sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Recomendação de drama: Familiar Wife

Olá pessoal! Olha eu aqui de volta!

Então, como vai o finalzinho de agosto? hehehe
Confesso que pra mim tá bem difícil, mas não quero falar sobre isso (não quero contaminar essa postagem).

Hoje estou aqui para fazer uma recomendação de dorama pra vocês! Let's go!

Esse não é um poster oficial do drama mas eu amo tanto essa foto que resolvi colocar ela aqui <3

Sinopse:

Joo-Hyuk é casado com Woo-Jin há 5 anos. Joo-Hyuk trabalha em um banco e Woo-Jin trabalha como massoterapeuta. Eles têm dois filhos pequenos. Devido a ter que pagar seu apartamento e apoiar ambos os pais, Joo-Hyuk e Woo-Jin têm dificuldades financeiras. Joo-Hyuk acha que sua esposa é uma esposa ruim. Ele está até com medo dela. Enquanto isso, Woo-Jin fica estressado por cuidar de seus filhos pequenos e trabalhar ao mesmo tempo. Ela tem dificuldade em controlar sua raiva. Ambos não estão felizes com a situação atual. Um dia, Joo-Hyuk encontra seu primeiro amor nos tempos de faculdade, Hye-Won. Ela diz a ele que ela gostava dele naquela época. Mais tarde, Joo-Hyuk ajuda um homem no metrô e o homem lhe dá duas moedas. Essas duas moedas fazem com que Joo-Hyuk volte no tempo. Quando Joo-Hyuk acorda, ele se encontra em uma situação totalmente diferente. Ele é casado com Hye-Won e não com Woo-Jin. (fonte: Asianwiki)


Bom, eu comecei a assistir esse dorama por causa do Jisung, claro, já que ele é um dos meus atores favoritos (TOP3) e eu nunca perco uma chance de acompanhar um drama em que ele seja o protagonista. No começo eu fiquei com o pé atrás, achando que o dorama não seria tão bom. Li a sinopse e apesar de ser um dorama sobre viagem no tempo eu fiquei na dúvida se o enredo era mesmo bom.

Quando comecei a assistir o dorama gostei. Fui gostando mais e mais a cada episódio até que fiquei completamente cativada pelo enredo e pelos personagens.


Basicamente, o enredo do drama é sobre um homem normal que tem um trabalho, esposa e filhos. No entanto, ele se sente desgastado e infeliz. No trabalho ele se sente explorado, em casa a esposa não cuida dele e briga com ele o tempo inteiro, e ele ainda tem que cuidar dos filhos pequenos. A vida dele é estressante e difícil. 


É uma vida comum, certo? A maioria dos homens casados hoje em dia vive dessa forma. No entanto, Joo Hyuk pensa que sua esposa é quem está fazendo com que sua vida seja infeliz, pois ela é muito estressada e brava, e ele tem muito medo dela. Então, ele recebe umas moedas de 2006 de um mendigo, e com essas moedas ele consegue voltar no tempo, para a época em que ele teve a chance de escolher com quem iria ficar (a esposa atual ou a garota que ele gostava na época). O interessante é que Joo Hyuk apenas se deixou levar pelo calor do momento, como ele estava se sentindo cansado e infeliz, resolveu mudar tudo. Com uma simples ação ele muda seu destino e ao invés de se casar com a atual esposa ele acaba se casando com outra que ele gostava no passado. Essa mudança aparentemente fez a vida dele melhorar, aparentemente... Por que tudo fica mais complicado quando ele revê sua antiga esposa (Woo Jin) e a nova vida que ela leva sem ele. 


Se Joo Hyuk se arrepende do que fez? Sim, ele se arrepende. Ele percebe que não era sua esposa que o estava fazendo infeliz, e sim ELE que estava fazendo ELA infeliz. No entanto, parece ser tarde demais para querer voltar atrás na sua decisão... E agora? O que vai ser dos dois? Seguirão caminhos separados ou destino vai uni-los mais uma vez?


Sabe, essa história me cativou mesmo. Por que ela mexe com o "destino" de duas pessoas. Eles deveriam se amar de um jeito ou de outro, e fica claro a cada momento que os vemos juntos e acompanhamos sua história do passado e do presente. 

O drama em si não é pesado, é suave e tem um leve tom de comédia dramática. Não faz a gente rir até doer a barriga mas também não faz a gente chorar que nem um bebê. Eu diria que é o tipo de drama que você assiste para relaxar. Não tem muitos clichês mas tem uma vibe muito envolvente. Eu diria que é o tipo de drama que tem tudo na medida certa. É confortável acompanhar. E o casal prota está fazendo um trabalho incrível!

Uma coisa interessante é que esse drama é o substituto de What's wrong with secretary Kim e eu meio que fiquei comparando as duas histórias no começo. Porém é difícil por que são vibes completamente diferentes! Enquanto em WWWSK o casal é mais jovem, ainda descobrindo um amor cheio de desejos e complicações, em Familiar Wife temos um casal mais maduro, mais consciente de seus sentimentos e mais confortáveis um com o outro.   


Jisung está super adorável nesse drama! É incrível como ele se adapta tão bem a qualquer papel que ele assuma. Eu já estou completamente apaixonada pelo Joo Hyuk, mesmo ele sendo desastrado, inconsequente e tendo cometido tantos erros. Ele não é uma pessoa ruim, e é tão amável. 


Eu adoro o jeito que ele olha para a Woo Jin, um olhar arrependido e cheio de amor. Amor e culpa, é uma combinação bonita afinal. Jisung expressa a sinceridade dos sentimentos do personagem de uma maneira magistral. Mesmo sabendo que Joo Hyuk é culpado, não posso deixar de amá-lo, assim como amo seu olhar sincero.

"Depois que ela desapareceu, lamentei por que não sabia o quanto ela era preciosa. Me arrependi, me senti culpado e senti falta dela. Eu sinto muito. Cada palavra que digo não poderá alcançá-la, então apenas vou desejar com todo meu coração a felicidade dela." - Cha Joo Hyuk


Já nossa Woo Jin é uma mulher durona, mas de coração mole. Ela tem uma personalidade brilhante e bonita! Han Ji Min é a atriz perfeita pra esse papel! 


Jisung e Han Ji Min são ótimos atores e eles nos passam os sentimentos dos personagens de uma forma muito sublime e ao mesmo tempo dolorida. Ver as cenas entre Joo Hyuk e Woo Jin faz o meu coração doer um pouco, por que me faz pensar que um casamento pode não dar certo não pela falta de amor, e sim pela falta de comunicação. Às vezes um se doa demais pro outro e acaba escondendo suas dores, enquanto o outro acha que só ele está sofrendo e acaba sendo egoísta sem querer. É difícil viver a dois e construir um relacionamento saudável. 



O drama ainda está em lançamento então não sei o que vem pela frente. Doramas assim costumam ficar mais dramáticos no final, mas eu espero que nada de ruim aconteça. 

Por onde estou assistindo: https://www.doramasmp4.com/familiar-wife/

Bom, pessoal, é isso! Espero que tenham gostado da recomendação! E até a próxima! Bye! 






quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Recomendação de série: The Handmaid's Tale

Olá pessoal! Como vão?

Então, hoje trago para vocês não uma recomendação de dorama ou de anime, mas uma recomendação de série! Na verdade, eu queria fazer uma resenha completa, mas como a série ainda não foi finalizada e eu estava muito ansiosa pra falar dela, resolvi que faria uma recomendação aqui no blog, destacando os pontos fortes dessa obra.




AVISO: Essa série não é recomendada para menores de 18 anos.



Sinopse:

Em um futuro próximo, as taxas de fertilidade caem em todo o mundo por conta da poluição e de doenças sexualmente transmissíveis. Em meio ao caos, o governo totalitário da República de Gileade, uma teonomia cristã, domina o que um dia foi o território dos Estados Unidos, em meio a uma guerra civil ainda em curso. A sociedade é organizada por líderes sedentos por poder ao longo de um regime novo, militarizado, hierárquico e fanático, com novas castas sociais, nas quais as mulheres são brutalmente subjugadas e, por lei, não têm permissão para trabalhar, possuir propriedades, controlar dinheiro ou até mesmo ler. A infertilidade mundial resultou no recrutamento das poucas mulheres fecundas remanescentes em Gileade, chamadas de "servas" (Handmaid), de acordo com uma interpretação extremista dos contos bíblicos. Elas são designadas para as casas da elite governante, onde devem se submeter a estupros ritualizados com seus mestres masculinos para engravidar e ter filhos para aqueles homens e suas respectivas esposas.

June Osborne, renomeada como Offred (De Fred), é a serva atribuída à casa do Comandante Fred Waterford e de sua esposa Serena Joy Waterford. Ela está sujeita às regras mais rigorosas e uma vigilância constante; uma palavra ou ação imprópria de sua parte pode levar a sua execução. Offred, que tem o nome de seu mestre masculino assim como todas as Handmaids, pode se lembrar do "tempo de antes", quando era casada, com uma filha e tinha seu próprio nome e identidade, mas tudo o que ela pode fazer com segurança agora é seguir as regras de Gileade na esperança de que algum dia possa viver livre e se reunir com sua filha novamente. Os Waterfords, principais atores no surgimento da República de Gileade, têm seus próprios conflitos com as realidades da sociedade que ajudaram a criar. (fonte: Wikipédia)


Bom, pessoal, acho que vou começar falando do quanto essa série me chocou. Sim, essa serie me chocou de verdade. The Handmaid's Tale é o tipo de série NÃO recomendada para quem tem estômago ou coração fraco. É uma série violenta e visceral, mas ao mesmo tempo extremamente fascinante. 

Como dito na sinopse, o enredo da série gira em torno de uma mulher, June, que vivia uma vida feliz ao lado de seu esposo e filha, mas de repente teve tudo tirado dela, para servir como um "útero ambulante", uma escrava, numa província bizarra constituída por pessoas de mente doentia, religiosos extremistas que resolveram transformar os EUA numa espécie de condado medieval onde todos os direitos das mulheres foram tirados e agora elas possuem apenas a função de servir seus maridos e gerarem filhos. 


Por causa da infertilidade gerada pela poluição ambiental, cada vez menos crianças nasciam e as que nasciam muitas vezes morriam nos seus primeiros dias. E para resolver esse problema, os extremistas religiosos que passaram a governar o país resolveram criar uma categoria de mulheres chamadas handmaids, elas seriam servas dos maridos e esposas do alto escalão do governo, e seu papel era de gerar filhos no lugar das esposas inférteis. No entanto, como vocês devem estar imaginando, elas não faziam isso por vontade própria. Essas handmaids eram mulheres que viviam suas próprias vidas (algumas até lésbicas), e por serem férteis, foram capturadas e levadas para um "centro de treinamento", onde sofriam lavagem cerebral e torturas constantes para aprenderem a ser as geradoras de filhos. 



Depois de completo o treinamento, a handmaid é levada para a casa de seu "comandante". E lá, durante seus períodos férteis acontece um ritual, onde depois de ler uma passagem bíblica sobre Raquel (a mulher estéril que desejava ter filhos e por isso ofereceu sua serva para ter relações sexuais com seu próprio marido), a handmaid é estuprada pelo comandante diante dos olhos da própria esposa, que não vê outra alternativa além de aceitar e ser cúmplice de tudo isso. 


Bizarro... 

Talvez vocês estejam pensando agora: E que sentido há em assistir esse tipo de coisa repugnante e brutal? 

Digamos que, todas essas polêmicas trazem à tona a verdadeira essência da obra. The Handmaid's Tale é uma série baseada num livro escrito por Margaret Atwood, uma autora canadense. Apesar de não se dizer feminista, Margaret retrata personagens femininas dominadas pelo patriarcado em seu romances. Em suas obras ela mostra a força da mulher mesmo sendo subjugada. Ela coloca em questão também a importância da mulher, e o pertencimento de seu corpo. Para ela, sua ficção é "especulativa", pois mostra algo que poderia sim de fato acontecer, e nos faz refletir a respeito de como a mulher vive no mundo atual. 


Esse feminismo mostrado em Handmaid's Tale é a essência da obra. A força da mulher. E essa força é mostrada de tantas maneiras! 

June, a protagonista, é uma mulher incrível! Aliás, Handmaid's Tale está cheio de mulheres incríveis e inspiradoras! Elas lutam apesar de terem tudo o que amavam tirado delas, elas lutam mesmo que todas as suas forças vitais e esperanças tenham sido dilaceradas! 




Bom, a seguir listei alguns dos meus pontos preferidos da série, confiram:


1 - O romance entre June e Nick 



Bom gente, sendo eu uma romântica sem esperança queria dizer que uma das coisas que eu mais AMO nessa série é o romance entre esses dois! 
A série em si não gira em torno do romance, claro, mas o romance é definitivamente uma das melhores coisas dessa obra! É tanta química, é tanto desejo que deixa a gente sem fôlego! Vocês sabem né, quanto mais perigoso e proibido o romance é, mais interessante ele fica! 






Esses dois não podem ficar juntos, pois June é uma handmaid e ela só pode servir ao seu comandante, e Nick, bom, Nick é o motorista da família e também esconde um segredo. A questão é que se forem pegos juntos, os dois serão mortos e pendurados no muro para servir de exemplo! O romance em si é um "foda-se o sistema, a gente quer ficar junto e vai ficar!"




A cumplicidade que existe entre os dois, a química, a paixão, o desejo, o carinho... É tudo muito lindo de se ver! Além disso, Nick é o grande protetor de June, ele faz tudo por ela! E mesmo ela sendo uma mulher forte, as vezes a mocinha precisa de uma ajudinha né? 




Lembrando que a série em si não prega ódio aos homens, e sim nos traz reflexões a respeito de ideologia, extremismo fanático religioso e o sistema machista estabelecido. 


2 - June, a guerreira! 




Que mulher! Que mulher! 
Queria chamar atenção aqui para a atuação esplêndida de Elisabeth Moss! Que atriz espetacular! As expressões dela são de gelar a espinha! E a personagem que ela interpreta é um furacão! 



A cada episódio a gente vai conhecendo mais a personagem e admirando-a cada vez mais. Não que ela seja perfeita, não que ela seja a mulher maravilha, pelo contrário, ela é humana, ela comete erros, ela luta pelo que ela acredita, ela resiste, ela apenas quer  sair desse inferno e viver a vida por si mesma. 


3 - Serena Joy, do ódio à compaixão 



Essa personagem, que é a esposa do Comandante Fred e vive uma relação complicada com sua handmaid (June), vocês vão odiar, odiar muito! Mas em algum momento vão sentir pena dela também, e logo em seguida vão voltar a odiar. Ela é uma personagem muito complexa. Eu diria que ela é meio doente, por que não é possível que uma mulher tão forte e lutadora como ela tenha se tornado o que se tornou sem ter enlouquecido completamente. E por ser essa personagem complexa, louca e odiável, eu realmente gosto hahahaha 




Ela é perversa, às vezes amável, às vezes um monstro, às vezes uma pessoa que precisa de ajuda. Serena Joy é uma das personagens mais desequilibradas que eu já conheci. 


4 - A luta contra o sistema 



Vale lembrar que apesar de subjugadas e de serem obrigadas a ficaram caladas e submissas, as mulheres de Gilead resistem sim! Não só as mulheres, mas existem grupos que se unem numa resistência contra o sistema, e é muito interessante acompanhar tudo o que acontece e torcer para que juntos eles consigam avançar mais e derrubar pouco a pouco esse novo regime que conquistou o poder a custo de muito sangue inocente derramado. 




Por onde assisti: http://www.fbseries.com/assistir-the-handmaids-tale/

Então pessoal, acho que é isso. Não vou me estender muito mais por que, como eu disse antes, é apenas uma recomendação e não uma resenha. Como essa série ainda terá terceira temporada então espero falar sobre ela futuramente, com mais calma e mais detalhes. De qualquer forma, espero que tenham gostado da recomendação, até mais! 






domingo, 12 de agosto de 2018

Combo filmes Scarlett Johansson: Lucy + A viajante do amanhã (Ghost in the Shell)

Olá pessoal! Olha eu aqui de volta!

Demorei um pouquinho né? Bom, como eu disse na postagem anterior, depois de formada eu precisava procurar emprego e é isso que estou fazendo no momento. Atualmente estou na minha fase de teste numa agência de publicidade, espero que dê certo, não é o meu sonho de emprego mais foi o que deu pra conseguir agora, e é melhor ganhar um dinheirinho do que não ganhar nada né?  hahahaha



Bom, hoje venho fazer duas recomendações de filmes, ambos de ficção científica e ambos tendo Scarlett Johansson como protagonista!


LUCY


Bom, esse filme de ficção científica é de 2014, e foi bastante criticado por abordar um tema "absurdo" e "irreal". É claro que, quando estamos falando de ficção científica, é FICÇÃO científica, né? Ninguém pode dizer que o filme não condiz com a realidade se ele mesmo é do gênero de ficção. Afinal, se fosse pra ver um filme que condiz com a realidade, eu estaria vendo um filme baseado em fatos reais ou um documentário hehehe

Digamos que eu gosto mesmo desse filme já que é a segunda vez que eu o assisto e a segunda vez que eu também o recomendo aqui no blog hehehe 

Basicamente, o filme começa com uma mulher e um homem na frente de um hotel. O homem quer que a mulher, cujo nome é Lucy, faça um favorzinho a ele e entregue uma maleta a um homem que está hospedado nesse hotel. A maleta está trancada e ninguém sabe o que tem nela. A mulher, claro, fica desconfiada da situação. No entanto, ela acaba sendo forçada a entregar a maleta, e acaba se envolvendo na maior enrascada de sua vida.


O homem para quem Lucy deve entregar a maleta é um chefe da máfia coreana (sim, coreana! hahaha) e o que vemos em seguida é um banho de sangue. Lucy é capturada e obrigada a abrir a maleta, que contém um novo tipo de droga, um produto desenvolvido em laboratório que possui um poder avassalador sobre o sistema nervoso do ser humano.


Os mafiosos abrem a barriga de Lucy e colocam um saquinho de drogas dentro dela, desta forma, ela acaba servindo de "mula" para levar a droga para outro país. O problema é que durante a viagem Lucy é agredida e o saquinho de drogas começa a vazar dentro do corpo dela, e isso afeta diretamente suas células, principalmente as cerebrais.



Então, é a partir daí que tudo começa. O enredo do filme trata da seguinte pergunta: E se o ser humano pudesse usar 100% da sua capacidade cerebral? 

No filme, é afirmado que o ser humano normal só usa 10% de sua capacidade cerebral. Se isso é verdade? Provavelmente não, mas estamos falando de um filme de ficção, e é instigante, certo? Nos faz querer saber o quanto o ser humano ainda tem pra evoluir. Será que já usamos toda a nossa capacidade cerebral? E se não usamos, é possível chegar à 100%????


O filme trata o cérebro como um processador de informações. E sabemos que existem muitas pesquisas científicas e teorias a respeito de como usamos nosso cérebro, e se estamos usando todas as funções que ele possui. Por causa da droga, Lucy acaba tendo a oportunidade de utilizar mais da sua capacidade cerebral do que outros humanos.


O que eu entendi do filme é que essa "capacidade cerebral" é mais como se fosse a capacidade de acessar e usar todas as informações contidas no nosso corpo. Por exemplo, nosso DNA, o funcionamento das células, toda as informações a respeito de como o ser humano evoluiu ao longos dos milhões de anos. Seria, neste caso, a informação de como se deu o processo de evolução da vida na Terra. Seria a capacidade de caminhar sobre a nossa linha do tempo e de ter o controle sobre nós mesmos. 

Seria muito interessante poder acessar tudo isso, não acham? Entender como o nosso corpo é, lembrar do dia em que a primeira molécula que compõe o ser humano chegou na Terra, e deu origem aos primeiros seres vivos. Toda essa memória, toda essa informação também daria ao ser humano a capacidade de controlar o seu próprio corpo e o corpo de outras pessoas, além de ondas eletromagnéticas e até mesmo a própria matéria. 





É claro que isso não passa de uma teoria, mas pensem no quão incrível e assustador seria se fosse real! hahahaha

Bom, acho que já dei muito spoiler, certo?

Quem gosta de ação e ficção científica como eu deve ter gostado bastante desse filme. Ele nos instiga bastante, apesar de ser uma "viagem" hahaha Mas o legal de ficção cientifica e de fantasia é isso, certo? Pode parecer absurdo, impossível ou sem noção, mas estimula nossa imaginação e nos faz questionar muitas coisas!


A VIAJANTE DO AMANHÃ (GHOST IN THE SHELL)


Bom, eu lembro que quando esse filme estreou nos cinemas todo mundo o criticava, falavam do "white wash", ou seja, do fato de que a protagonista era americana, branca e não uma asiática, e que isso era injusto e preconceituoso por que a obra em si é baseada no anime/mangá Ghost in the shell, uma obra essencialmente japonesa.


De certa forma eu entendo o descontentamento de muitos fãs por causa disso, mas ao mesmo tempo também compreendo que colocar uma atriz famosa é imprescindível para que o filme alcance grande bilheteria. São negócios, marketing... Isso é o mundo do entretenimento. E no fim, mesmo não sendo fã de Scarlett Johansson, não acho que ela tenha feito um trabalho ruim.


Apesar de eu nunca ter assistido a obra original (anime), achei o filme muito bem feito. A construção de um mundo "cyber punk" parecia tão fascinante! Fiquei encantada com os cenários!

O enredo em si também me conquistou, e falando sobre enredo... Do que se trata mesmo o filme? hehehe

Bom, o filme mostra um mundo no futuro, um futuro Cyber punk, ambientado no Japão, onde já não existe uma separação tão definida entre humanos e máquinas. Seres humanos costumam ser aperfeiçoados com partes mecânicas/sintéticas, e há um experimento ousado em que apenas o cérebro humano é implantado num corpo sintético, tornando a linha tênue entre homens e máquinas ainda mais tênue.


Um cérebro humano implantado num corpo não humano ainda poderia ser considerado humano? Eis a questão.

A protagonista, que é chamada de Major, é uma agente treinada para lutar e matar terroristas. No entanto, algo nela parece diferente. Ela não se sente humana nem máquina. Ela tem o corpo totalmente sintético mas o seu cérebro ainda é humano. Como lidar com isso?


A premissa do filme é muito interessante e instigante, sem falar que ele tem uma vibe muito envolvente, meio obscura e fantástica!

Major, que durante suas missões acaba questionando sua própria existência, tem relapsos de memórias que deveriam ter sido apagadas. E são esses relapsos que dão pistas para suas origens. Quem ela era antes de ser um híbrido humano/máquina?  Durante o filme acompanhamos a sua busca por respostas.


Uma coisa bem interessante da obra é que ela apresenta um conceito/teoria que também foi apresentado em Serial Experiments Lain, de que a mente humana pode ser separada do corpo e pode sobreviver dentro da rede (internet), tornando aquele ser imortal.


Bom, não tenho mais tanto a falar sobre o filme porque se eu fizer isso vou acabar dando muito spoiler e vai perder a graça para quem for assistir pela primeira vez. Eu acho que o filme em si é recomendado para quem não conhece a obra original, por que nos faz querer saber mais e quem sabe dar uma chance ao anime ou ao mangá.

Se vocês quiserem dar uma conferida em mais recomendações de filmes e resenhas aqui do blog, confiram as seguintes postagens: Filmes, Filmes (parte 2)Filmes (parte 3), Filmes (parte 4) e Top 10 filmes de ficção científica

Então pessoal, e isso! Espero que tenham gostado das recomendações! Bye!