domingo, 31 de março de 2013

O Príncipe de Cheonan (capítulo 4)



Oi pessoal! 
Esta postagem está sendo feita às três horas da manhã, estou com tanto sono que minha cabeça parece que está do tamanho de um balão rsrs 
Bom, antes de vocês conferirem mais um capítulo de O príncipe de Cheonan, gostaria de avisar que o capítulo quatro de A parede de Cristal já foi reformulado (cliquem aqui para ler).

Bom, então vamos ao que interessa antes que eu desmaie em frente ao PC:


Capítulo 4 – Lembranças do passado 

“Será verdade que existe uma linha tênue entre o presente e o passado? Nós, seres humanos, sempre estamos buscando alguma forma de nos sentirmos completos. Porém, de onde tiramos essa ideia de que precisamos de alguém para nos completar? Esse alguém, será que já nos vimos antes? Será que no passado, tivemos uma história juntos?”. 

Minha visão estava muito embaçada, e minhas pernas já não tinham mais forças suficientes para se equilibrarem. A última coisa que vi antes de desmaiar foram os olhos preocupados de Jin Ho, que me segurava pelos braços e tentava manter-me de pé. 

Por um breve momento, fui transportada para um lugar muito diferente. Podia sentir um leve frescor sob a luz do sol, acompanhado de um cheiro forte de lavanda e o barulho das folhas ao vento. Havia alguém com os mesmos olhos de Jin Ho, e assim como antes, ele também tentava manter-me de pé, porém minhas pernas fraquejavam e eu desfalecia em seus braços. Podia ouvir sua voz desesperada, gritando, chorando, pedindo-me e suplicando-me para que recobrasse a consciência, porém, suas súplicas eram em vão. Meus olhos se fecharam sob a luz ofuscante do sol e os gritos daquele homem silenciaram-se. 

-Senhorita Tae Hee? Acorde, senhorita Tae Hee! – uma voz feminina soou nos meus ouvidos. 

Abri meus olhos lentamente e a primeira coisa que vi foi uma mulher alta de jaleco branco. 

-Senhorita Tae Hee? Você está bem? –ela perguntou. 

Levantei-me com dificuldade e percebi que estava na cama da enfermaria. Senti uma dor incômoda no pulso. Foi então que finalmente recordei o que havia acontecido minutos antes. Meu braço estava enfaixado com um curativo, e a médica Huwan me encarava com uma expressão desconfiada através de seus óculos redondos. 

-O professor Kim me disse que você não estava se sentindo bem e que por isso ele te trouxe até a enfermaria. Fiquei bastante preocupada quando percebi que você tinha perdido a consciência. Perguntei ao professor se o machucado no seu braço poderia ser o motivo de seu desmaio, mas ele me disse que você já estava assim quando veio estudar hoje cedo. 

Olhei para meu pulso enfaixado e, por um momento, quase perguntei quem havia feito aquele curativo, mas pelo que tudo indicava, não havia sido a médica, portanto, só havia mais uma pessoa que poderia ter feito aquilo: Kim Jin Ho. 

-Talvez eu possa dar uma olhada no seu ferimento, sim? –perguntou a médica Huwan, já segurando meu pulso e prestes a retirar o curativo. 

-Erm... Acho melhor não... 

-É só uma olhadinha rápida, pode ser que esteja inflamado... Eu faço um novo curativo... 

-Doutora Huwan! –uma estudante chamou à porta. –Parece que temos um problema no banheiro feminino! Alguém se feriu! 

-Omo! Estou indo para lá imediatamente! –ela respondeu. –Tae Hee, espere um pouco aqui, eu já volto num segundo e olho o seu machucado! Não saia daqui! 

-Tudo bem – respondi ainda confusa. 

Doutora Huwan saiu apressada pela porta da enfermaria, tornando o barulho de seus passos velozes e descompassados distantes, à medida que ela se afastava no corredor em direção à ala estudantil, rumo ao banheiro feminino. Não demorou muito e os passos voltaram a se aproximar, porém, desta vez, eram passos largos e firmes. 

De repente, alguém adentrou rapidamente pela porta e me puxou pelo pulso esquerdo, provocando-me uma dor infernal. 

-Ai! Solte-me! Está me machucando! –reclamei. 

-Temos que sair daqui, rápido, antes que ela volte! –disse Jin Ho, e sua expressão parecia amedrontada. 

A princípio me senti assustada ao vê-lo, porém, logo uma irritação brotou de minhas estranhas. 

-Por que é que você me trouxe aqui em primeiro lugar, afinal? –perguntei aborrecida. –Por acaso estava querendo que todo mundo descobrisse o que fez comigo? Queria estragar seu disfarce? 

-Eu precisava estancar o sangramento e fazer um curativo em seu pulso!- ele respondeu, soltando meu pulso esquerdo e mudando de posição para segurar o meu outro braço. -Esperei até que a médica saísse da enfermaria, mas ela acabou voltando antes do que eu previ e por isso tive que inventar uma desculpa qualquer! 

-Então foi por isso que você disse que eu já estava com esse curativo no braço? 

-Sim! Mas vamos conversar em outro lugar, temos que sair daqui! Rápido! 

Jin Ho me puxou pelo braço e atravessamos a soleira da porta correndo. Ficamos estáticos quando avistamos a doutora parada na curva do corredor, porém, ela não nos viu, pois estava de costas conversando com uma estudante. 

-Rápido! Vamos entrar ali antes que ela nos veja! – sussurrou Kim, e me puxou pelo braço novamente até chegarmos a uma sala no lado oposto do corredor, onde entramos e nos escondemos. 

-Quando ela chegar à enfermaria e não me ver lá, não acha que o primeiro lugar que ela irá me procurar será aqui? – sussurrei ainda aborrecida, num tom de deboche. 

-Espera! – sussurrou Jin Ho, olhando pela fresta da porta. – Tudo bem, já podemos sair! 

-Hã? Sair? 

-Vamos! 

Saímos da sala e rapidamente passamos pelo corredor vazio. 

-Onde ela está? -perguntei, olhando para todos os lados. 

-Provavelmente acabou de entrar na enfermaria e está procurando por você! Temos que correr antes que ela nos alcance! 

Jin Ho continuou segurando firme meu braço e corremos até o bloco de salas de aula, onde procuramos outra sala vazia para nos escondermos. Finalmente, depois de muitos corredores e salas ocupadas, encontramos uma sala em obras, que naquele momento estava vazia. 

-Acho que aqui ela não vai nos encontrar! –disse Kim. 

-Assim espero... –retruquei ofegante, tentando recuperar o fôlego. 

Sentei-me numa cadeira empoeirada perto da porta e apertei meu pulso machucado, que estava doendo bastante. Ainda podia sentir os dentes de Jin Ho, como se eles continuassem cravados em minha pele. Soltei uns gemidos involuntários. 

-Seu idiota! Porque fez isso comigo? Eu achei que você ia sugar todo o meu sangue até me matar! 

Jin Ho olhou para mim de um jeito preocupado. 

-Des... Desculpe, acho que exagerei... Tome isso, vai fazer você se sentir melhor. -disse ele, oferecendo-me uma barra de chocolate que acabara de tirar de seu bolso. –Precisa se alimentar... Você perdeu muito sangue! 

-E DE QUEM É A CULPA POR EU PERDIDO TANTO SANGUE? –levantei-me bruscamente da cadeira alteando a voz, e Jin Ho imediatamente tapou minha boca com uma de suas mãos. 

-Fala baixo! Alguém pode nos ouvir! 

Novamente estávamos muito próximos, e eu podia sentir meu coração acelerar à medida que nossos olhos se encontravam naquela pequena distância que nos separava. Quando ele me deixou respirar novamente, tomei coragem e perguntei: 

-Eu... Eu vou me transformar numa... Vampira? –minha voz estava trêmula pelo medo de ouvir a resposta. 

-Hã? O quê? 

-É que você... Você me mordeu, então eu achei que... 

Jin Hoo me encarou de um jeito sério. Posteriormente, sua expressão foi mudando aos poucos, até se transformar num sorriso de orelha a orelha, que depois deu lugar a uma gargalhada desenfreada. 

-HAHAHAHAHAHAHA! Fala sério, você ainda acredita nisso? –debochou ele. 

-Mas você me disse que era um vampiro, então eu pensei... 

-Sim! De fato eu sou um vampiro, mas... Acho que os humanos inventam muitas besteiras sobre nós, inclusive essa mentira de que podemos transformar outras pessoas em vampiros! 

-E vocês não podem? 

-Não, não podemos! 

-Então de onde surgiu essa história de que humanos podem se transformar...? 

-O poder... 

-O quê? 

-O poder... Os humanos querem o poder... Os humanos tem inveja de nós, eles desejam ser como nós! –respondeu Jin Ho num tom sério e confidente, quase como se estivesse conversando com alguém que ele conhecia há anos. 

-Nós? A quem você se refere como “nós”? –perguntei, enquanto encarava-o de um jeito desconfiado. 

-A quem me refiro...? Não é óbvio? Nós, aqueles que são vampiros, ora! – respondeu ele meio desconcertado, desviando seu olhar. 

-Que estranho, por um momento eu tive uma leve impressão de que você estava me incluindo nesse “nós”, quase como se estivesse querendo dizer que EU também sou como você... Mas eu não sou uma vampira, sou? 

Kim soltou um suspiro de exaustão e fingiu estar pensativo por alguns segundos. Depois de uma curta pausa, finalmente respondeu: 

-hum... Não acho que você seja uma vampira, afinal, eu provei você, e tem de gosto de humana! -ele riu. 

-Idiota! –retruquei. Depois disso, fiquei encarando-o em silêncio. Aquele rosto imprevisível se tornava cada vez mais familiar para mim. Ele enfeitiçava-me, deixava-me fraca e despertava o pior de mim. Era como estar dentro de um redemoinho de emoções. 

–Nós... Nós já nos conhecemos? –perguntei confusa. 

Jin Ho me olhou como se eu fosse maluca. 

-Hã? Como assim? Não foi você mesma que disse que se lembrava muito bem de mim? Nós nos conhecemos naquela viela escura, esqueceu? 

-Não! Não estou me referindo a isso, estou perguntando se já nos conhecemos ANTES daquele incidente desagradável de dois dias atrás! 

-Não entendo o que está querendo dizer, como poderíamos nos conhecer antes disso? 

-Não sei... Tem certeza que já não nos vimos antes? Durante uma manhã de sol, talvez? Ou há alguns anos atrás? 

-Não, claro que não! 

-Tem certeza? Por que estou tendo uma sensação estranha de que já te conhecia mesmo antes do incidente! 

-Definitivamente nunca nos vimos antes... – Jin Ho desviou o olhar e pareceu abalado com minha insistência. 

Quanto mais próximo ele ficava, e quanto mais tempo ele ficava perto de mim, mais eu sentia que já o conhecia de algum lugar, antes mesmo do incidente naquela viela escura. Será que a perda de sangue estava me deixando louca? Talvez eu estivesse apenas delirante. 

-Naquele dia, você... Por que você não me matou? –perguntei. 

Jin Ho voltou a me encarar e respondeu de um jeito sério: 

-Não mato inocentes... 

O quê? Ele não mata inocentes? O que ele quer dizer com isso? Pensei. 

-Então, aquele homem que você apunhalou pelas costas...? 

-Ele era um ladrão de joias. Eu já o perseguia por algum tempo. 

-Então você é como aqueles defensores da justiça? Está usando seus poderes para ajudar as pessoas? 

Jin Ho soltou uma risadinha de deboche. 

- Acho que você anda lendo mangás demais! 

-Hein? 

-Eu não sou herói nem coisa parecida... Só preciso me alimentar, e para isso, eu mato aqueles que não fazem bem à sociedade, desta forma, não causo nenhum prejuízo, pelo contrário, só livro a humanidade de sua escória. 

-Mas... Mesmo que sejam criminosos... O que você faz é errado, está apenas agindo como um assassino egoísta que não pensa no bem de outras pessoas! 

-Desde quando você se preocupa com o bem de outras pessoas? Você nunca foi assim! 

-Hã? Como sabe que tipo de pessoa eu sou? Nós nos conhecemos há dois dias! O que você sabe sobre mim? 

-Eu não... O que estou querendo dizer é que... E você? E o que VOCÊ sabe sobre mim para ter o direito de me julgar desse jeito? 

-Agora eu sei que você trata as pessoas como se fosse carne roubada do frigorífico! 

Jin Ho pareceu ficar irritado com minhas palavras rudes. 

-Não me importo com o que você pensa! E se fosse assim como diz, então os humanos também devem ser considerados como assassinos, pois eles matam outros animais para se alimentar! 

-É diferente! –retruquei. 

-Diferente? Como? –perguntou Jin Ho num tom de deboche. 

-Nós dois somos semelhantes! Apenas algumas diferenças separam as nossas espécies! Os vampiros e os humanos, que diferença visível há entre nós? Até você mesmo finge ser um humano! Todos nós temos consciência e sentimentos! 

-E só por causa desse mero detalhe, eu devo abster-me do meu alimento e morrer de fome? 

-Como você pode ser tão cruel? 

-Os humanos também são cruéis! –retrucou Kim. – Então quer dizer que só porque não são parecidos com vocês e não demonstram sentimentos, não há mal nenhum em matar vacas, francos, porcos e peixes? 

-Não foi isso o que eu quis dizer... 

-Você não sabe argumentar... Acha que o mundo é um conto de 
fadas? 

-Eu... Eu... 

-E além do mais, eu deveria ter matado você também! Afinal, você foi uma testemunha! Agora, por causa da minha BONDADE, tenho de ficar ouvindo essas baboseiras de uma garota idiota e INFANTIL! –disse Jin Ho num tom de voz enérgico. 

Fiquei furiosa com essas palavras. Quem ele pensa que é para me chamar de garota idiota e infantil? O que ele sabe sobre mim? E por que ficou tão bravo por eu tê-lo chamado de assassino? Ora! Essa é a mais pura verdade, é isso que ele é, um assassino! Porém... 

-AH É? –perguntei num tom irônico e desequilibrado, completamente fora de mim. -ENTÃO ME DIZ, POR QUE VOCÊ NÃO ME MATOU? POR QUÊ? HEIN? EU SOU UMA TESTEMUNHA! VOCÊ TEVE DUAS CHANCES PARA FAZER! SE QUISESSE ME MATAR DE VERDADE, JÁ TERIA FEITO! 

Jin Ho me encarou com os olhos arregalados e levantou o braço de forma brusca como se quisesse me agredir. Meu último argumento pareceu afetá-lo intensamente, porém, depois de passado o susto, ele finalmente abaixou a mão. Ainda mantinha em seu rosto uma expressão desesperada, furiosa e impotente, parecida com a expressão de quando nos vimos pela primeira vez. No entanto, para descarregar sua raiva, ele socou a parede, fazendo um barulho alto que ecoou em todas as direções. O impacto do soco deixou a parede rachada e sua mão ferida, porém, diante dos meus olhos, o machucado em sua mão curou-se rapidamente. 

-É MELHOR VOCÊ NÃO DIZER NADA DISSO A NINGUÉM! SENÃO EU MATO VOCÊ! – ameaçou Jin Ho, e essas foram suas últimas palavras antes de ele abrir a porta da sala e sair bufando. Estava completamente fora de si. Bateu a porta com força, não olhou para trás e nem mesmo se preocupou com o barulho. 

A raiva transbordante de Jin Ho só me deixou mais fascinada e curiosa sobre ele. Existe um mistério que precisa ser desvendado, isso estava claro. E parte de mim já sabia que as respostas poderiam ser encontradas se nós dois continuássemos bem próximos um do outro. 

Kim Jin Ho. Preciso insistir e continuar, passo a passo, mesmo que seja perigoso. Fique certo de que eu vou descobrir o grande mistério que existe entre nó dois. Pode esperar. 

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Curiosidades:

//O nome dos personagens principais existe na vida real?

Há algumas semanas atrás, eu estava olhando o site viki.com quando de repente me deparei com um MV de um cantor chamado Kim Jin Ho. A primeira vista eu não acreditei que fosse realmente o mesmo nome do meu protagonista, mas era sim, exatamente o mesmo nome! Que coincidência, não?
Tae Hee é um nome bastante comum na Coreia, então provavelmente exista alguma Yoon Tae Hee na vida real também rsrs.






quarta-feira, 27 de março de 2013

MV de Cheongdamdong Alice



Annyeong haseyo! Como vão, pessoas? 

Hoje trago mais uma homenagem da fã, e dessa vez, não é uma homenagem a um ídolo, e sim a uma obra, que no caso é o k-drama Cheongdamdong Alice

A homenagem que eu venho trazendo hoje é apenas um vídeo feito por mim mesma (o segundo vídeo que eu fiz na minha vida, pois o primeiro foi em homenagem à Skip Beat – confiram aqui), e esse é o meu primeiro MV de drama

Essa também foi a primeira vez que eu editei cenas de um vídeo, então provavelmente a qualidade não esteja nada boa, porém, de qualquer forma, coloquei nele todo o meu esforço e dedicação, passando horas e horas editando-o no Windows movie maker, então espero que gostem! rsrs

Esse MV foi feito há mais de um mês (na época em que eu terminei de assistir o drama), e o motivo de não tê-lo postado imediatamente aqui no blog foi por que eu estava muito abalada com o escândalo de Park Shi Hoo (não se preocupem, pois ainda falarei disso aqui no blog, só estou esperando pacientemente o resultado das investigações e o encerramento do caso para dar minha opinião sobre tudo o que aconteceu). 

Mas, deixando de lado as coisas ruins, confiram o vídeo a seguir: 



E aí, o que acharam? Bom? Ruim? 

Talvez a música não tenha sido apropriada, mas existe uma explicação plausível (rsrs) para eu ter utilizado-a, e a explicação é a seguinte: 

Eu queria fazer um MV romântico, com uma música muito romântica que expressasse todo o amor de Seung Jo e Se Kyun, porém (sempre existe um porém rsrs) não conseguia decidir qual música utilizar na elaboração do vídeo. A minha indecisão me fez perder muito tempo, e foi então que de repente (quando já estava pensando em desistir de fazer esse MV) me veio na mente a música Closer cantada por Ne-Yo. 
Á primeira vista, essa música parece completamente fora de contexto, mas vocês sabem muito bem que eu não escolheria uma música qualquer para fazer parte do meu primeiro MV. O motivo de eu ter escolhido “Closer” é por que essa música já foi dançada por Park Shi Ho no drama Queen of reversals e também em seu fanmeeting (com direito a uma performance com bailarinos e jogo de luzes). 
Eu, que na época era uma shipper Sigeun (torcia pelo casal Park Si Hoo e Moon Geun Young), achei que essa seria uma música apropriada para o vídeo que eu tinha em mente. É claro que minha decisão pode ter sido equivocada, no entanto, por incrível que pareça, eu adorei o resultado (talvez por que ele seja meu primeiro MV de drama, eu tenha um carinho especial por ele rsrs). 




Bom, pessoal, infelizmente por hoje é só. Vou ficando por aqui, mas espero que vocês continuem sempre acompanhando o blog Coração Feroz. 

Até mais!




domingo, 24 de março de 2013

Homenagem à J.K. Rowling

Joanne Rowling
Oi gente! Faz um tempão que eu não posto uma homenagem da fã por aqui, né? Sempre demoro séculos para atualizar essa categoria do blog (desculpem-me por isso T-T). 

Bom, mas vamos logo ao que interessa, hoje irei homenagear a nossa maravilhosa diva Joanne Rowling, a criadora de Harry Potter! 

Ebaaaa! \o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/ 

Eu, particularmente, admiro muitíssimo essa mulher, tanto como escritora ou como pessoa, afinal, ela foi capaz de superar muitas dificuldades (inclusive a depressão e a pobreza) para chegar ao topo. 


Começaremos com uma biografia "básica" retirada da Wikipédia

Nome: Joanne Rowling 

Nascimento: 31 de julho de 1965 (Yate, Inglaterra) 

Obras de destaque: Harry Potter 

Filhos: Jessica Isabel Rowling, David Gordon Rowling Murray e Mackenzie Jean Rowling Murray 

Joanne Rowling, também conhecida como J. K. Rowling, nome com o qual assina as suas obras, ou pelo seu nome de casada, Joanne Murray, é uma escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter, e de três outros pequenos livros relacionados a Harry Potter. Desde criança, Joanne gostava de ler contos como O Vento nos Salgueiros e O Cavalinho Branco. Muitos autores influenciaram sua obra, e fizeram nascer em Joanne a vontade latente de tornar-se escritora. 

Famosa por escrever em bares, com a primogênita ao lado no carrinho, ela enfrentou uma série de dificuldades até atingir a riqueza e a fama como escritora, passando-se longos anos até que o Harry Potter e a Pedra Filosofal chegasse às prateleiras, com a ajuda de seu agente literário Christopher Little. Desde então, J. K. Rowling escreveu os outros seis livros que a tornaram rica, e capacitaram-na a contribuir com instituições que ajudam a combater doenças, injustiças e a pobreza. 

Seus livros, traduzidos para sessenta e quatro línguas, venderam mais de 400 milhões de cópias pelo mundo todo, e renderam à autora por volta de 576 milhões de libras, mais ou menos 1 bilhão de dólares, segundo estimativa da Forbes em fevereiro de 2004, tornando-a a primeira pessoa a tornar-se bilionária (em dólares) escrevendo livros. 

Em fevereiro de 2012, Little, Brown & Company anunciou que iria publicar o primeiro romance de Rowling para adultos, The Casual Vacancy, que posteriormente foi Publicado no Brasil pela editora Nova Fronteira. 

Nota sobre seu nome 

É importante lembrar que o nome da autora é apenas Joanne Rowling, sem nome do meio. A abreviatura K é de Kathleen, nome de sua avó preferida Kathleen Rowling, e foi escolhida na ocasião do lançamento do primeiro livro da série no Reino Unido, Harry Potter e a Pedra Filosofal, quando Christopher Little, agente literário da autora, e a Bloomsbury, sua editora, temendo que os garotos não leriam um livro escrito por uma mulher, pediram a Joanne que assinasse com as suas iniciais, não deixando transparecer que era uma mulher. 

A família Rowling 

Peter John Rowling e Anne Volant conheceram-se no início dos anos 1960, numa viagem de trem da estação King's Cross em Londres - nome conhecido pelos leitores de Harry Potter - à Escócia, e logo iniciaram um relacionamento. Ambos eram da Marinha, mas quando Anne ficou grávida Peter conseguiu uma vaga de aprendiz na fábrica Bristol Siddeley, que tornou-se, mais tarde a Rolls-Royce. 

Os dois casaram-se em março de 1965, na igreja All Saints Parish Church e mudaram-se para Yate, no condado cerimonial de Gloucestershire e em 31 de Julho do mesmo ano, no Yate General Hospital, nascia Joanne Rowling, que apesar de já ter declarado que nasceu em Chipping Sodbury, não é o que consta na certidão de nascimento, apesar de as duas cidades (Yate e Chipping Sodbury) estarem muito próximas: quase não se sabe onde começa uma e termina outra. 

Quase dois anos depois, em junho de 1967, Anne teve a segunda filha, Dianne Rowling, que nasceu em casa. 

Joanne diz que Dianne sempre foi mais bonita que ela, com seus cabelos e olhos escuros, e que ambas brigavam muito quando crianças, "como dois gatos selvagens presos numa mesma gaiola apertada". 

Sobre os avós de Joanne, é fato que os paternos eram de longe seus favoritos: Kathleen Ada Bulgen Rowling e Ernest Arthur Rowling eram proprietários de uma mercearia na qual as netas brincavam. Kathleen morreu quando Joanne tinha 9 anos, e deixou uma neta que a amava muito e que mais tarde escolheria seu nome para figurar o "K" de J.K.Rowling. 

Os avós maternos das meninas eram Stanley George Volant e Freda Volant (Louisa Caroline Watts Freda Smith, seu nome completo de solteira), que Joanne descreveu como um "casal infeliz". Entretanto, os dois avôs, Stanley e Ernie, eram por ela considerados grandes homens, que emprestam seus nomes aos condutores do Nôitibus Andante. 

Casas e escolas à moda antiga 

Os Rowling inicialmente moraram em Yate, mas quando a cidade avançou, os pais das meninas resolveram mudar-se para Winterbourne, para a rua Nicholls Lane, onde Joanne tomou gosto pela leitura. Perto da casa dos Rowling morava a família Potter, mas ao contrário do que foi espalhado, não há relação entre o filho Ian Potter e Harry Potter além do nome. 

Em 1971, a pequena Joanne escreve seu primeiro livro: Rabbit, a história de um coelho chamado Rabbit, que pega sarampo e é visitado pela Miss Bee (Srta. Abelha), e foi nessa época que Joanne se matriculou em sua primeira escola, a St. Michael's Church of England, perto de sua casa. Era um local agradável, uma escola à moda antiga da qual Joanne gostava muito. 

Em 1974 a família Rowling mudou-se para a cidadezinha de Tutshill, para uma casa chamada Church Cottage. Curiosamente, Tutshill fica às bordas da Floresta de Dean, berço do escritor Dennis Potter. 

Junto com a nova casa veio a nova escola, a Escola Tutshill, onde lecionava a professora Sylvia Morgan, uma mulher rígida e pouco querida. Joanne já se destacava pela inteligência. Ela diz em sua autobiografia que, talvez para compensar a beleza de Dianne, seus pais decidiram que ela deveria ser a filha inteligente. 

A escola secundária que as pequenas Rowling frequentaram era a Escola Wyedean, no vilarejo de Sedbury. Se a Escola Tutshill ficara para trás junto com Sylvia Morgan, Wyedean chegou com o professor John Nettleship, químico que inspirou o Professor Snape, e que àquela época tornou-se chefe da mãe de Jo e Di, Anne, que passou a trabalhar no departamento de Química da escola. Na Wyedean a professora Lucy Shepherd foi a preferida de Rowling. Competente, Lucy teve influência sobre a criativa Joanne, e é elogiada pelos próprios professores da escola. 

O período que passou na Escola Wyedean deixou fortes lembranças: foi nessa época que Anne Rowling foi diagnosticada com esclerose múltipla, e foi aí também que ela conheceu Sean Harris, amigo a quem foi dedicado o segundo livro e dono do Ford Anglia original, a porta para o mundo de J.K. assim como o foi para Harry Potter. 

De Exeter a Manchester 

Joanne estava decidida quanto ao seu curso na faculdade: queria fazer Inglês. Seus planos tinham fracassado porque seus pais aconselharam a filha a fazer algo que valesse a pena na questão profissional, mas ainda assim Joanne ingressou no curso de Francês e Línguas Clássicas da Universidade de Exeter. 

Teve problemas de adaptação com o curso, mas foi menos "doloroso" do que o esperado. Fez seus amigos, e, ao substituir seu estilo inteligente por um visual mais chamativo, tornou-se popular entre os garotos. Foi durante seus estudos que ela decidiu ir à França dar aulas de Inglês, como parte do curso, e adorou a experiência. Em 1987 ela se formou na Universidade de Exeter. 

Fez alguns trabalhos temporários, como secretária bilíngue e trabalhou na Anistia Internacional, no Departamento Franco-africano, época em que rascunhou um romance nunca publicado, e que era rabiscado em bloquinhos de papéis em bares, da mesma forma que foi Harry Potter em seu tempo. 

Quando o namorado de Joanne em Exeter foi morar em Manchester, Joanne passou a procurar um apartamento lá, para morar perto dele, mas foi uma escolha errada, como se veria depois, embora J.K. tenha dito que "mesmo se pudesse, não voltaria atrás". Para os fãs de Harry Potter, essa decisão talvez tenha sido boa: voltando para Londres após procurar sem sucesso um lugar para morar em Manchester, Joanne criou em sua mente (no momento só na mente, já que não tinha papel nem caneta, o que não é comum) um personagem que mudaria o curso da literatura juvenil. O trem em que ela viajava quebrara e Joanne utilizou-se desse momento para criar o que viria a ser um sucesso mundial. Os motivos são incertos, mas de acordo com J.K.: 

"A ideia de Harry Potter surgiu de repente em minha mente [...] e nenhuma outra ideia tinha me animado tanto quanto essa. "
J.K.Rowling 

Isso foi em Junho de 1990, quando os primeiros rascunhos de Harry Potter tomaram forma e no fim do mesmo ano, ela instalou-se em Manchester. Para passar o tempo, Joanne escrevia e os personagens de Harry Potter cresceram e amadureceram numa caixa de sapato. 

Em 30 de Dezembro desse ano, Anne Volant, esposa de Pete, e mãe de Jo e Di, faleceu em casa depois de dez anos lutando contra a esclerose múltipla. 

Depois do último adeus, Joanne voltou infelicíssima para Manchester, onde descobriu que o apartamento em que vivia fora assaltado, e depois de uma séria briga com o namorado, deu entrada no Bournville Hotel, na periferia da cidade. Foi no quarto desse hotel que surgiu o famoso esporte dos bruxos, o Quadribol

Já não havia o que fazer em Manchester, e um anúncio que procurava professores de inglês foi o início da aventura de Joanne em Portugal. 

Uma aventura no Porto 

Contratada para dar aulas de inglês em Portugal, no Encounter English, Joanne partiu da Inglaterra para a cidade do Porto, onde foi instalada num apartamento junto com duas outras professoras: Jill Preweet e Aine Kiely, mulheres a quem foi dedicado o terceiro livro, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Aos sábados as três iam divertir-se na discoteca Swing. Harry Potter não foi esquecido, e os rascunhos voaram junto com Joanne para o Porto. 

Mas aconteceu de Joanne se deparar com um estudante português num bar, que lhe interessou, assim como ela a ele. Seu nome era Jorge Arantes. Joanne nunca falou detalhadamente sobre essa parte de sua estada no Porto, e muito do que se sabe vem do próprio Jorge. 

Não demorou muito e os dois passaram a viver juntos, e Joanne ficou grávida, sofrendo um aborto espontâneo logo depois. Jorge pediu Joanne em casamento em agosto de 1992, mas o relacionamento tempestuoso, pontuado por brigas, fez com que o casamento perdesse o encanto, e Joanne ficou grávida novamente, enquanto Jorge mostrava-se cada vez mais ciumento e possessivo. 

O bebê nasceu em 27 de Julho de 1993, e Joanne diz que foi a melhor coisa que já lhe aconteceu, mas o casal ainda brigava muito, e o ápice se deu quando Jorge a arrastou para fora de casa. Joanne conseguiu resgatar o bebê e não demorou a ir embora, deixando Porto para trás. 

Rabiscando nos bares 

Joanne voltou ao Reino Unido. O pai casara-se novamente, mas seu destino foi o lar da recém-casada irmã, em Edimburgo. Não ficou muito tempo lá, já que não queria ser um peso para a irmã. 

E a pobreza tomou conta dela, e junto com a falta de dinheiro veio a falta de esperança, e Joanne caiu nas garras da depressão. 

Ela e a filha mudaram-se para um pequeno prédio em Leith, um bairro da capital escocesa, onde vivia com a ajuda do governo, mas sentindo-se humilhada por estar neste estado. Conseguiu, através da lei, manter Jorge longe dela e da filha. Sean Harris ainda mantinha contato com Joanne, e lhe emprestou algum dinheiro. 

Chega-se agora à parte mais conhecida de sua história: Joanne Rowling passeava com a filha no carrinho, e quando a menininha dormia, ela ia até o Nicolson's, um bar que pertencia ao cunhado de Joanne, ou ao bar The Elephant House Café. Lá ela pedia um café e escrevia as histórias de Harry Potter até que a filha acordasse. A história de que não tinha aquecimento em sua casa e ia aos bares se aquecer é absurda. Não tinha computador, apenas uma velha máquina de escrever, onde datilografava as anotações. 

Entre fins de 1994 e meados de 1995, ela conseguiu um emprego como secretária, foi aceita no curso para conseguir o registro que a habilitava a dar aulas e divorciou-se. Joanne Rowling estava preparando-se para as outras boas notícias que viriam a seguir. 

Sonhos no papel 

Joanne tinha dois nomes de agentes literários. O primeiro devolveu os originais do livro muito rapidamente, e o segundo faria o mesmo se a mão de Briony Evens, funcionária de Christopher Little, não tivesse resgatado o manuscrito da caixa de devolução. Briony pediu autorização do chefe para tentar publicar o livro, e então escreveu a Joanne pedindo-lhe o restante do livro. Muitíssimo feliz, Joanne enviou-lhe o restante. 

Depois de muitas recusas de outras várias editoras (o número é incerto, e já variou de 8 a 12 editoras), os originais foram parar na Editora Bloomsbury, nas mãos de Barry Cunningham, à época coordenador da recém-criada, e não tão prestigiada, divisão de livros infantis, que decidiu publicar o livro. Aparentemente, essa decisão também foi influenciada por Alice Newton, filha do diretor-executivo da Bloomsbury, que gostou do livro. Na divisão infantil trabalhavam Rosamund de la Hey e Sarah Odedina, que ajudaram Rowling e tornaram-se suas amigas. Barry não trabalha mais na Bloomsbury. Seu lugar foi ocupado por Emma Matthewson. 

Christopher Little então pediu que Joanne assinasse com suas iniciais. Nesta ocasião, Joanne Rowling agregou, como nome do meio, o nome da avó, Kathleen, originando a famosa assinatura J.K.Rowling. 

Entrementes Barry Cunningham a aconselhou a arranjar um trabalho, e Joanne conseguiu um emprego na Academia de Leith, como professora de francês, e conseguiu uma bolsa de oito mil libras esterlinas do Conselho Escocês de Artes, devolvendo parte do prêmio depois do sucesso de sua série. Mas nesta época ela esteve sempre esperando pela publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal, que ocorreu em 30 de Junho de 1997. A primeira edição foi pequena, 1000 exemplares, 500 dos quais para bibliotecas. Atualmente um exemplar desses alcança o valor de 25000 libras. 

Logo de início o livro esteve entre os mais vendidos. Com o dinheiro que ganhou pelos direitos no início, Joanne comprou um apartamento mais espaçoso num lugar mais seguro para ela e a filha viverem, no número 19 de Hazelbank Terrace, em Edimburgo. J.K.Rowling, quando mudou-se dessa casa, deu-a de presente a uma mãe solteira da vizinhança, de quem se tornara amiga. 

No ano seguinte, num leilão dos direitos do livro, Arthur Levine, da editora Scholastic Inc., ganhou-os pelo valor de 105 mil dólares. Nos Estados Unidos o livro teve o nome mudado de Philosopher's Stone para Sorcerer's Stone, fato que Joanne diz que teria lutado contra se na época estivesse em uma melhor condição. Ainda assim, J.K. é extremamente grata a Arthur Levine. 

O sucesso do primeiro livro abriu as portas para o segundo, e desde então os olhos voltavam-se sempre para o lançamento do livro seguinte. 

A revelação do nome do sétimo livro, em 21 de Dezembro de 2006, foi o prenúncio de que a série chegava de fato ao fim. Em fevereiro de 2007 apareceram as notícias sobre a assinatura que J.K.Rowling havia deixado em um busto no Hotel Balmoral, em Edimburgo, anunciando que num quarto daquele hotel ela havia terminado o livro Harry Potter e as Relíquias da Morte. Durante um ano enquanto finalizava o livro, ela permitiu que a filmassem para um documentário, que foi ao ar pela primeira vez em 30 de Dezembro de 2007. Esse documentário, chamado Um ano na vida de J.K.Rowling, ou no original J K Rowling… A Year In The Life, mostra diversos aspectos até então desconhecidos da autora. É possível ter vislumbres de sua mansão na Escócia, e ver J.K.Rowling reduzida a lágrimas ao retornar para o apartamento no bairro de Leith onde finalizara o primeiro livro da série, que completou uma década desde sua publicação. 

Projetos sociais e doações 

A influência de J. K. Rowling, somada ao seu poder aquisitivo e à sua capacidade de escrever, esteve ocupada com projetos sociais com destaque para a MS Society Scotland, organização que ajuda portadores de esclerose múltipla, e o National Council for One Parent Families, que ajuda mães solteiras, tornando-se embaixadora do Conselho. 

Escreveu também dois livrinhos, Quadribol Através dos Séculos e Animais Fantásticos e Onde Habitam, que arrecadaram juntos £15.7 milhões, £10.8 milhões das quais doadas à instituição Comic Relief, que combate a pobreza. Além disso, Joanne doou £22 milhões para a mesma instituição. 

Em 2006, Joanne foi até Bucareste, na Romênia, para arrecadar fundos ao Children's High Level Group, que difunde os direitos das crianças com deficiência mental na Europa e no mesmo ano doou uma grande soma para a construção de um novo Centro de Medicina Regenerativa na Universidade de Edimburgo. 

Nos dias 1 e 2 de Agosto de 2006, Rowling leu juntamente com Stephen King e John Irving na Radio City Music Hall em Nova Iorque. Os lucros do evento foram doados para a Haven Foundation, para artistas incapacitados e sem seguro social, e para a ONG Médicos Sem Fronteiras. 

Em Novembro de 2007, Joanne revelou ter escrito o livro The Tales of Beedle, the Bard. Esse livro tem um papel importante dentro da história de Harry Potter e as Relíquias da Morte. Esse livro teve uma edição limitada a sete livros, escritos a mão, com ilustrações da autora, encadernados em couro e com detalhes em prata e pedras semi-preciosas. Seis foram dados de presente, e um deles foi leiloado, e a renda foi doada para crianças carentes. O lance inicial foi de sessenta e dois mil dólares, e foi de fato leiloado por um valor de quase 4 milhões de dólares, ou £1,95 milhões. Em Dezembro de 2008, Os Contos de Beedle, o Bardo, foi publicado para o público em geral. Novamente, o dinheiro arrecadado com os royalties do livro foi doado, dessa vez para o Children's High Level Group. 

Uma nova fase na vida de Jo 

Em 2011, antes do lançamento do último filme da saga Harry Potter, uma nova fase iniciou na vida de Rowling: o anúncio do site Pottermore, no qual os fãs podem interagir entre si, ser selecionados para uma das Casas em Hogwarts, ter sua própria varinha e desfrutar do novo conteúdo que a autora não publicou nos livros, como histórias de personagens, novos termos e a história de diversas coisas do mundo da magia. 


Em 2012, a autora anunciou que irá publicar um novo livro, dessa vez voltado ao público adulto, chamado The Casual Vacancy, que conta a história de Barry Fair brother. De acordo com Rowling e a editora, o livro terá humor, duplicidade, paixão e revelações inesperadas. O livro que será lançado em 27 de setembro de 2012, em sua pré-venda já está na lista dos mais vendidos da Amazon e da Barnes & Noble. Será lançado em Hardcover, audiobook digital e em CD, e e-book. 


No novo site de Joanne na seção FAQ, uma antiga pergunta, sobre uma enciclopédia para o mundo de Harry, foi reformulada, Joanne responde que ela está trabalhando na enciclopédia e que uma parte dela forma o novo site Pottermore, quando a autora lançar o livro ela irá doar todos os roallytes para caridade. Pode-se esperar um grande livro da autora. 

Honrarias 


Pelo seu trabalho artístico e beneficente, J.K.Rowling ganhou diversas homenagens e honrarias. As mais importantes são listadas a seguir: 

§ Junho de 2000 - É nomeada pela Rainha Elizabeth como Officer of the British Empire, tornando-se Lady J.K.Rowling. 

§ Julho de 2000 - Recebe o título de Dra. Honoris Causa em Letras pela Universidade de Exeter, onde estudara entre 1985 e 1987. 

§ Setembro de 2000 - Um quadro de J.K.Rowling pintado por Stuart Pearson Wright ganha seu lugar na National Portrait Gallery em Londres. 

§ Abril de 2006 - Um asteroide é descoberto pelo Dr. Mark Hammergren do Adler Planetarium, que, sendo fã de Harry Potter, dá-lhe o nome de 43844 Rowling. 

§ Maio de 2006 - Um dinossauro da ordem Pachycephalosauria recebeu o nome de Dracorex hogwartsia, "Dragão Rei de Hogwarts" em homenagem a Hogwarts, criação de Rowling. 

§ Julho de 2006 - J.K.Rowling recebe o título de Dra. Honoris Causa em Direito pela Universidade de Aberdeen. 

§ Julho de 2007 - J.K.Rowling recebe o Golden Blue Peter Badge, a maior honraria do programa Blue Peter. Ela já havia recebido a de prata, mas só ganharia a de ouro, lhe disseram, quando fizesse algo muito importante como salvar uma vida. 

§ Outubro de 2007 - J.K.Rowling recebeu o prêmio Pride of Britain por inspirar mães solteiras e aspirantes a autores. 

§ Outubro de 2007 - J.K.Rowling recebeu o prêmio Order of the Forest da Markets Initiative, uma organização canadense de proteção ao meio ambiente, pela impressão de Harry Potter e as Relíquias da Morte com papel reciclado. 

§ Novembro de 2007 - J.K.Rowling vence o prêmio Entertainer of the Year da revista Entertainment Weekly. 

§ Fevereiro de 2009 - Recebe de Nicolas Sarkozy, presidente da França, a insígnia de Cavaleiro da Ordem da Legião de Honra. 


Uma nova família Rowling 

J.K.Rowling conheceu o médico anestesista Neil Michael Murray na casa de um amigo comum, e os dois apaixonaram-se. Ele era recém-separado e ela, apesar da filha, tivera muitos problemas em seu casamento. Mesmo assim, os dois se casaram no dia 26 de Dezembro de 2001. Pete e Dianne Rowling estavam lá. 

O casamento aconteceu na luxuosa propriedade do século XIX, Killiechassie House, em Perth and Kinross, Escócia, comprada pela escritora em 2001. Rowling também comprou uma casa em Merchiston, Edimburgo, e uma casa em estilo georgiano em Londres. 

Com Neil, Joanne teve dois filhos: David Gordon Rowling Murray, nascido em março de 2003 e Mackenzie Jean Rowling Murray, nascida em janeiro de 2005. Harry Potter e a Ordem da Fênix foi dedicado a Neil, Jessica e David, e Harry Potter e o Enigma do Príncipe, a Mackenzie. 

J.K.Rowling também tem dois cachorros, um Jack Russell terrier e mais recentemente ela adotou uma cadela de um canil (o Greyhound Rescue Fife) para onde também doou cerca de mil libras. 



Depois dessa detalhada biografia, agora é minha vez de explanar sobre minha relação com a obra mais famosa de Rowling: Harry Potter. 

A primeira vez que ouvi falar de Harry Potter foi em 2001, ano em que o filme Harry Potter e a pedra filosofal foi lançado. Nessa época, eu devia estar na terceira série do fundamental (tinha 9 anos de idade) e só fiquei sabendo da existência dessa obra por causa de um álbum de figurinhas (isso mesmo! rsrs). Eu nunca tinha ouvido falar de Harry Potter antes disso, e, apesar de ter ficado curiosa a respeito daqueles personagens que eu vi no álbum, não fiz nada a respeito para sanar minha curiosidade. 


Desta forma, o tempo se passou e eu não ouvi mais falar de Harry Potter, até que anos depois, finalmente o filme foi exibido pela televisão, e claro, eu assisti e fiquei completamente encantada com tudo (afinal, que criança não ficaria maravilhada com o mundo mágico retratado em Harry Potter?). 

Fato engraçado: No início, meu irmão e eu não sabíamos se J. K. Rowling era mulher ou homem (na verdade, achávamos que era homem rsrs). Só algum tempo depois que descobrimos que era uma mulher. (Recentemente fiquei sabendo que isso na verdade foi uma estratégia sugerida pelo próprio agente literário de Rowling). 

Bom, como vocês devem saber (eu já disse isso aqui no blog várias vezes), eu não sou privilegiada financeiramente (uma maneira “suave” de dizer que sou pobre rsrs) e demorei muito tempo para ter um computador em casa (ano de 2010, para ser mais exata). Por isso, a única coisa que eu podia fazer era esperar que Harry Potter e a câmara secreta também fosse exibido pela TV aberta (e a mesma coisa aconteceu com Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, que, aliás, eu assisti metade dele no colégio, e infelizmente não deu para assistir o resto, afinal, os filmes de Harry Potter são muito grandes para serem exibidos em apenas 50 minutos de aula rsrs). Depois disso, as coisas já estavam melhorando para mim e para minha família (rsrs), então tivemos a oportunidade de locar Harry Potter e o cálice de fogo, Harry Potter e a ordem da fênix e, por fim, Harry Potter e o enigma do príncipe. 






Os últimos filmes da saga Harry Potter foram assistidos no cinema (é, as coisas definitivamente melhoraram para mim! Ebaaa!), e tive a oportunidade incrível de assistir Harry Potter e as relíquias da morte (parte 2) em 3D. 




É claro que estou desconsiderando todas as vezes que assisti os filmes de Harry Potter pela televisão (e olha que não foram poucas, na verdade, sempre que passava na televisão eu assistia, mesmo que fosse pela décima vez rsrs). 

Infelizmente, os livros só vieram depois de ter assistido todos os filmes, e se vocês querem saber, pensando bem, foi até melhor assim, pois os livros acabaram sendo uma complementação dos filmes (se tivesse sido ao contrário, talvez eu até tivesse me decepcionado com os filmes por serem tão “resumidos” em relação à obra original). 

Enfim, o que quero dizer com tudo isso é que Harry Potter fez parte da minha infância, da minha adolescência e continuará fazendo parte da minha vida adulta (apesar de que, aos 21 anos, eu ainda não me considero adulta rsrs). 

Harry Potter sempre fará parte da minha vida, sempre estará presente em minhas memórias e sempre pertencerá ao mundo da minha imaginação. Todos os personagens, todos os lugares, todos os objetos estranhos, todos os feitiços e criaturas mágicas serão lembrados como um maravilhoso presente dessa grande autora chamada Joanne Rowling. 

Essa fantástica dimensão onde existem bruxos e trouxas, e toda a atmosfera de um mundo novo que está em constante transformação diante dos nossos olhos, onde um menino órfão, franzino e destratado pelos tios descobre que possui um grande poder, não seria a mesma se não houvesse os laços de amor fraterno entre pais e filhos, e também o grande e inquebrável laço entre amigos fiéis. 

Harry Potter não é o tipo de história que faz você sonhar à toa. Ela também nos mostra a importância da amizade, da confiança, da união. Muitos valores estão ali presentes, e esses valores são a essência da obra de Rowling. Ter a oportunidade de se identificar com os personagens, sentir suas alegrias, suas tristezas, suas dores e até mesmos seus sentimentos mais obscuros também faz parte da grande essência da obra de Rowling. 

Falando na técnica de escrita (algo que eu não conheço muito bem), se eu pudesse resumir o seu jeito de escrever numa única palavra, eu diria: Dinâmico. 

Mas... Porque dinâmico? Simples: Rowling é capaz de fazer a história fluir de uma maneira única, sem rodeios, porém sem velocidade excessiva. Ela é completa, seu dinamismo é perfeito. Ela nos prende na história sem precisar “enrolar”, ela nos faz se sentir “dentro” da história sem precisar fazer descrições excessivas (certos autores costumam escrever páginas e mais páginas de descrições sobre personagens e lugares, algo que sempre me incomodou muito). Rowling é sucinta, direta e... Natural (algo que pode ser comparado à perfeição). Existem autores elegantes (e imperfeitos), autores técnicos (e imperfeitos), autores clássicos (e imperfeitos), autores sentimentalistas (e imperfeitos), autores intelectuais (e imperfeitos) etc. Joanne Rowling não precisa ser clássica, intelectual, elegante... Pois o principal ela já tem: A naturalidade que a torna perfeita, e a capacidade de fazer adultos e crianças se prenderem à sua história. (Estas são palavras de alguém - eu - que demorou menos de dois meses para ler todos os livros. Alguém que passava horas e horas lendo sem parar, alguém que não se cansava de ler, alguém que não se entediou em nenhum momento, mesmo já tendo assistido todos os filmes várias vezes). 

Quando o site Pottermore foi aberto ao público, não pude conter minha curiosidade e fui logo fazendo uma conta. Ultimamente não tenho tido muito tempo livre para entrar no site, mas sempre posso, olho as novidades que são deixadas por lá. 

Pottermore

Adivinhem qual é a minha casa no Pottermore? É... Sonserina. (What?) É isso mesmo! Eu não imaginava que pudesse ser selecionada logo para a Sonserina, mas... rsrs 

Fato engraçado (e triste): Nunca consegui preparar uma poção no Pottermore! Sério! E isso me deixa completamente frustrada! Kkkkkk 

preparando uma poção... coisa que eu não sei fazer rsrs

Espero sinceramente que os fãs de Harry Potter não me desconsiderem pelo fato de eu ter “começado” com os filmes e só ter lido os livros recentemente. Uma coisa que aprendi ao longo desses últimos anos (em que assisti muitos animes, séries, dramas asiáticos e filmes) é que uma boa adaptação (seja ela de livro para filme, mangá para anime, anime/mangá para drama ou mangá/anime para filme) requer profissionais de alto nível, pessoas que saibam transplantar a essência da obra, que saibam utilizar todos os recursos necessários para transmitir emoção ao espectador. Desde os mínimos detalhes de um cenário até o ângulo favorável filmado pela câmera. Bons atores são extremamente essenciais para uma boa adaptação, mas não são tudo. É preciso que ajam bons diretores, bons produtores e principalmente, bons roteiristas que consigam tirar o melhor do livro/mangá ao qual está sendo adaptado. 
Outra coisa que também aprendi nesses últimos anos é que uma boa adaptação também deve ter sua singularidade. É claro que isso não significa que ela deva “fugir” da obra original, mas um bom roteiro deve conter algo que surpreenda os espectadores, algo direto que não seria possível “visualizar” da mesma maneira nas descrições do livro. 

Bom, mas voltando ao que interessa, confiram a seguir a cronologia das obras de Rowling: 

Harry Potter e a pedra filosofal 
Livro publicado em 1997. 
(adaptado para filme e lançado em 2001) 


Harry Potter e a câmara secreta 
Livro publicado em 1998. 
(adaptado para filme e lançado em 2002) 


Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban 
Livro publicado em 1999. 
(adaptado para filme e lançado em 2004) 


Harry Potter e o cálice de fogo 
Livro publicado em 2000. 
(adaptado para filme e lançado em 2005) 


Animais fantásticos e onde habitam
Livro publicado em 2001. 


Quadribol através dos séculos
Livro publicado em 2001. 


Harry Potter e a ordem da fênix 
Livro publicado em 2003. 
(adaptado para filme e lançado em 2007) 


Harry Potter e o enigma do príncipe 
Livro publicado em 2005. 
(adaptado para filme e lançado em 2009) 


Harry Potter e as relíquias da morte 
Livro publicado em 2007. 
(adaptado para 2 filmes, lançados em 2010 e 2011) 


Os Contos de Beedle, O Bardo 
Livro publicado em 2008. 


The Casual Vacancy (Morte súbita) 
Livro publicado em 2012. 
(será adaptado para série de televisão e lançada em 2014)

Pretendo, quando possível, ler o livro Morte Súbita (The Casual Vacancy), pois sendo ele a mais nova obra de Rowling, merece uma atenção especial. Porém, sinceramente, acho que Rowling tem um toque diferenciado quando se trata de obras cujo gênero é fantasia e voltado para leitores infanto-juvenis. (Não sei se este toque estará presente em suas obras voltadas para leitores adultos, ou seja, poderá ser um livro "destaque" ou apenas um livro comum). 

Bom, pessoal, é hora de me despedir. Vou ficando por aqui, pois essa homenagem já está ficando grande demais, então é melhor parar rsrs. Espero que tenham gostado e continuem acompanhando o blog. Até mais!