Olá pessoal!
Já estava com saudades do blog! Passei uma semana sem dar as caras por aqui rsrs desculpem-me por isso.
Apesar da falta de tempo, não foi exatamente isso que me fez ficar uma semana sem postar nada por aqui. Infelizmente (acreditem se quiser) meu computador e meu netbook foram infectados por um vírus maldito que impede o usuário de acessar qualquer site do google (não só o site de pesquisa, como também o youtube, o gmail e o blogger). Fiquei em desespero, pois uma grande parte dos sites que existem por aí estão relacionados ao google. Toda vez que eu tentava acessar o blog, era como se ele estivesse fora do ar.
Felizmente esse problema foi resolvido para o meu netbook ontem, porém, meu computador ainda está com o vírus (triste...). Hoje será o dia em que eu tentarei de tudo para eliminar esse vírus dele.
Bom, além disso, devo dizer que ando bastante atarefada ultimamente, e por isso as postagens ainda continuarão escassas.
De qualquer forma, espero que estejam ansiosos pela última parte da minha fanfic de Skip Beat!
Finalmente consegui terminá-la e, apesar de não estar muito segura se todos irão gostar, fiquei bastante satisfeita com o final que bolei.
Antes de começar (sei que estou escrevendo demais rsrs), vou indicar o link para o capítulo 194 de Skip Beat em espanhol: clique aqui.
Minha opinião sobre o capítulo 194: Foi surtante! Meu coração foi a mil com aquelas cenas!
Duas coisas me fizeram surtar com o capítulo 194: A primeira (surto menor) foi ver o Shotaro preocupado com a Kyoko do mesmo jeito que ele ficou quando ela estava sendo assediada pelo Reino. Shotaro parece ter uma conexão tão forte com ela que até pressente quando a garota está em apuros rsrs (por isso eu fico tão dividida entre ele e o Ren). A segunda (surto maior) foi ver o Ren "atacando" a Kyoko de forma que ele jamais fez antes (e isso mostra que o Kuon definitivamente está tomando o controle). A cena em que os dois estão em cima da cama e o Ren (Kuon) age de forma ameaçadora e ao mesmo tempo sexy, deixando Kyoko trêmula foi realmente de acelerar o coração. E a cena final chocou todos os leitores, deixando todo mundo morrendo de ansiedade pelo que pode acontecer no próximo capítulo.
Fim dos Spoilers
Bem, agora é o momento de deixar de conversa fiada e começar a fanfic!
Disclaimer: Os personagens, cenários, enredos e situações familiares referidos são de Skip-Beat!, mangá de autoria de Yoshiki Nakamura. Essa história não possui fins lucrativos.
O fogão mantinha suas chamas azuis, que bailavam de forma inconstante.
Kyoko, empolgada, cozinhava os legumes na água quente e cantarolava uma cantiga
de ninar. Ren, por sua vez, estava de pé em frente ao balcão da cozinha e parecia
um pouco constrangido. Sempre cortava a carne em pedaços grandes, e tentava, em
vão, reduzir a pedaços menores. O rapaz não tinha muita habilidade em fatiar a comida,
e Kyoko, percebendo o seu esforço, lhe dava instruções e se mantinha
completamente concentrada em seus afazeres, tentando não reparar no mau jeito
do rapaz. Ela nem sequer percebia que vez em quando, Ren se distraía ao contemplá-la
por alguns segundos, e por isso acabava desviando o corte da faca.
Não demorou muito e um cheiro delicioso se espalhou pela cozinha. Os
estômagos de ambos começaram a reclamar, afinal, já passava das onze e eles
ainda não tinham jantado.
Depois de muito trabalho, a garota dispôs os pratos sobre a mesa da
sala e finalmente o sukiyaki estava pronto para ser degustado.
A pasta de soja garantia um sabor especial que incrementava o tempero
da carne e a leveza dos legumes cozidos. Kyoko estava morrendo de fome, e
devorou o jantar rapidamente. Ren não tinha a mesma empolgação com a comida,
apesar de também estar faminto. O rapaz preferia comer em pequenas porções, e
enquanto degustava o delicioso tempero da carne, continuava observando a
engraçada e bela expressão de Kyoko ao devorar tudo o que via em sua frente.
Quando terminou de comer, a garota finalmente percebeu que estava sendo
minuciosamente observada. Ficou constrangida e pediu desculpas, mas Ren não
aceitou as desculpas, pois segundo ele, Kyoko não estava fazendo nada de
errado, apenas estava com muita fome.
-Quem deveria estar pedindo desculpas sou eu... Fiz você cozinhar
mesmo sabendo que já era tarde da noite, nós poderíamos apenas ter pedido algo
por telefone ou até mesmo comprado comida pronta na loja de conveniência...
Kyoko mostrou uma expressão indignada.
-Ah Tsuruga-san! Você sabe muito bem o que eu acho desse tipo de
comida! Para mim, não existe nada melhor do que comida feita na hora! É muito
mais saudável!
O rapaz riu. Por um momento ele havia pensado que a garota iria ficar
brava com a sua atitude, mas felizmente aquelas palavras ditas por ela lhe
fizeram respirar aliviado. Kyoko percebeu que ele parecia muito mais alegre do
que de costume. Os olhos de Ren reluziam de forma que não parecia mais haver
nenhuma preocupação que pudesse arrancar aquele belo sorriso de sua face.
Porém, enquanto o sorriso brilhante daquele homem iluminava a sala do
apartamento, a apreensão de Kyoko aumentava gradativamente, e apesar do medo
que sentia naquele momento, em sua garganta estavam presas algumas palavras que
ela gostaria de dizer, e essas palavras poderiam causar um grande aborrecimento
em Tsuruga Ren. Seria ela capaz de estragar aquele belo jantar? As palavras já
estavam entre seus dentes, lutando desesperadamente para serem pronunciadas,
enquanto isso, o rapaz a observava silenciosamente, ainda sorrindo, mas com uma
expressão interrogativa na face, procurando adivinhar o que estava deixando
Kyoko tão nervosa.
Silêncio. Ninguém conseguia quebrar aquele silêncio. Ren começava a
ficar apreensivo também. Por que Kyoko estava encarando-o? Ela nunca fazia
isso. Parecia estar prestes a dizer algo, mas no fim, continuava calada. Porém,
ele sabia que algo estava preocupando-a, aquela testa franzida que quase
falava: “tenho uma coisa para dizer, mas não sei como começar...”.
-Tsuruga-san!
Ren, que estava perdido em seus pensamentos, levantou os olhos rapidamente
na direção da garota.
-O quê? Tem alguma coisa que queira me dizer?
Kyoko continuava hesitante e Ren insistiu.
-Mogami-san?
-Tsuruga-san... Sobre o que aconteceu no restaurante antes da
perseguição dos paparazzi... Eu... Eu...
-Mogami-san, tudo o que eu disse foi...
-EU ENTENDI! –Kyoko interrompeu bruscamente.
-Hã? –o rapaz arregalou os olhos de tanta surpresa.
-Tsuruga-san, eu entendi tudo! Quando você me viu no carro com
Shotaro, deve ter pensado que ele poderia ter dito algo que me faria ficar comovida!
Um pedido de perdão ou até mesmo uma declaração de amor talvez! Por isso você
quis me dar uma lição e mostrar que qualquer um poderia fazer uma declaração de
amor como ele! Então você disse que gostava de mim só para testar a minha
reação... Mas não se preocupe, mesmo que Shotaro tivesse dito que me amava e
até mesmo se ajoelhasse aos meus pés, isso não me deixaria nem um pouco
comovida!
Ren ainda tentava digerir tudo que havia escutado. Sua expressão
misturava uma incredulidade que beirava o ridículo. De onde ela tira essas
coisas? – pensou.
-Tsuruga-san, ainda está bravo comigo?
-M-Mogami-san, eu nunca estive... –o rapaz gaguejou.
Ren apoiou os cotovelos na mesa e sustentou a cabeça com as mãos. Seus
dedos se entrelaçavam nos cabelos. O desespero era iminente. Como explicar que
tudo o que ele havia dito era a mais pura verdade? Como explicar que não havia
lição nenhuma? Tsuruga Ren se encontrava em total desespero. Se ele resolvesse
se declarar mais uma vez e Kyoko compreendesse definitivamente seus sentimentos
por ela, o que aconteceria? Certamente a garota ficaria chocada e fugiria
novamente.
-Tsuruga-san? –Kyoko interrompeu mais uma vez os pensamentos do rapaz.
Como esperado, a jovem já estava arrependida de ter tocado no assunto.
Afinal, ela só havia buscado uma explicação para a confissão de Tusuruga Ren
por que seu coração não aceitava que aquilo fosse verdade. Seu coração se
recusava a considerar qualquer mínima possibilidade de romance entre os dois. O
incômodo dentro de si aumentava cada vez mais, e sem que ela percebesse, seu
coração ia ficando mais e mais dolorido. Uma sensação que só aqueles que já
magoaram a quem amam podem sentir.
-P-Perdão...
Ren olhou para ela e percebeu a tristeza que a consumia naquele
momento. Foi então que ele se deu conta de que não precisava se declarar, pois
Kyoko já sabia de seus sentimentos, ela só estava tentando fazer com que ele
negasse o havia dito antes, pois assim evitaria todo o conflito que estava
passando naquela hora. Era uma maneira egoísta de se proteger. Porém, Ren não
negou, apenas ficou calado e em desespero, sem saber como agir naquela
situação. Isso era o que bastava para que Kyoko entendesse a seriedade na
confissão do rapaz.
A garota estava ficando muito deprimida, mantinha a cabeça abaixada e
uma pequena lágrima caiu sobre suas mãos que se apertavam contra os joelhos.
Os dois estavam quietos e tristes.
Ren olhou na direção da janela, que estava com uma pequena fresta
aberta. As cortinas azuis esvoaçavam com o vento, e mais adiante, o rapaz
conseguiu enxergar uma escada de incêndio.
Em um milésimo de segundo, como num estalo, sua mente se iluminou. A
expressão de desespero deu lugar a um sorriso radiante.
Ren se levantou rapidamente e pegou um casaco que estava esparramado
em cima do sofá da sala. Jogou-o na direção de Kyoko.
-Tome, vista isso! Vai estar frio lá fora!
Kyoko olhou para o rapaz sem saber o que estava acontecendo.
-Vamos! –ordenou.
Antes que a garota pudesse colocar o casaco nas costas, Ren já estava
abrindo a janela e colocando as pernas para o lado de fora do apartamento.
-Tsuruga-san! O que está fazendo?
Ren pulou a janela e seus sapatos bateram com força no metal
enferrujado da escada de incêndio.
-Venha logo, ou vai ficar parada aí?
Kyoko ainda estava boquiaberta com a atitude do rapaz. Porém, saiu de
seu transe e resolveu se levantar indo imediatamente em direção à janela.
Colocou a cabeça para fora e sentiu o ar gelado da noite. Apertou o casaco
contra o corpo. Onde estaria Tsuruga-san? Já não estava mais ali. Foi então que
ouviu uma voz que lhe chamava. Olhou para cima e viu a mão do rapaz esticada,
há alguns degraus acima da escada de incêndio.
-Vamos! Me dê sua mão! –falou o rapaz, esticando ainda mais seu braço
em direção à Kyoko.
A garota respirou fundo, tirou os sapatos de salto e tomou impulso,
pulando a janela e batendo seus pés nos degraus enferrujados. Levantou o braço
e segurou a mão de Ren, que lhe ajudou a chegar aos degraus mais altos.
-O que estamos fazendo?
-Não se preocupe, daqui a pouco você vai saber...
Ren olhou para Kyoko com um sorriso orgulhoso de criança sapeca. Os
dois subiam os degraus de mãos dadas, o rapaz ia à frente, sempre guiando Kyoko
e tomando cuidado para que ela não tropeçasse. Eles passavam por diversas
janelas, poucas ainda estavam abertas, e outras revelavam silhuetas através das
cortinas. Finalmente chegaram a ultima janela, e depois de alguns passos, chegaram
ao terraço daquele prédio que tinha doze andares. A caminhada havia sido longa,
pois o apartamento de Ren ficava no terceiro andar.
-Chegamos!
O terraço não tinha iluminação, apenas podiam-se ver as luzes dos
prédios vizinhos e o brilho distante das estrelas. A lua cheia se escondia por
trás das nuvens. Kyoko se admirou ao olhar aquela bela paisagem.
-Aqui em cima é lindo! –disse a garota, observando as estrelas.
-Sim, é mais lindo do que eu imaginei que fosse...
-Tsuruga-san, você disse que nunca tinha vindo aqui, então como soube
desse lugar? –perguntou Kyoko, encarando o rapaz.
-Não sabia... Apenas vi a escada de incêndio e deduzi que ela poderia
levar ao terraço do prédio... Imaginei que pudesse haver um lugar bonito aqui
em cima...
-E acertou! É lindo!
Kyoko deixou seu sorriso iluminar a noite e caminhou de um lado para
outro, observando cada detalhe do lugar, que apesar de simples, possuía uma
beleza incomparável. Não havia nada ali, exceto alguns objetos para reforma,
como tijolos, baldes, pincéis e sacos de areia. As luzes dos apartamentos ao
redor iam se apagando à medida que a noite avançava, deixando para as estrelas
e a lua o glorioso trabalho de esperar pelo nascer do sol. A garota se surpreendeu
quando Ren pediu para que ela lhe fizesse companhia e sentasse ao seu lado. Os
dois ficaram contemplando a beleza e o silêncio da noite, um ao lado do outro,
sentados no chão, no meio do terraço, e já não se lembravam do constrangimento
que há pouco sentiam, pois todas as preocupações estavam indo embora assim como
as luzes que se apagavam.
A lua saiu de seu esconderijo atrás das nuvens e iluminou o céu,
deixando-o num tom azulado e brilhante. Os olhos de Kyoko refletiam os raios do
luar, enquanto Ren a observava com uma serenidade profunda. Ele até ousou tocar
em seu rosto, acariciando-o com as pontas dos dedos. A garota olhou para ele e mesmo
com o coração aos pulos, juntou coragem para retribuir o carinho recostando-se
no ombro do rapaz, fechou os olhos, demonstrando confiança naquele que estava
ao seu lado. Ela já não se importava com o que pudesse acontecer, pois estava
feliz vivendo aquele pequeno instante.
Meia-noite. Talvez em algum momento daquela madrugada, a lua
conseguisse espionar um beijo roubado, ou quem sabe até um beijo recebido de
bom grado. Certamente as estrelas, como boas amigas que são, nunca revelariam o
segredo do casal.
Esse final ficou perfeito! Adorei!
ResponderExcluirAh, o capítulo 194 quase me deu um ataque também... três vezes... Sério, o que foi aquela promessa da Kyoko? Na hora que eu li, fiquei sem reação! Pensei na hora: WTF??
Também fiquei assim quando mostrou Ren e Shoutaro, com esse loiro provocando o Ren. Novamente, WTF você está fazendo, Shoutaro? E a visão do Ren... assustador!
A cena entre Kyoko e Ren foi... simplesmente emocionante! Primeiro, foi os dois meio que se provocando... ai, o celular toca ¬¬' E outra vez, Tsuruga Ren, ou melhor, Kuon, surge e quase me mata de medo tanto quanto deve ter feito com Kyoko... estou desesperada pelo 195! O que será que vai acontecer?
bjos e continue com seu trabalho no blog, está incrível!
Fico muito contente que tenha gostado :)
ExcluirAgradeço o incentivo!