espero que possamos aprender muito e se divertir durante o tempo em que estivermos nesse lugar tão maravilhoso! Esta será a nossa casa, e eu tenho certeza absoluta que tiraremos o melhor proveito dela! –o bruxo fez uma pausa, e nesse breve momento, seus olhos, que passeavam por todos os estudantes, cruzaram-se com os olhos de Al. - Por muito tempo eu estudei, pesquisei e fiz muitos testes para desenvolver esta nova disciplina que estarei lecionando a partir de hoje. Sei que vocês devem estar muito curiosos, então... Sem mais delongas... A nova disciplina que lecionarei será... Ofiodioglossia! –ele abriu os braços e sorriu animadamente.

Um grande alvoroço tomou conta do salão da escola. Tanto alunos como professores pareciam chocados com o que ouviram. Irmino Brown, o professor de poções, levantou-se indignado:

-Isso é absurdo! Ofidioglossia é um dom muito raro que apenas poucos bruxos possuem! É um dom hereditário, que passa de geração à geração, algo que não pode ser aprendido! – disse ele.

-E é por isso que eu estive pesquisando por anos... É por isso que essa disciplina ainda está em fase de testes! –retrucou Cavendish.

-Então quer dizer que o senhor acha que todos os alunos do primeiro ano poderão aprender a falar com as cobras? Isso é impossível! – insistiu Brown.

-Pode ser algo muito difícil, mas não é impossível! –disse Levi, sem se preocupar muito com as críticas de Brown.

-Ofidioglossia devia ser ilegal! É magia negra! –argumentou Magnólia.

-Magia negra? Por que seria magia negra? Só por que Lord Voldmort era ofidioglota? –perguntou Cavendish, fazendo questão de dar ênfase ao nome do maior bruxo das trevas.

-Ofidioglossia sempre foi um dom mal visto pelo mundo bruxo! –retrucou Christina.

-Estão se esquecendo de que um dos fundadores de Hogwarts era ofidioglota? –argumentou Levi, com uma voz imponente e cheia de si.

-Um fundador que queria matar todos os nascidos trouxas! – disse Irmino em voz alta, deixando Minerva aborrecida.

-Silêncio! Vamos acalmar os ânimos, por favor! –ordenou a diretora McGonagall, muito séria. – A partir de hoje, Hogwarts estará lecionando para seus alunos do primeiro ano a disciplina de Ofidioglossia, e eu espero que todos os professores, alunos e funcionários dessa escola respeitem essa decisão e a aceitem de bom grado! Ofidioglossia não é magia negra! É um dom mágico muito antigo e não pode ser visto com tanto preconceito! O próprio Ministério da Magia aprovou essa disciplina e fez questão de assinar um documento que seu permite seu ensino aqui em Hogwarts!

Todos ficaram em silêncio. Se o Ministério da Magia havia aprovado a disciplina, então nada mais poderia ser feito para que ela fosse impedida de ser lecionada em Hogwarts. Os alunos do primeiro ano seriam as “cobaias” para essa nova disciplina experimental. Muitos deles estavam empolgados com essa notícia surpreendente e achavam-se até privilegiados. Já outros, pareciam chocados e amedrontados.

E foi assim que mais um ano letivo começou em Hogwarts, prometendo não só uma nova e polêmica disciplina, como também uma nova aventura, diferente de todas as outras já vividas dentro daquele castelo.



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Espero que tenham gostado! Se alguém comentar, eu posso até pensar em fazer uma continuação!

Até mais!



sábado, 3 de maio de 2014

Koi Kaze (anime)

Olá gente! Como vão vocês? Tudo na paz?
Hoje venho trazendo uma resenha de anime! E esse é dos mais polêmicos!



Título: Koi Kaze
Autor: Motoi Yoshida
Gênero: Drama, romance
N° de episódios: 13
Emissora de TV: Kids Station, TV Asahi
Direção: Takahiro Omori
Estúdio: A.C.G.T
Período de emissão: 1 de Abril de 2004 a 17 de junho de 2004



Na época em que assisti Koi Kaze, eu estava passando por uma “crise” onde eu não conseguia gostar de nenhum anime. Para mim, todo anime que eu começava a assistir era chato e sem graça. Fiquei meio desesperada com essa situação e por isso resolvi sair “catando” várias opções de animes pra assistir. Entrei no site Anbient.net e acabei selecionando alguns animes só pelo pôster. E foi nesse momento que eu me deparei com o pôster de Koi Kaze, achei muito bonitinho e resolvi assisti-lo.


Escolhi Koi Kaze apenas por que eu gostei desse pôster

Encontrar um anime tão bom dessa forma parece meio constrangedor. Teria sido muito mais legal se eu o tivesse encontrado “por acaso” ou por alguma recomendação, mas na verdade eu estava tão desesperada para assistir uma boa história, e depois de tanto procurar, finalmente achei uma obra que me chamou a atenção.

E porque Koi Kaze é tão bom? E por que é tão polêmico?



Bom... Quando eu comecei a assistir Koi Kaze (sem ler antes a sinopse) e vi o tema de abertura desse anime, fiquei um pouco confusa:



Não é que eu não goste dessa abertura, pelo contrário, é uma das minhas aberturas preferidas de anime, é muito fofa, suave, tem um frescor muito doce e eu adoro essa música! Mas na primeira vez que eu vi essa abertura eu pensei: Quem é esse cara? É o pai dela? Não pode ser isso, pois esse anime parece ser de romance... Mas um romance entre um homem tão velho e uma garotinha? Que absurdo!

Depois desse nó de preconceito na minha cabeça, resolvi pausar o anime e finalmente fui ler a sinopse:

Koshiro Saeki, um homem de 27 anos que trabalha em uma agência matrimonial, acaba de receber uma notícia que ninguém gostaria de ouvir: sua namorada lhe revela, sem meias palavras, que tem outro homem (Uau!). Mas, ao contrário do que seria esperado, Koshiro não explode de raiva nem parte para as ofensas verbais. Externamente ele aceita tudo numa boa, sem expressar nenhuma emoção, mas, no fundo, sua alma está em frangalhos. Isto parece ser algo normal na vida do fechado Koshiro, que tem uma tremenda dificuldade para externar seus sentimentos, ficando com estas sensações desagradáveis presas dentro de si. Enquanto curtia uma fossa brava, Koshiro se encontra com Nanoka Kohinata, uma bela garota de 15 anos, com personalidade expansiva e conversa franca. Ambos haviam se visto de relance no trem um pouco antes e, ao se cruzarem na estação (Koshiro fora devolver a identidade de Nanoka, que havia caído no chão), foram recebidos por um forte vento carregado de pétalas (seria o tal "Koi Kaze", o "Vento do Amor"?). O sorriso de Nanoka naquele momento, com os cabelos balançando ao vento, não saiu da cabeça de Koshiro. Neste segundo encontro fortuito, Koshiro cria coragem e convida Nanoka para tomar um sorvete no parque enquanto ela aguarda a chegada do pai. Conversa vai, conversa vem, Nanoka confessa a Koshiro que teve uma desilusão amorosa, e que seu sorriso na estação de trem fora o primeiro em muitos dias. Koshiro também conta a ela sua história e, surpreendentemente, consegue colocar a emoção para fora e chora copiosamente nos ombros de Nanoka. Se a possibilidade de um relacionamento entre um homem de 27 anos e uma garota de 15 já seria um baita de um tabu, imaginem quando esta mesma possibilidade diz respeito a dois irmãos? Pois é, Koshiro e Nanoka na verdade são irmãos, separados quando ela era ainda muito nova, à época do divórcio de seus pais. Nanoka viveu com a mãe em uma pequena cidade do interior, mas veio morar com o pai para continuar os estudos na cidade grande. Koshiro morava com a antiga namorada em um apartamento, mas, após a separação, volta temporariamente à casa do pai, para viver junto a ele e Nanoka... (sinopse retirada do anitube).

Depois de ler essa sinopse, a minha opinião sobre o anime só piorou: Um homem de 27 anos que se apaixona por uma menina de 15 anos e que ainda por cima é sua irmã biológica? WHAT???



Bom, apesar de não saber o que pensar sobre esse enredo absurdo, resolvi continuar a assistir o anime (afinal, polêmicas sempre nos atraem!). A curiosidade para saber como essa história iria se desenrolar foi maior do que qualquer outro julgamento preconceituoso.

Então, finalmente comecei a assistir esse anime pra valer (levando tudo a sério) e percebi que as coisas não eram como eu pensava. Na verdade, tudo acontecia de maneira tão doce e poética! 


Koshiro chora na frente de Nanoka, e ela, num gesto muito natural, o consola.
Sabe o que parece? Que eles se apaixonam a primeira vista.


É incomum e muitas vezes inaceitável ver um homem de 27 anos se interessar por uma garota de 15 anos e vice-versa. No entanto, em Koi Kaze, vemos que as coisas simplesmente acontecem dessa forma. Koshiro se apaixona pela personalidade doce e vibrante de Nanoka, e ela, por sua vez, se encanta com o jeito tímido, retraído e sensível de Koshiro.





Ambos se apaixonam. Simplesmente se apaixonam. E esse sentimento é retratado de uma maneira tão linda, tão doce e tão meiga... E mesmo que seja muito difícil de aceitar, é perfeitamente possível de acontecer, não é?

No entanto, as coisas ficam mil vezes mais complicadas quando eles descobrem que na verdade são irmãos e que terão de morar sob o mesmo teto.

Koishiro se sente completamente desconfortável com sua “irmãzinha” lhe seguindo por todos os lados. Ela é tão amorosa e atenciosa com ele que acaba despertando-lhe sensações que ele não deveria sentir. E a única maneira que ele encontra para lidar com esses sentimentos proibidos é se afastando dela e tratando-a com frieza. Porém, esse comportamento rude acaba sendo mal visto pelas outras pessoas e Koshiro se vê obrigado a aceitar uma boa relação com Nanoka, mesmo que ele a veja como uma mulher e não como sua irmã mais nova.


Koshiro não é um rapaz tão bonito, na verdade, ele é meio grandão e desajeitado rsrs

Nanoka tem uma aparência ainda muito infantil para sua idade. Ela é muito kawaii.

Nanoka, por sua vez, é uma garota de 15 anos, que está se descobrindo como mulher e, aos poucos, também vai percebendo que está apaixonada pelo seu irmão mais velho.


As amigas de Nanoka costumam dizer que ela tem Complexo de irmão.
Isso por que ela sempre está falando de seu irmão, ela se importa com ele
mais do que qualquer outra pessoa, ela conta tudo para ele e não o trata
como irmão, e sim como um companheiro. As vezes Nanoka parece uma jovem esposa.

A diferença de idade dos dois se torna bem mais evidente quando vemos o que se passa na mente de um “adulto apaixonado” e de uma “adolescente apaixonada”. Enquanto o amor de Nanoka por seu irmão é mais puro e juvenil, o amor de Koshiro é cheio de desejos (sexuais), ciúmes e sentimentos de culpa.


Situações constrangedoras: Koi Kaze é cheio delas!
Koshiro e suas crises de culpa por desejar a irmã.

O estágio mais difícil dessa história acontece depois que Nanoka finalmente confessa seus sentimentos para seu “onii-chan”. Koishiro busca forças dentro de si para não ceder à tentação, ele faz de tudo para se convencer que Nanoka é sua irmã, e que corresponder aos sentimentos dela não é algo que ele deva cogitar. No entanto, ela sempre está perto dele, dizendo o quanto o ama, e o olhar apaixonado dela faz com que a situação entre os dois fique insustentável, afinal, se Koishiro fizer alguma besteira, toda a responsabilidade cairá sobre os seus ombros, já que ele é o adulto nessa história.





Nanoka e seu rostinho apaixonado *-*

A única saída que o rapaz enxerga no meio dessa essa confusão é de se mudar da casa do pai e se afastar de Nanoka para sempre, antes que algo mais "grave" aconteça entre os dois. Porém, como vocês já devem saber, fugir nunca é a solução. E esse afastamento dos dois só faz o sentimento deles aumentar mais e mais.

Um dos episódios mais tensos do anime é o episodio 11, onde a colega de trabalho de Koishiro descobre que o rapaz saiu da casa do pai por que estava prestes a cometer uma loucura com a irmã. Ao saber disso, ela fica completamente transtornada e xinga Koshiro de pervertido, doente, nojento...


A amiga de Koshiro fica transtornada, e ele se sente ainda mais miserável e culpado.

É possível para nós, espectadores, nos colocarmos no lugar de ambos os personagens. Assim como a colega de trabalho de Koshiro, nós também sabemos que ele e sua irmã mais nova não podem viver juntos como um casal, que isso vai contra as regras da sociedade, mas ao mesmo tempo, nós também sabemos do sofrimento de Koshiro, de sua luta contra os próprios sentimentos e do grande amor que Nanoka sente por ele. Então... O que pensar de tudo isso?

Um dos pontos mais fortes de Koi Kaze é certamente a maneira como todo esse conflito é apresentado aos espectadores. Os personagens principais nos envolvem em seus próprios sentimentos de tal modo que, em certo momentos, nós nos pegamos torcendo para que eles fiquem juntos e sejam felizes, mesmo sabendo que eles são irmãos. 

O enquadramento das cenas, as pausas dramáticas, a trilha sonora suave, a atmosfera doce e ao mesmo tempo um pouco tensa... A produção desse anime realmente soube como abordar esse assunto tão “pesado” de uma maneira mais poética, delicada e ao mesmo tempo realista.  Porém, o “choque” é inevitável, mas só depende de cada um compreender, aceitar ou repudiar tais situações.

Koshiro poderia ter sido mais forte, poderia ter vencido os seus próprios sentimentos, rejeitado Nanoka e dado um fim nesse romance tempestuoso, mas em vez disso, ele foi fraco, amou demais, sofreu, chorou, ficou deprimido e quando Nanoka apareceu na frente de sua porta, insistindo nesse amor proibido, ele a deixou entrar. Depois de declararem seu amor um pelo outro, eles resolvem esquecer a relação sanguínea e levar a relação de casal adiante.






Frase mais marcante do anime (dita por Koshiro à sua colega de trabalho): 
"Não julgue quem é miserável e quem não é."

Muitos comentários por aí dizem que as atitudes de Koshiro foram irresponsáveis, doentias e que ele não deveria ter “corrompido” sua irmã. Eu, particularmente, acho que o único erro de Koshiro foi se apaixonar pela pessoa “errada”. Porém, no fim das contas, ninguém escolhe por quem deve se apaixonar, essas coisas simplesmente acontecem. Vale ressaltar que Koshiro não era o único que estava confuso e apaixonado, Nanoka também partilhava dos mesmos sentimentos e conflitos internos, e ela não estava disposta a desistir de seu amor tão facilmente, pelo contrário, ela queria lutar até o fim. No entanto, sendo ela ainda muito jovem, as responsabilidades de suas escolhas são repassadas à Koshiro.



Bom... Koi Kaze pode até ser um anime polêmico, porém, ele nos mostra que o amor verdadeiro é capaz de superar qualquer coisa, e acho, em minha humilde opinião, que essa é a verdadeira essência do anime.

Confesso a vocês que se eu não fosse tão conservadora, Koi Kaze estaria na minha lista TOP 10 de melhores animes, pois ele é, definitivamente, uma obra única.

Koi Kaze possui uma beleza e doçura singular, e por ser um anime seinen (voltado para um público mais maduro), ele aborda seu tema de uma maneira bem mais consciente.

Se eu tivesse de fazer uma comparação entre Koi Kaze e outro anime, esse anime seria Victorian RomanceEmma. Sei que essas duas obras não possuem nenhuma similaridade de enredo, mas a maneira como a história de ambos é desenvolvida, de um jeito mais maduro e suave, faz com que eles sejam muito parecidos em termos de composição e desenvolvimento (apesar de que entre os dois animes, eu ainda gosto mais de Koi Kaze). Ambas são obras que eu faço questão de recomendar, e que sempre estarão guardadas na minha memória.

Antes de me despedir, confiram novamente a opening e a ending do anime:




Bom, pessoal, hoje vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado dessa resenha e aguardem novas postagens!

Até mais!

Não existe barreiras para o Amor...